quarta-feira, 27 de junho de 2012

Os 10 experimentos científicos que ficaram entre os mais cruéis e estranhos da História

Corria o ano de 1962. Tusko, o elefante, vivia tranqüilo no zoológico de Lincoln Park, em Oklahoma, quando Warren Thomas, diretor do zôo injetou-lhe uma seringa cheia de LSD pensando que faria uma grande contribuição à ciência. Depois de alguns minutos, Tusko balançava a tromba para todos os lados, furioso, antes de cair rendido como se tivesse recebido um disparo. Uma hora mais tarde estava morto. Thomas e seus colegas concluíram então que “… os elefantes são altamente sensíveis aos efeitos do LSD”. 40 anos depois o pobre Tusko foi reconhecido por seu lugar na história da ciência, com o primeiro lugar na lista dos experimentos científicos mais estúpidos da história, compilados pela revista New Scientist. Confira: 1. O elefante e o ácido. Este é o comentado anteriormente no qual Warren Thomas injetou 297 mg de LSD num elefante, que é 3 mil vezes a dose humana. Queria saber se com esta droga alucinógena podia induzir ao “musth”, um estado dos elefantes que acontece uma vez ao ano, quando têm um incremento da excitação sexual, o que os torna muito agressivos.O resultado foi um desastre, já que matou o elefante. Alegaram em sua defesa que não esperavam que pudesse acontecer isso, já que eles também tinham provado o ácido. Bando de loucos!!! 2. Terror nos céus Também nos anos 60, dez soldados num treinamento de vôo foram informados pelo piloto de que o avião não funcionava bem e teriam que pousou no oceano. Depois deu-lhes um formulário do seguro de vida antes do acidente, para que o exército não fosse responsável pelas mortes ou ferimentos.Mas na realidade aquilo era nada mais que parte de uma experiência, não tinha acontecido nada com o avião, senão que um grupo de cientistas queria saber se os soldados cometeriam mais erros ao preencher um formulário se sua vida estivesse em perigo. 3. Cócegas Nos anos 30, o professor de psicologia Clarence Leuba, de Ohio, acreditava que o riso não era algo nato, ele cria na hipótese de que as pessoas aprendiam a rir quando alguém lhe faziam cócegas. Tentou comprová-la em seu próprio filho, proibindo que toda a família fizesse cócegas na criança quando este nasceu. Mas a experiência resultou frustrada quando descobriu a sua esposa brincando com o menino que ria sem parar somente com as palavras e brincadeiras da mãe. Leuba, não desistiu e voltou a provar com sua irmã… 4. Caras pintadas e ratos sem cabeça Em 1924 Carney Landis, da Universidade de Minnesota, quis pesquisar as expressões faciais de desgosto. Para poder exagerar as expressões, desenhou linhas nos rostos dos voluntários com um rolha queimada, antes de pedir para que eles cheirassem amoníaco, que escutassem jazz, que olhassem fotografias ou colocassem a mão num balde cheio de sapos.Depois pedia ao voluntário que decapitasse um ratinho. Apesar de que todos duvidavam, e alguns amaldiçoavam ou choravam, a maioria aceitava fazer, mostrando o quão fácil é que muitas pessoas se inclinam ante a uma autoridade. Boese contava:”Parecem membros de um culto preparando-se para fazer um sacrifício ao grande deus da experiência”. 5. Os mortos vivos Robert Cornish, da Universidade da Califórnia, acreditava, nos anos 30, que tinha descoberto uma forma de fazer levantar os mortos. A experiência incluía um aparato para fazer circular o sangue, enquanto adrenalina e anticoagulantes eram injetados na corrente.Depois de “aparentes sucessos” experimentando com cães estrangulados, conseguiu um prisioneiro condenado a morte, Thomas McMonigle. Mas o estado da Califórnia negou a permissão a Cornish, por medo que tivessem que liberar McMonigle se a técnica funcionasse. 6. Comida de unhas subliminar Em 1942, Lawrence LeShan tentou influenciar a um grupo de jovens de forma subliminar para que deixassem de roer as unhas. Enquanto dormiam, tocava um disco com uma voz dizendo: “Minhas unhas são terrivelmente amargas”. De tanto tocar o toca-discos, caro para a época, se quebrou, assim que ele mesmo dizia a frase todas as noites, a noite inteira. A experiência parece ter funcionado, já que no final do verão 40% cento dos jovens tinha deixado de roer as unhas. 7. Perus fêmeas com cabeça no pau Martin Schein e Edgar Hale, da Universidade de Pensilvânia, dedicavam-se a estudar o comportamento sexual dos perus lá pelos anos 60. Descobriram que as aves não são muito exigentes à hora de escolher o parceiro. Estranho é como chegaram a essa conclusão: pegaram uma fêmea e foram cortando partes do corpo até que o peru macho perdesse o interesse. Inclusive quando somente restava a cabeça espetada num pau, os perus machos ainda estavam lá doidões e excitados. Sadismo animal? 8. Cães de duas cabeças O cirurgião soviético Vladimir Demikhov criou um cão de duas cabeças em 1954. Uniu a cabeça de um cachorrinho ao pescoço de um pastor alemão. A segunda cabeça podia tomar leite, conquanto não precisasse, mas o fato era que a mesma jorrava pelo pescoço, já que o esôfago não fora conectado. Ambos animais morreram por culpa da rejeição de tecidos, mas isso não deteve a Demikhov para criar outros 19 animais bicéfalos nos seguintes 15 anos. 9. O doutor que tomava vômitos Segundo Stubbins Firth, médico de Filadélfia em 1800, a febre amarela não era uma doença infecciosa, e o comprovou em si mesmo. Primeiro jogou vômito em feridas abertas, depois tomou-o. Não ficou doente, mas não porque a febre amarela não fosse infecciosa. Depois foi descoberto que devia ser injetada à corrente sanguínea, que costumava ser pela picada de um mosquito. 10. Olhos bem abertos Ian Oswald, da Universidade de Edimburgo, quis estudar condições extremas para fazer dormir em 1960. Para isso pôs fita nos olhos dos voluntários enquanto colocava um banco de lâmpadas flash a 50 cm na frente deles, e também prendia eletrodos a suas pernas por onde a administrava choques elétricos. Em conjunto colocava música num volume muito alto.Os três sujeitos da experiência dormiram em 12 minutos. Oswald especulou que a chave de tudo era o estímulo monótono e regular…

sábado, 23 de junho de 2012

Rússia desenvolve arma eletromagnética para criar Zumbis

O ultimo episódio da possível futura série reality show de puro terror foi dada no anúncio feito na semana passada por Anatoly Serdyukov, ministro de defesa russo, sobre o desenvolvimento de uma nova arma eletromagnética que atacará diretamente o sistema nervoso central do alvo. Por sua vez, o presidente russo Vladimir Putin confirmou a notícia e assegurou que se trata de “…alucinantes pistolas psicotrônicas que efetivamente podem transformar pessoas em zumbis” (sic). Segundo parece o dispositivo funcionará a partir de ondas de baixa freqüência que dirigidas para uma pessoa podem afetar suas células cerebrais, com o suposto objetivo de conseguir um tipo de controle mental. ”Sistemas de armas de alta tecnologia como estas podem ser comparadas em efeitos às armas nucleares, mas serão mais aceitáveis em termos de ideologia política e militar”, comentou Putin a respeito. Arma desenvolvida para matar Zumbis E não é que já tem gente de olho nesse mercado? Pois é, uma empresa de armamentos embarcou nessa viagem e lançou uma arma destinada a isso mesmo que você imaginou: matar zumbis! O “zombie defender” (algo como “protetor contra zumbis”, em tradução livre) até parece uma daquelas armas de brinquedo que usamos nos fliperamas, com detalhes gosmentos em verde e tal, mas ela funciona de verdade, nos calibres 45,454 e 410. ( própria para estourar cabeças de zumbis) Apesar da aparência divertida, ela é fabricada pela Taurus e promete fazer um grande estrago onde atingir, deixando qualquer um que estiver “walking”, bem “dead” depois de levar um tiro dela.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

