sábado, 14 de julho de 2012

EUA introduzem controle total da Internet

Mesmo se você tem paranóia, tal não significa que não pode ser espiado, pelo menos na Internet. Se tiver uma saúde de ferro, pelos vistos, é espiado de qualquer modo. Se tiver dúvidas, basta conhecer a lista de palavras utilizadas pelo Ministério de Segurança Nacional (MSN) dos Estados Unidos (The Department of Homeland Security) para monitorar sítios e redes sociais na Internet. No sábado passado, o jornal britânico The Daily Mail publicou esta lista, comunicando que o MSN foi obrigado a divulgar este documento após uma exigência da organização de interesse público Electronic Privacy Information Center (Centro Informativo de Proteção da Privacidade na Rede). A lista, composta por centenas de palavras e frases feitas, é impressionante. Seria difícil imaginar que o emprego de tais palavras como “México” ou “China” por particulares no Facebook seja captado por programas especiais. A lista inclui praticamente todo o Oriente Médio e Extremo Oriente – Iraque, Irã, Afeganistão, Paquistão, Iémen, assim como a Coreia do Norte, Colômbia e Somália. O princípio de seleção é compreensível: a lista é dividida em tais categorias como “segurança interna”, “segurança nuclear”, “saúde e gripe aviária”, “segurança de infraestruturas”, “terrorismo” e outras. Compreende-se também a presença de expressões e palavras-chave, tais como “bomba suja”, “reféns”, “sarin”, “jihad”, “Al-Qaeda”. Mas ao lado encontram-se palavras do léxico habitual de qualquer usuário pacífico da Internet – “nuvem”, “neve”, “carne de porco”, “químico”, “ponte”, “vírus”… Pode ficar sob vigilância o autor de um posts sobre o Smart, carro popular na Europa, ou aquele que mencione a história de Caim e Abel. Destaque-se que é monitorizado o próprio termo “rede social”, ligado praticamente a tudo que é utilizado pela rede mundial. Os peritos do Electronic Privacy Information Center consideram que a lista inclui muitas palavras que podem ter sentidos diferentes, o que ameaça as garantias concedidas pela Primeira emenda da Constituição dos Estados Unidos, que proclama a liberdade de expressão. O Ministério de Segurança Nacional aceita em certo grau estas críticas. Segundo o secretário de imprensa do departamento, Matthew Chandler, é necessário considerar os algoritmos de programas de pesquisa. Ao mesmo tempo, em entrevista à edição eletrônica Huffington Post, Chandler declarou que a atividade do monitoramento da Internet se encontra na etapa inicial, sendo voltada para prevenir o terrorismo e controlar cataclismos naturais. Por outro lado, o responsável rejeitou liminarmente as suspeitas de o ministério ter utilizado as suas potencialidades para controlar a dissidência. Contudo, a julgar pela atividade do Electronic Privacy Information Center, nem todos concordam com ele. Ao mesmo tempo, o monitoramento da Internet e das redes sociais seria muito difícil sem a interação com líderes das tecnologias informativas. A Forbs escrevia neste contexto que, pelos vistos, o Ministério de Segurança Nacional tem certos acordos com tais companhias como Google, Facebook, Twitter e outras que permitem obter acesso a alguns programas de computador e controlar a Internet em regime próximo de tempo real. Entretanto, as maiores companhias dispõem de informações gigantescas sobre os clientes de seus produtos. No ano passado, tornou-se pública uma investigação do Wall Street Journal, segundo a qual o Google e a Apple recolhem, como se verificou, a informação sobre a localização de seus clientes não apenas através de gadgetsportáteis, mas também com a ajuda de PC. Segundo a edição, a Apple guarda os dados sobre deslocações de seus usuários através de seus computadores Macintosh ligados à rede Wi-Fi. O Google faz o mesmo através de PC, cujos proprietários entram na Internet através do browser Google Chrome. Como destaca o jornal, as duas companhias declaram que a conservação destes dados é estritamente confidencial e que elas “não têm quaisquer intenções secretas”. Mas tal significa que de qualquer modo que você é espiado. Pergunte-se, contudo, qual será a abrangência geográfica de tais potencialidades deste Big Brother, descritas ainda em 1949 no romance de George Orwell “1984”. Na semana passada, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, declarou que especialistas invadiram o site da Al-Qaeda no Iémen e lá instalaram sua informação. Esta declaração foi qualificada como o primeiro reconhecimento de que os Estados Unidos efetuam operações cibernéticas. Mas, o importante é envergadura global desta atividade, que não reconhece fronteiras e barreiras linguísticas.