As 4 teorias sobre o que havia no Universo antes do Big Bang

Você, se tem qualquer interesse pela Ciência e pelo mundo e universo que vive, já deve, em algum momento da sua vida ter feito a pergunta: “Se o inicio do Universo é o Big Bang, o que existia antes do Universo existir?”. A explosão que deu origem ao Universo aconteceu bem aí, no lugar onde você está agora. Não é brincadeira, mas um fato científico: no momento do Big Bang todos os lugares estavam no mesmo lugar, ocupando um espaço bem menor que o pingo deste i. Fora desse minipingo não havia nada. E ainda não há. O Universo continua sendo só a parte interna do Big Bang. Não há nada lá fora. Nem tempo: passado, presente e futuro só existem aqui dentro. Ou pelo menos é o que presumimos! Difícil de compreender, mas é a verdade: o dia do seu nascimento, do seu casamento e do seu funeral já estavam de alguma forma impressos naquele pingo de i. E continuam, em algum lugar do tecido cósmico. Fora dele é o “antes do Big Bang” – um limbo fora do alcance da ciência, ou da imaginação. Até por isso a maior parte dos cientistas acha perda de tempo pensar nesse limbo. Mas não faltam pesquisadores com ótimas teorias sobre o que existe lá fora, sobre o que teria acontecido antes de o próprio tempo existir. E essas ideias vêm com um bônus: uma revolução filosófica, capaz de mudar tudo o que você pensava sobre a existência. Seja lá o que for que você pensava. Confira esse post que demonstra as 4 hipoteses para o que havia antes do Big Bang: 1. Um outro Universo No início, tudo estava tão espremido, mas tão espremido, que não tinha tamanho nenhum. O embrião do Universo tinha dimensão zero. É o que chamam de “singularidade”. E além da singularidade a ciência não consegue enxergar. O momento em que esse ponto começou a se expandir ficou conhecido como Big Bang. Na verdade, não teve “Bang”, porque a expansão não fez barulho – não existe som no vácuo e, pior, essa explosão que foi sem nunca ter sido não aconteceu nem no vácuo, mas em lugar nenhum. Nós estamos dentro dela agora. Desde lá o Universo se propaga como se fosse uma bexiga enchendo num ambiente além da imaginação. Um “lugar” aonde não dá para você ir, porque não existe espaço para o acolher. Você não “cabe” ali. O tempo também não existe lá. Seu relógio ficaria congelado. É o nada total. Absoluto. Rua do Bobos, número zero. Seja o fim do tempo, seja a singularidade, que comprime toda a existência num espaço de dimensãozero, tudo parece uma abstração sem sentido. Mas não. Para começar, as singularidades existem hoje mesmo. E são mais comuns do que parecem. Há um monte delas acima de nós agora mesmo. Dez milhões só na nossa galáxia. É que você as conhece por outro nome: buracos negros. Esses ralos cósmicos que sugam tudo o que aparece em seu caminho são basicamente pontos onde a força gravitacional é infinita. Para entender melhor um buraco negro, o melhor jeito é aprender a receita para construir um. Primeira parte: pegue 1 milhão de planetas Terra e funda todos eles até formar uma bolona, com massa equivalente à de 3 Sóis. Quanto maior a massa de alguma coisa, maior a gravidade. No caso da nossa bola, ela teria uma força gravitacional tão poderosa que nada teria como ficar em sua superfície sem começar a ser tragado para dentro do solo. Até a própria superfície começaria a ser engolida. Isso realmente acontece com as estrelas gigantes, bem maiores que o Sol, quando elas morrem. Nesse processo digestivo, a bola vai diminuindo de tamanho e fica cada vez mais densa. A força gravitacional também se concentra, puxando mais matéria ainda para o centro da bola. Uma hora a gravidade vai ter sugado tudo. Mas não vai deixar de existir. Será um ponto de dimensão zero. Uma singularidade. Além daí, a ciência não consegue enxergar. Não dá para saber o que acontece “do outro lado” de um buraco negro. Aliás, perguntar isso é tão absurdo quanto questionar o que havia antes do Big Bang. Por causa do seguinte: grosso modo, quanto maior é a gravidade, menor é a velocidade com que o tempo passa para você. Se pudesse ficar ao lado de um buraco negro sem ser estraçalhado, um segundo ali equivaleria a zilhões de anos para quem ficou na Terra. Caso você entrasse em um e pudesse sair, veria que, lá fora, o Universo já teria acabado, mesmo que tivesse durado para sempre. Um buraco negro é o fim do tempo. Olhe para o céu e fite o centro da galáxia, onde vive mesmo um buraco negro gigante. Você estará vendo um ponto onde o tempo não existe mais. A semelhança entre o interior de um buraco negro e o Big Bang é tão violenta que qualquer criança se sentiria tentada a dizer que, no fundo, eles são a mesma coisa. Alguns físicos também. É o caso de Lee Smolin, do Perimeter Institute, no Canadá. Diante de tantas coincidências, ele propôs o seguinte no final dos anos 90: que a singularidade de onde viemos era nada menos que a singularidade de um buraco negro de outro Universo. O Big Bang foi o começo do tempo e do espaço, certo? No interior de um buraco negro o tempo e o espaço acabam. A ideia de Smolin, então, é que estamos do outro lado de um buraco que existe em outro Universo. Sendo assim, nosso Cosmos tem um pai, um avô… E filhos, nascidos de seus próprios buracos negros. Segundo Smolin, os universos-filho herdam as características cosmológicas dos universos-pai, mas com pequenas variações. Ele não tirou isso da imaginação, mas daTeoria da Evolução. Darwin mostrou que seres vivos nascem com mutações que podem melhorar ou piorar suas chances de deixar descendentes. Essas variações podem fazer surgir mais buracos negros ou menos dentro do universo-filho. Nisso, os Universos mais aptos – ou seja, os que criam mais buracos negros – se reproduzem mais. E compõem a maior parte da população de Universos. Se Smolin estiver certo, quem olhasse esse conjunto de Universos do lado de fora veria uma grande árvore da vida, como as que decoram esta página. Uma boa teoria para o que havia antes do Big Bang. Mas ela não responde o que teria dado origem ao suposto “primeiro universo”. Para isso, temos que ir mais longe. Ao item 2. 2. Choque de titãs Com vocês, a Teoria das Supercordas. Resumindo bem, ela diz o seguinte: todas as partículas fundamentais (as indivisíveis, que compõe o átomo) são cordinhas vibrantes. Se vibram em um certo “tom”, dão origem a um tipo de partícula – um elétron, por exemplo. Em outro tom, geram um quark… E por aí vai. Até compor o punhado de partículas que forma todo tipo de matéria e energia que há por aí. Para que isso aconteça, segundo a teoria, as cordas precisam vibrar em mais dimensões do que as 3 de espaço que conhecemos, caso contrário não atingem os tons que eles imaginam. E esse é o ponto: ateoria das cordas abre as portas para dimensões extras. No finalzinho do século 20, cientistas partidários da teoria propuseram um novo modelo para o Big Bang com base nessa ideia de outras dimensões. Funciona assim: antes da grande explosão, o que havia eram espaços tridimensionais vagando sem nada dentro numa 4ª dimensão. Imagine os dados aí em cima como se eles fossem esses espaços – ou “membranas 3D”, como chamam os físicos. Eles vivem uns ao lado dos outros, no condomínio tranquilo da 4ª dimensão. Ninguém interfere na vida de ninguém, já que todos têm seu espaço tridimensional próprio. (cada um no seu cubo, hehe). Mas, de tempos em tempos, acontece um evento de dimensões cósmicas: esses espaços se trombam. A batida enche de energia o ponto da colisão. E ele explode em todas as direções dentro de uma das membranas 3D. Seria basicamente o que conhecemos como Big Bang. Mas nesse caso ele não teria vindo do nada. Seria o filhote de um choque de titãs cósmicos. Isso torna a origem de tudo um evento tão banal quanto um tropeção, possível de acontecer a qualquer momento. O problema: comprovar a existência das dimensões extras é hoje tão impossível quanto saber o que acontece dentro de um buraco negro. Como diz o físico Paul Davies: “Talvez os teóricos das cordas tenham tropeçado no santo graal da ciência. Mas talvez eles estejam todos perdidos para sempre na Terra do Nunca”. Hora de ir para uma terra ainda mais misteriosa. 3. País das maravilhas Há chances de um evento bizarro acontecer neste momento: o computador atravessar o seu crânio. Isso é uma afirmação séria, do ramo científico mais comprovada – e mais difícil de entender – de todos os tempos: a física quântica. Apesar de ostentar o título de vertente mais esquisita e anti-intuitiva já concebida pela ciência, a física quântica ganha em exatidão de qualquer outra. Se o objetivo é descrever o comportamento de zilhares de partículas subatômicas fervilhando freneticamente a uma temperatura 10 trilhões de trilhões de vezes superior à do Sol, é quase impossível não usá-la. Ela funciona como uma espécie de superzoom em espaços menores que o núcleo de um átomo. Mas, às vezes, tem um efeito tão devastador quanto uma câmera de alta definição em um rosto cheio de rugas: revela todos os detalhes “deselegantes” que se escondem no interior da matéria. No mundo quântico, partículas surgem do nada e desaparecem. Esse micromundo é oscilante, assimétrico, caótico, descontínuo, imprevisível. Uma terra sem lei. Ou melhor, uma terra com uma única lei: a da probabilidade. Por isso, existe uma probabilidade não apenas de o computador atravessar sua cabeça mas de qualquer coisa acontecer. Um elefante aparecer na sua cozinha, por exemplo. Elefantes só não se materializam em cozinhas porque os efeitos quânticos acabam diluídos no mundo macroscópico. Muitas partículas teriam que surgir do nada, e em sincronia, para formar um elefante! É algo tão improvável que não merece consideração. Mas imagine o seguinte: o Universo inteiro é um megacassino onde cada partícula subatômica é uma roleta girando. Para ganhar algo no cassino, é preciso que, em um pedacinho do Cosmos, todas as roletas – e haja roleta: há 1 seguido de 100 zeros partículas no Universo! – tirem o mesmo número. Completamente impossível, não? A resposta seria sim, não fosse um detalhe importante: estamos tratando de escalas de tempo bem maiores que os 13,7 bilhões de anos do nosso Universo. Segundo os teóricos da física quântica, dependendo do tempo que se passa jogando, é possível que o resultado das roletas da flutuação quântica gere algo surreal: uma bolha de matéria e espaço que se expande rapidamente até se desprender do tecido original. Ou seja, acontece um Big Bang. Se as roletas quânticas derem sorte no novo Universo, nasce outro dentro dele. E assim, basicamente ao acaso, vão pipocando Universos, cada um confinado às próprias dimensões de tempo e espaço. Tudo isso soa esquizofrênico, é fato. Como assim partículas que somem, reaparecem e oscilam sem parar? O que causa isso nelas? Com a palavra, o físico David Deutsche: “Infinitos universos paralelos”. Segundo ele, a interação com partículas de outros Universos na escala subatômica é a única explicação plausível para a espécie de chilique eterno que assola o mundo quântico. O que havia antes do chilique? Deutsche não arrisca uma resposta. O que ele e outros físicos fazem é buscar sentido para a ideia dos Universos paralelos. E chegaram a uma hipótese insana: a de que vivemos neles. Assim: neste Universo você continuará lendo este texto daqui a um minuto. Num Universo paralelo, você achará melhor ir tomar um café. Aí, no momento que você decide se vai se levantar ou continuar lendo, sua consciência vai para o Universo que contém a realidade escolhida. Uau. Bom, só esperamos que, em algum lugar, exista um Universo com a resposta definitiva para o que havia antes do Big Bang. Mas cuidado: ela pode ser aterradora também. Como a do item 4. 4. Uma máquina O Universo tem prazo de validade. Em alguns trilhões de anos, todas as estrelas vão ter se apagado. E tudo será um breu. Isso coloca uma questão: o que nossos descendentes vão fazer para escapar desse fim? A única resposta: construir um novo Universo, artificial. Uma simulação estilo Matrix, em outro tempo e outro espaço. Mas espera aí: e se já estivermos num Universo artificial agora? É que de duas uma: ou somos a primeira civilização inteligente e vamos construir nosso simulador de Universo um dia ou já estamos em um, feito em algum Cosmos que precedeu o nosso. “A probabilidade de estarmos vivendo dentro de uma simulação é próxima de 100%”, diz o filósofo Nick Bostrom, da Universidade de Oxford. Mas fica o conselho dele: “Qualquer um que mude a vida por causa disso se tornará um maluco solitário”. Tão maluco e solitário quanto este sujeito, o nosso Universo. Bônus: Teoria da Escala Infinita Quarks e Léptons , você está familiarizado com esses nomes? Eles são as partículas fundamentais , responsáveis por formar tudo que conhecemos, de acordo com o modelo padrão apresentado pela Física de partículas atualmente. Uma partícula elementar é uma partícula da qual outras partículas maiores são compostas. Por exemplo, átomos são feitos de partícula menores conhecidas como elétrons, prótons e nêutrons. Os prótons e nêutrons, por sua vez, são compostos de partículas mais elementares conhecidas como quarks. Os quarks permaneciam como partículas fundamentais e isso era inquestionável até alguém descobrir um detalhe que ninguém esperava. Segundo pesquisadores do Laboratório Nacional do Acelerador Fermi (Fermilab), nas proximidades de Chicago, Estados Unidos, o quark pode não ser a menor partícula de matéria. Parece que ele é formado por algo ainda menor. Até hoje se acreditava que o quark, dentro dos prótons, era o bloco fundamental de tudo o que existe. Mas a equipe liderada por Melvin Schochet e Giorgio Bellettini, provocou violentíssimas trombadas destruindo partículas subatômicas. E, em vez de topar com os quarks, inteiros e indivisíveis, encontrou “caroços” diferentes. Das duas, uma: ou o quark se misturou a outra partícula e se tornou irreconhecível, ou se quebrou em partes ainda menores. Aí é que está o problema: se o quark não for a menor parte da matéria, toda a estrutura de teorias e observações sobre a qual está montada a Física há 40 anos está ameaçada de ruir por terra. “Não há nada que comprove essa idéia”, comentou Arthur Maciel, físico brasileiro que faz parte de outra equipe do Fermilab. Os próprios descobridores são cautelosos. Segundo eles, ainda é cedo para tirar qualque conclusão definitiva. Porém isso nos leva novamente ao problema da escala infinita. Poderia haver sempre algo menor que forma algo maior? Dessa maneira podemos supor que o próprio universo é apenas uma pequena parte de uma coisa infinitamente maior. Podemos levantar também outra suposição que , se existe sempre algo menor, cada atomo poderia abrigar o seu próprio universo em uma escala infinitamente reduzida o qual não somos capazes de detectar. A escala se torna um grande problema para Ciência, pois como dito anteriormente, se for comprovado a existência de “blocos” que constituem os quarks , muitas teorias cairiam por terra, o que faria muitos cientistas ficarem malucos instantaneamente. FONTE: SUPERINTERESSANTE