Nova droga pode ser uma das causas da “febre zumbie” nos EUA

Nos Estados Unidos, a polícia alerta contra uma nova droga chamada Nona Nuvem, que pode ser uma das causas dos ataques canibais, relata o jornal Daily Mail. Recentemente a mídia informou de vários casos de ataques de canibais nos Estados Unidos. “Rudy Eugene, rosnando para a polícia, continuava a roer o rosto de sua vítima – um homem sem casa. A polícia atirou e matou Eugene” – informa o jornal. O jornal também dá detalhes de outros incidentes. Em Miami, Brandon De Leon, arreganhando-se, ameaçou comer dois policiais. Em Louisiana, Carl Jakno de 43 anos mordeu a vítima no rosto, cortando com os dentes um pedaço de carne. A polícia suspeita que o último tenha consumido a droga Nona Nuvem, o efeito de que leva uma pessoa a se comportar inadequadamente. Os “sais de banho” são uma mistura de duas drogas sintéticas, chamadas metilenodioxipirovalerona (MDPV) e mefedrona. No Brasil, a mefedrona é conhecida como miau-miau e, segundo Reinaldo Correa, delegado da divisão de Prevenção e Educação do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), é utilizada em boates e bares. “Só não podemos apreender, porque a droga não consta como substância proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, afirma. O MDPV é, pasmem, um inseticida agrícola, mas pode ser injetado, causando efeitos alucinógenos. Apesar da proibição em 28 estados dos EUA, o acesso à droga é fácil no país. Pode ser encontrada na internet, em lojas de conveniência e até entre os verdadeiros sais de banho, com sugestivos nomes: Pomba Vermelha, Seda Azul, Zoom, Nuvem Nove, Neve Oceânica, Onda Lunar, Céu de Baunilha e Furacão Charlie. No caso de Rudy Eugene, o canibal de Miami, as suspeitas do uso de “sais de banho” foram levantadas pelo fato de o homem estar completamente nu enquanto atacava a vítima. A droga acelera o metabolismo e provoca um aumento na temperatura corporal. “Quem consome essas drogas tem a sensação de estar queimando por dentro, então se despe, ou tenta se refrescar pulando na água”, disse o médico Paul Adams. “A taxa metabólica vai a 30% acima do normal, e geralmente o usuário apresenta sintomas de desidratação”. Quase um Crimson Head, gente!

Vírus de Computador: Destruição do mundo custa 100 milhões de dólares

Uma epidemia de grande escala, que pode pôr fim àquele “mundo que nós conhecemos”, ameaça a humanidade. Esta declaração foi feita pelo fundador de um dos laboratórios de luta contra os vírus mais famoso na Rússia, Evgueni Kaspersky. A razão dos receios é o vírus Flame, encontrado há pouco em 600 computadores no Próximo e Médio Oriente. Como afirmaram os representantes da companhia Kaspersky Lab, este é o vírus mais forte e complicado entre aqueles que já existiram no mundo. O programa danificante pode interceptar o tráfico, roubar dados e até gravar as conversas. Agora este vírus pode ser criado por muitos países. O projeto foi avaliado por Kaspersky no valor de 100 milhões de dólares.