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Kit anti-vampiros do século 19 é vendido em leilão

Um kit anti-vampiro autêntico completo, feito em torno do ano 1800, foi vendido em um leilão nos EUA por $14.850, cerca de R$ 33.700. Pode parecer caro para mim e para você, mas não dá para colocar um preço na habilidade de acabar com um vampiro como Bento Carneiro ou o Tom Cruise. A caixa portátil feita em nogueira e contém: Cruz Bíblia Pistola com balas de prata (caso você encontre um lobisomem por acidente) Óleos bentos Água benta Velas Alho Terríveis estacas de metal e madeira, incrustados com uma cruz,para infligir dor adicional no dentuço. Todos os objetos do leilão faziam parte dos bens de Jimmy Pippen. Segundo o Gizmodo ou o cara era um maluco de pedra, ou ele sabia de algo que nós não sabemos. Seja lá qual for o caso, vou fazer um para mim. Só por precaução. [Antiques via Gizmodo]

sexta-feira, 15 de junho de 2012

A Mensagem de Arecibo: Quando enviamos um sinal e quando recebemos uma resposta

O maior rádio telescópio do mundo que fica em Arecibo está situado numa cratera de um vulcão extinto e é a principal ferramenta de procura de vida extraterrestre. É controlado pelo SETI (Search for Extra-Terrestrial Intelligence – em português, Procura de Vida Extra-Terrestre Inteligente). Ora bem, ele está ligado 24 horas por dia, apontado a galáxias como a nossa na esperança de um contacto. Em 1974, o SETI decidiu enviar uma mensagem através do radiotelescópio, contendo informação sobre nós e sobre o nosso planeta. Este sinal foi direcionado para o agrupamento globular estelar M 13, que está a aproximadamente 25.000 anos-luzde distância, e possui cerca de 300.000estrelas na Constelação de Hércules. A mensagem foi transmitida exactamente em 16 de Novembro de 1974, e consistia-se em1679 impulsos de código binário que levaram três minutos para serem transmitidos na frequência de 2380 Mhz. Como funcionava o sinal 1679 dígitos Escolheu-se enviar 1679 dígitos pois esse número é um número semiprimo, isto é, o produto de apenas dois números primos. No caso, 1679 é o produto de 23 e 73. A ideia foi escolher um semiprimo para que um eventual receptor pudesse deduzir que os sinais formam uma matriz bidimensional. Codificação Com o objetivo de entender a mensagem codificada na transmissão, é essencial compreender o código binário. Ele é actualmente muito mais simples que a nossa base 10, o sistema decimal. Onde na base 10 nós contamos de 1 até 9 e depois elevamos 1 em colunas de 10′s e começamos novamente em colunas unitárias, até termos 9 na coluna dos 10′s e começamos novamente com as unidades. Então temos que carregar 1 dentro das colunas dos 100′s e começar novamente nos 10′s e nas colunas unitárias e assim por diante. No sistema binário cada coluna sobe em potência de 2, ainda que as colunas são unidades, 2′s, 4′s, 8′s, 16′s etc. Porque nós podemos agir em 1′s e 0′s, nós rapidamente movemos acima as colunas – porque assim que excedemos 1 nós corremos na próxima coluna. Descodificando a mensagem original Números 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ---------------------- 0 0 0 1 1 1 1 00 00 00 0 1 1 0 0 1 1 00 00 10 1 0 1 0 1 0 1 01 11 01 X X X X X X X X X X A mensagem original compreendia diversas “secções”, cada uma representando um particular aspecto da nossa civilização. No topo havia a representação binária do número um até o número dez, mostrando os números oito, nove e dez como duas colunas. Isto mostra a qualquer um que decifrar a mensagem que nós podemos especificar que números grandes demais para serem escritos numa linha podem ser elevados à potência. DNA Elementos 1 6 7 8 15 ---------- 0 0 0 1 1 0 1 1 0 1 0 1 1 0 1 1 0 1 0 1 X X X X X A próxima secção contem os valores binários 1, 6, 7, 8 e 15 que indicam os números atómicos dos elementos primáriospara a constituição da vida na Terra: Hidrogénio (H), Carbono (C), Nitrogénio (N), Oxigénio (O) e Fósforo (P) respectivamente. Nucleotídeos Deoxirribose Adenina Timina Deoxirribose (C5OH7) (C5H4N5) (C5H5N2O2) (C5OH7) Fosfato Fosfato (PO4) (PO4) Deoxirribose Citosina Guanina Deoxirribose (C5OH7) (C4H4N3O) (C5H4N5O) (C5OH7) Fosfato Fosfato (PO4) (PO4) A seção maior das três colunas, representa as fórmulas para os açúcares e bases para os nucleotídeos do DNA. Dupla Hélice 11 11 11 11 11 01 11 11 1111 1111 1111 0111 1111 1011 0101 1110 (binário) 01 = 4,294,441,822 (decimal) 11 01 11 10 11 11 01 X Abaixo disto, havia a representação gráfica da nossa “dupla hélice” do DNA ao lado de uma “barra vertical” que indica o número dos nucleotídeos no DNA. Humanos ^ | | | X011011 111111 esq: X0111 dir: 110111 111011 | 111111 | 110000 v 1110 (binário) = 14 (decimal) 000011 111111 110111 111011 111111 110110 (binário) = 4,292,853,750 (decimal) Diretamente abaixo da dupla hélice do DNA está uma pequena representação de nós, humanos, com um corpo e dois braços e duas pernas (como um homem esticado). Na direita está um valor binário da população da terra. Isto pode ser calculado como 4,29 bilhões, que era a população mundial aproximada nos idos de 1974. No lado esquerdo da forma humanóide existe um número binário correspondente à altura do ser humano. Pelo fato de não podermos usar “medidas humanas” (como pés e polegadas) a altura é representada em “unidades de comprimento de onda”. Como mencionado antes, a atual mensagem foi transmitida em 2.380 MHz. Para converte-la no seu comprimento de onda nós dividimos por 300, para obter um comprimento de onda em metros. 300 / 2380 = 0,12605042 m = 12, 6 cm. Esta é nossa “unidade de comprimento de onda” Do código para a altura de um humano, nós podemos ver que o valor é 1110 em binário, ou 14 em decimal. Se multiplicarmos 14 pela nossa unidade de comprimento de onda (12,6) nós obtemos 176,4 cm, ou aproximadamente 1,76 m que é a altura média dos humanos. Planetas Terra Sol Mercurio Vênus Marte Jupiter Saturno Urano Neptuno Plutão Na próxima secção está a representação simplificada do nosso Sistema Solar — onde nós vivemos Ele mostra o Sol e nove planetas, numa representação aproximada de tamanhos. Deixando representado que o terceiro planeta — a Terra - é significativo em relação aos outros. Radiotelescópio duas linhas do fundo: 100101 <--- 111110X ---> 100101 111110 (binário) = 2,430 (decimal) A última seção indica a origem da mensagem por si própria.O rádio telescópio de Arecibo, que é a estrutura curvada. Abaixo disto, nas ultimas duas linhas da mensagem, outro número binário. Desta vez é 100101111110 (cortado em duas linhas no centro) e igualado a 2430 em decimal. Novamente, usando nossa universal “unidade de comprimento de onda” nós obtemos: 2430 x 12,6 cm = 30.618 cm (306,18 m) ou aproximadamente 1.000 pés, que é o diâmetro do prato da antena de Arecibo. Quando supostamente recebemos a respostas Em 21 de agosto de 2001 (26 anos e 8 meses depois), foram encontrados dois círculos nas plantações (crop circles em inglês) perto do radiotelescópio de Chilbolton, Hampshire, UK. Geralmente esses desenhos nas plantações são atribuídos aos artistas de círculos (circlemakers em inglês), que usam apenas tábuas para pisar nas plantas. Apesar das controvérsias, um desses círculos lembrava muito a mensagem enviada em 1974, porém, havia algumas particularidades no mesmo. O documentário Thrive aponta esse crop circle como um dos “reais” e explica a comparação os dois códigos Em resumo, a resposta dada significa: A base da nossa matemática permaneceu a mesma; Os elementos primários para a vida foram mudados, mantendo todos os enviados e anexando o silício; A composição dos nucleotídeos permaneceu; Foi representado um DNA diferente do nosso; O número de nucleotídeos tambem é diferenciado do nosso; A anatomia enviada mostrava um ser abaixo da estatura humana e com uma grande caixa craniana; A população representada era superior à da Terra; A localização da suposta raça alienígena fora representada como um conjunto de seis planetas, que orbitavam uma estrela menor que o Sol A representação do Radiotelescópio de Arecibo fora trocada por outra muito mais complexa (a forma já fora vista em outro círculo inglês, no mesmo local, em 2000). (fotografia do Crop Circle da resposta à mensagem de Arecibo) A mensagem foi enviada tendo em conta que o código binário é universal e fácil de compreender. Daí a demora a receber-mos a resposta (26 anos depois). Um dos fatos mais intrigantes é que alguns crops circles anteriores e posteriores a resposta parecem um projeto para nós construirmos um comunicador, como o demonstrado na mensagem, que aparentemente deve ser mais eficiente. O que leva a conclusão de que os verdadeiros crop circles não são feitos por OVNI’s e sim por uma tecnologia própria para isso. Seria mais fácil se eles mandassem tudo escrito numa folha de papel…. se bem que “papel” é uma invenção nossa, daí a importância de criarmos um comunicador de tecnologia semelhante. Isso facilitaria muito a comunicação e traria tranquilidade aos fazendeiros que poderiam dormir em paz. E você, o que acha do caso? Dê a sua opinião. Fonte: 1 2

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Galáxias se conectam através de um túnel de gás

Duas galáxias próximas à nossa possuem um túnel de gás hidrogênio que dá a impressão de que elas estão conectadas. O par é formado pela galáxia de Andrômeda, ou M31, e a Triangulum, ou M33, há 2,6 e 3 milhões de anos-luz de nós, respectivamente. De acordo com os cientistas, a estranha formação provavelmente surgiu com o encontro das duas, há alguns bilhões de anos. Pesquisas de 2004 foram muito criticadas quando os cientistas comentaram a ligação entre os gases das duas galáxias, que pode indicar como elas se formaram. Pelo jeito, oito anos depois, os astrônomos estavam certos. As galáxias não precisam se chocar para criar esse efeito. Basta que passem perto uma da outra e o gás acaba arrastado pelo espaço intergaláctico. “Nós imaginamos que o gás hidrogênio que vemos entre a M31 e a M33 é a sobra de uma cauda que se originou durante um encontro próximo, provavelmente há bilhões de anos”, afirma o pesquisador Spencer Wolfe. “O encontro tem que ter ocorrido há muito tempo, porque nenhuma das galáxias mostra evidência de perturbações”. A ideia agora é continuar o estudo desse “link” intergaláctico, que é muito sutil e depende da potente tecnologia de telescópios de rádio. A partir desse estudo, os cientistas podem descobrir mais sobre esse tipo de acontecimento e a formação dessa dupla espacial, em particular. [LiveScience]

Internet foi ‘inventada’ em 1934?

A internet – o conceito de internet, claro, não a World Wide Web (WWW) como a conhecemos e utilizamos – parece ter sido inventada há quase um século, em 1934, pelo belga Paul Otlet. A ideia do sujeito era conectar o mundo com os fios e ondas de rádio para mais do que apenas novelas e falação de radialistas. Digamos que sites como Wikipédia e Google estavam na cabeça dele, já naquele tempo. Na imaginação do inventor, a internet seria usada para conectar o mundo a uma grande livraria, e as informações e páginas seriam passadas através de ondas de rádio, pelos fios. Isso substituiria a necessidade do livro físico – que é o que nossos sites, tablets e iPods fundamentalmente fazem. Obviamente o que usamos é um tanto diferente, tendo como origem mais direta um grupo de cientistas que trabalhava para o exército americano durante a década de 60. A lembrança do visionário Otlet veio no último Festival Mundial da Ciência, em Nova York. Outra discussão interessante foi a comparação entre a inteligência do Google e um rato, feita pelos cientistas Yann LeCun e Josh Tenenbaum. Apesar de todo o crédito dado ao site de pesquisas e à própria internet, nós não estamos nem perto de uma “inteligência artificial”. Isso porque nossa tecnologia ainda não é capaz de pensar (bem) por conta própria, nem compreender, e sim apenas fazer o que é programada, por comandos de teclas ou de voz. De acordo com os pesquisadores, mesmo o nosso mais poderoso supercomputador tem a inteligência próxima a de um inseto. Estamos ainda bem longe dos ratos. Mesmo robôs equipados com aparatos de reflexão ainda não são confiáveis. Eventualmente o seu sistema de inteligência artificial acaba se mostrando falho. Os pesquisadores comentaram o exemplo de um robô treinado para identificar objetos ao seu redor. Mas volta e meia ele classificava um ser humano como uma árvore. Para finalizar, eles compararam a grandeza do cérebro humano com os nossos computadores mais modernos. Nossa “máquina” faria cerca de um quintilhão de operações a cada segundo. Para que você consiga visualizar esse número: 1,000,000,000,000,000,000. Os palestrantes afirmaram que, da maneira como estamos evoluindo hoje, talvez tenhamos computadores com essa capacidade entre 30 e 100 anos. [TechNewsDaily]

terça-feira, 12 de junho de 2012

O sinistro Sino Nazista

Não é segredo que os nazistas desenvolveram os experimentos e as super armas mais macabras já vista pela Humanidade. Entre elas está esse “Sino”. Claro, não é um sino comum. Você vai ver nesse post o porquê ele se tornou tão temido e desejado depois que a Guerra terminou. Confira o mistério do Sinistro Sino Nazista: Nos anos 40, nazistas teriam desenvolvido aparelho que causava macabros efeitos de campo. Qual era seu propósito e o que houve com ele? Sabe-se que os nazistas tentaram construir aeronaves em formato de disco. O objeto em questão, à primeira vista, pode parecer o projeto de uma aeronave não tripulada. Mas não se engane. O Sino (em alemão, Die Glocke) está na lista de superarmas de Hitler (Wunderwaffe). Seu projeto era tão secreto, que até hoje não ficou claro se Hitler tinha conhecimento dele ou não. O Sino aparece no documentário “OVNI Nazista” (“Nazi UFO Conspiracy”), do Discovery Channel, e foi trazido a público pelo jornalista polonês Igor Witkowski. O jornalista e escritor militar Nick Cook tornou-o ainda mais popular, assim como Joseph P. Farrell. Muitos o associam ao ocultismo nazista, antigravidade, pesquisa de energia em ponto zero, etc., enquanto outros duvidam de sua existência – como o ex-cientista aeroespacial David Myhra. Em 2000, Witkowski publicou o livro “A Verdade sobre a Wunderwaffe” (“Prawda O Wunderwaffe”, lançado em alemão como “Die Wahrheit über die Wunderwaffe”) e alegava a existência do que chamou de “sino nazista”. Ele escreveu que descobriu a existência do Sino ao ler transcrições do interrogatório de Joseph Sporrenberg, ex oficial da SS, feito em 1950/51, quando Sporrenberg foi preso na Polônia e interrogado pela KGB e depôs numa corte de crimes de guerra polonesa. O escritor diz que as transcrições confidenciais lhe foram mostradas em agosto de 1997 por um contato da inteligência polonesa que alegava ter acesso a documentos do governo polonês sobre armas nazistas secretas. Witkowski diz que só foi autorizado a transcrever os documentos, não podendo fotocopiá-los. Embora não existam evidências que comprovem as alegações do escritor, elas ganharam um público maior com “A Caça pelo Ponto Zero” (“The Hunt for the Zero Point”), no qual o britânico Cook acrescentou suas próprias especulações sobre as alegações de Witkowski. Em 2003, o livro de Witkowski foi lançado em inglês, “The Truth about the Wunderwaffe”, traduzido por Bruce Wenham. Cientistas do Terceiro Reich trabalhando para a SS numa instalação alemã conhecida como “O Gigante” (“Der Riese”) próxima à mina Wenceslau, perto da fronteira com a República Tcheca, teriam criado o Sino. A mina fica a 50 quilômetros de Breslau, uma pequena vila norte de Ludwikowice (antes conhecida como Ludwigsdorf). Cook e Witkowski visitaram o local para o Documentário “UFOs: the Hidden Evidence”, da TV britânica Channel 4. O objeto é descrito como tendo a forma de um sino – daí seu nome -, feito de um metal duro e pesado, com 2,75 m de diâmetro e de 3,65 a 4,6 m de altura. Segundo Cook, o Sino continha dois cilindros que giravam ao contrário um do outro e estariam cheios de “uma substância parecida com mercúrio de cor violeta”. O líquido metálico era chamado de Xerum 525 e era cuidadosamente “armazenado em uma ‘garrafa térmica’ fina com um metro de altura forrada com [3 cm de] chumbo”. Outras substâncias seriam empregadas nos experimentos e eram chamadas de “metais leves” (Leichtmetall), como peróxidos de tório e berílio. De acordo com Cook, o Sino emitia forte radiação quando acionado – efeito que teria causado a morte de vários cientistas além de plantas e animais sujeitos a testes. Segundo Sporrenberg, o projeto correu sob os codinomes “Laternenträger” e “Chronos” e sempre envolvia Die Glocke. Baseado em indicações externas, Witkowski especula que as ruínas de uma estrutura metálica (chamada de “Henge”) na vizinhança da mina Wenceslau pode ter servido para testes em um experimento sobre “propulsão antigravitacional” gerada pelo Sino. Para outros, a estrutura abandonada não passou de uma torre de refrigeração industrial comum. Falaremos a respeito mais adiante. As alegações de Witkowski e as especulações de Cook geraram mais conjecturas sobre a máquina. Escritores como Jim Marrs, Henry Stevens e Joseph P. Farrell incluíram o Sino em suas obras. Segundo Farrell, o dispositivo era tão importante para os nazistas que eles assassinaram 60 cientistas que trabalharam no projeto e os enterraram numa cova coletiva. O General Sporrenberg foi encarregado dos assassinatos e, posteriormente, foi levado à corte polonesa de crimes de guerra por assassinar seu próprio pessoal no que se tornaria território polonês – e é através de seu depoimento que hoje sabemos sobre o Sino. No livro “Armas, Ciência e Tecnologia Suprimidas e Ainda Secretas de Hitler” (“Hitler’s Suppressed and Still-Secret Weapons, Science and Technology”), de 2007, Stevens especula que o Sino continha mercúrio vermelho e descreve histórias alegando que um espelho côncavo no topo do dispositivo permitia a visão de “imagens do passado” durante sua operação. Witkowski especulou que o Sino foi parar numa “nação sul-americana amigável aos nazistas”. Para Cook, a máquina foi para os Estados Unidos como parte de um acordo com o General Hans Kammler, da SS. Para Farrell, o Sino foi recuperado por militares próximo a Kecksburg, EUA. Também há quem acredite que os nazistas o destruíram pouco antes do fim da II Guerra a fim de evitar que os Aliados o encontrassem e dominassem sua tecnologia. Exploraremos estas possibilidades mais adiante. Vamos, por enquanto estudar os efeitos de operação e objetivos do Sino. Segundo Sporrenberg, o projeto correu sob os codinomes “Laternenträger” e “Chronos” e sempre envolvia Die Glocke. Baseado em indicações externas, Witkowski especula que as ruínas de uma estrutura metálica (chamada de “Henge”) na vizinhança da mina Wenceslau pode ter servido para testes em um experimento sobre “propulsão antigravitacional” gerada pelo Sino. Para outros, a estrutura abandonada não passou de uma torre de refrigeração industrial comum. Falaremos a respeito mais adiante. As alegações de Witkowski e as especulações de Cook geraram mais conjecturas sobre a máquina. Escritores como Jim Marrs, Henry Stevens e Joseph P. Farrell incluíram o Sino em suas obras. Segundo Farrell, o dispositivo era tão importante para os nazistas que eles assassinaram 60 cientistas que trabalharam no projeto e os enterraram numa cova coletiva. O General Sporrenberg foi encarregado dos assassinatos e, posteriormente, foi levado à corte polonesa de crimes de guerra por assassinar seu próprio pessoal no que se tornaria território polonês – e é através de seu depoimento que hoje sabemos sobre o Sino. No livro “Armas, Ciência e Tecnologia Suprimidas e Ainda Secretas de Hitler” (“Hitler’s Suppressed and Still-Secret Weapons, Science and Technology”), de 2007, Stevens especula que o Sino continha mercúrio vermelho e descreve histórias alegando que um espelho côncavo no topo do dispositivo permitia a visão de “imagens do passado” durante sua operação. Witkowski especulou que o Sino foi parar numa “nação sul-americana amigável aos nazistas”. Para Cook, a máquina foi para os Estados Unidos como parte de um acordo com o General Hans Kammler, da SS. Para Farrell, o Sino foi recuperado por militares próximo a Kecksburg, EUA. Também há quem acredite que os nazistas o destruíram pouco antes do fim da II Guerra a fim de evitar que os Aliados o encontrassem e dominassem sua tecnologia. Exploraremos estas possibilidades mais adiante. Vamos, por enquanto estudar os efeitos de operação e objetivos do Sino. Quando era operado, era acionado por apenas um ou dois minutos por consumir muita energia e pelos efeitos eletromagnéticos e radioativos. Vários cientistas morreram em sua primeira operação. Em testes subsequentes, plantas e animais como ratos foram expostos ao Sino e se decompuseram em forma de uma gosma escura sem apresentar a putrefação normal em questão de minutos ou horas após a exposição. Durante os testes, o Sino emitia um brilho azul e o pessoal era mantido de a 150 ou 200 metros do Sino, protegidos por toneladas de rochas. Os técnicos mais próximos disseram sentir um gosto metálico na boca enquanto o aparelho estava ligado. A câmara na qual o dispositivo era testado era revestida com blocos de cerâmica e camadas de borracha. A borracha era retirada e queimada após cada teste e a câmara era lavada com salmoura por prisioneiros de campos de concentração próximos. A rotação do objeto, o Xerum 525 e os efeitos de campo sugerem que os alemães pesquisavam as propriedades inerciais e de vórtice de material radioativo sujeito a rotação de alta velocidade. É possível que esta rotação fosse causada pela passagem de corrente – por isso o consumo tão alto de energia elétrica – mas a possibilidade de rotação mecânica não deve ser excluída por conta disso, já que os progressos alemães em turbinas a jato e centrífugas de urânio teriam dado a eles a experiência para construir turbinas de altíssima velocidade para girar o material de estudo. Neste sentido, é possível que o Sino não passasse de duas turbinas de altíssima velocidade que cujos sentidos de rotação eram contrários – algum tipo de turbina eletromecânica de altíssima velocidade, talvez uma ramificação do desenvolvimento de tecnologia de centrífugas alemãs. O armazenamento do dispositivo numa câmara subterrânea de 30 m² revestida com blocos de cerâmica e camadas de borracha sugere que ele emitia grande calor e efeitos de campo eletromagnéticos e eletrostáticos extremamente fortes quando operado. O relato de gosto metálico na boca dos poucos que sobreviveram também dá força à teoria. O decaimento rápido sem putrefação aparente de material orgânico em seu campo de influência sugere efeitos que alguns associariam a ondas escalares. “Uma substância cristalina se formava dentro dos tecidos, destruindo-os a partir de dentro; líquidos, incluindo sangue, viravam uma geleia e se separavam em frações claramente destiladas”, contou Sporrenberg. “Pessoas no programa também sofriam de problemas para dormir, perda de memória e equilíbrio, espasmos musculares e um gosto ruim permanente na boca.” As plantas perdiam toda a clorofila e ficavam brancas. Poucas horas depois, morriam. Melhorias de equipamento tornaram o Sino menos letal. Mas, apesar da roupa protetora, cinco dos sete cientistas envolvidos posteriormente morreram com sintomas mencionados acima. E o que era o Xerum 525? À primeira vista, parece ser algum isótopo radioativo de mercúrio ou uma substância radioativa numa solução química. Vale notar que um estranho óxido de mercúrio conhecido como “mercúrio vermelho” pode ter grandes propriedades de emissão de nêutrons quando sujeito a estresse explosivo repentino, podendo ser uma maneira sem fissão de iniciar as enormes reações de fusão de bombas de hidrogênio, além de ser capaz, por conta própria, de explosões de fissão de poucos kilotons. Talvez os nazistas tenham tropeçado numa substância similar durante a guerra. “Henge” Em agosto de 2005, o investigador alemão e oficial de pessoal da GAF Gerold Schelm visitou o “Henge” e divulgou suas descobertas três meses depois. Ele acredita ter desacreditado esta parte da história, demostrando uma estrutura similar foi descoberta na cidade polonesa de Siechnice, tratando-se apenas da estrutura de uma torre de refrigeração. Ele até mostrou uma imagem da torre completa para comparação. “As semelhanças entre a estrutura de concreto conhecida como ‘The Henge’ e a estrutura de base desta torre em Siechnice são óbvias. Apesar do número de colunas não ser o mesmo (2 em Siechnice e 11 em Ludwikowice), estou certo de que até suas dimensões são quase as mesmas. As características de construção são exatamente as mesmas, levando à presunção de que a torre de refrigeração e ‘The Henge’ foram construídos usando os mesmos planos, talvez até a mesma empresa de construção. Não tive sorte em descobrir quando a torre de refrigeração em Sciechnice foi erguida, mas está em condições muito boas e acho que foi construída após a II Guerra Mundial, talvez nos anos 60 ou 70″, declarou Schelm. Witkowski indicou a Cook alguns parafusos metálicos visíveis sobre o topo da estrutura acima de cada coluna. Witkowski concluiu que tais parafusos absorveram a força física de um aparato pesado que estava no centro da estrutura – possivelmente, o Sino. “Comparando os detalhes de ‘The Henge’ e da torre de refrigeração em Sciechnice, o propósito dos parafusos mencionados por Witkowski se torna claro: A construção metálica superior da torre de refrigeração está apoiada exatamente sobre estes 12 parafusos, visíveis no topo de cada coluna como em ‘The Henge’. Desculpe-me, Sr. Witkowski, mas, neste ponto, sua teoria vai ralo abaixo. A estrutura de concreto à qual o senhor se referiu como ‘equipamento para testes’ para o ‘Sino nazista’ não passa das ruínas de uma torre de refrigeração. E, levando este fato em consideração, parece muito plausível que a usina de força no limite norte do vale, próximo à ‘Fabrica’, tivesse uma torre de arrefecimento, e um bom local para erguer esta torre de refrigeração teria sido o banco próximo à ‘Fabrica’. A ‘Fabrica’, o que quer que tenha produzido, obviamente precisaria de grandes quantidades de eletricidade. E num lugar bem remoto. Teria sido factível construir uma usina de força próximo à fábrica, produzindo a eletricidade necessária a partir do carvão da Mina Wenceslau. Como o próprio Cook escreveu, havia uma usina de força no limite do vale, e Witkowski mostrou-a a ele.” Mais palavras de Schelm. Quando Cook perguntou a Witkowski o que era, Witkowski disse não ter certeza. “Mas o que quer que seja – o que quer que tenha sido – acredito que os alemães conseguiram completar. Com esta luz, é difícil ver, mas parte da pintura verde original permanece. Você não camufla algo que não está terminado. Não faz sentido”, completou o polonês. Posteriormente, ele disse acreditar ser um local de testes. Cook escreveu: “Não concordei com a tese de local de testes de Witkowski, mas, novamente, não estava recusando-a também.” Witkowski mostrou a Cook que o chão na área da estrutura havia sido cavado à profundidade de um metro e forrado com os mesmos ladrilhos de cerâmica que Sporrenberg descreveu haver na câmara que continha o Sino. “Eu havia trazido uma pequena pá dobrável e comecei a cavar em três ou quatro lugares dentro da circunferência de ‘The Henge’. Não encontrei nada. Apenas a própria terra, cheia de minhocas, insetos e raízes de ervas daninhas”, contou Schelm. Não acredita-se que Witkowski tenha comentado sobre a estrutura em Siechnice. Schelm comentou sobre a pintura na estrutura em Ludwikowice: “Quando olhei entre as colunas, notei na borda sudoeste da ruína o que pode ter sido um aro de concreto, chegando ao entorno de ‘The Henge’ num diâmetro ligeiramente maior e cerca de 3 metros fora do círculo de colunas. Uma porção de cerca de 4 metros do aro sobrava. O resto do aro não estava acessível por conta do mato ou foi demolido há muito tempo. O aro de concreto havia sido pintado com a mesma tinta turquesa que havia sido usada para toda a estrutura.” Joseph Farrell comentou em seu livro “A Irmandade SS do Sino” (“SS Brotherhood of the Bell”), de 2006: “Witkowski também forneceu a este autor mais informações que não estavam disponíveis quando seu livro foi publicado. Rainer Karlsch, historiador alemão que recentemente publicou um livro sobre o programa nuclear de Hitler, também mencionou em seu livro que uma equipe de físicos de uma universidade alemã (em Giessen) realizou pesquisas em Ludwikowice, isto é, ‘The Henge’. O resultado é tal que há isótopos na construção (no reforço) que só podem ser o restado de irradiação por um forte feixe de nêutrons, de forma que deve ter existido algum dispositivo acelerando íons, principalmente íons pesados. Poderia ser calculada qual era a intensidade de radiação em 1945 e geralmente foi muito alta. Em outras palavras, o que quer que tenha sido testado em ‘The Henge’ – e há indicação de que era o Sino – não apenas requeria uma estrutura robusta para segurá-lo mas também emitia radiação forte e pesada.” Mas ‘The Henge’ não pode ser parte de uma torre de arrefecimento que foi utilizada para testar o Sino? Kammler Uma chave para entender os segredos do Sino é o engenheiro e administrador alemão Hans Kammler que começou como servidor civil no ministério aéreo do Reich e cuja ambição o levou a SS, onde se tornou chefe das divisões de construção e obras que comandavam os campos de concentração. Albert Speer, ministro de armamentos de Hitler, notou que Kammler era “loiro, de olhos azuis, astuto, sempre vestido corretamente e bem criado … capaz de decisões inesperadas a qualquer minuto”. Era a SS, não a Luftwaffe (força aérea), que controlava o programa de armas secretas nazista e Kammler, um engenheiro qualificado, logo ficou seriamente envolvido. Kammler era famoso por sua esperteza e crueldade. 20 mil escravos morreram criando o vasto complexo de galerias sob as montanhas Harz, na Alemanha, onde Kammler supervisionou a produção de foguetes V1. Em um dia de março de 1945, os guardas enforcaram 52 pessoas na galeria 41, amarrando uma dúzia por vez a uma viga que era levantada por um guindaste. Os próximos na fila eram obrigados a assistir. Essa crueldade era a marca de Kammler. Sua carreira incluiu a demolição das ruínas deixadas pela repressão sangrenta ao levante do Gueto de Varsóvia e o esboço arquitetônico do campo de Auschwitz, incluindo a fabricação dos fornos e das câmaras de gás. Em 28 de fevereiro de 1945, Kammler colocou um piloto dentro de um pequeno míssil pilotado chamado Natter. O Tenente Lothar Siebert, da Luftwaffe, se tornou a primeira pessoa a ser lançada verticalmente em um foguete. Após subir 330 pés a “bolha” da cabine se desprendeu e decapitou o piloto. A 1.600 pés, o Natter falhou e começou a cair, finalizando a infeliz estreia do lançamento vertical tripulado. Kammler chegou a general da SS a cargo não só de todos os programas de misseis e aeronaves, mas também de sua própria pesquisa e grupo de reflexão. Ele montou sua operação secreta no vasto complexo industrial Skoda, na Tchecoslováquia – país que a SS considerava como seu próprio domínio privado. Sem dúvida, os segredos eram a garantia de segurança de Kammler após o fim da guerra. Em meados de abril de 1945, ele sumiu do mapa – junto com o Sino. Mesmo sendo um líder nazista, longas buscas nos Arquivos Nacionais dos EUA não encontram nenhuma menção a ele. Como pode o indivíduo mais poderoso fora do círculo íntimo de Hitler ter sido esquecido tão facilmente? “Foi só quando observei a única fotografia de guerra que existe de Kammler em seu uniforme de general, andando em direção à câmera, seu quepe com o emblema da cabeça da morte suficientemente para um lado para trair mais que uma pitada de vaidade, que comecei a entender. Kammler era louro. Tire o uniforme, e ele poderia ter sido qualquer homem europeu de 40 anos. No caos do colapso do Reich, Kammler poderia ter ido a qualquer lugar, assumido qualquer personagem, e ninguém teria notado”, escreveu Cook em seu livro. Kammler, que havia movido seu QG para Munique, contou a Speer que ofereceria “aviões a jato e foguetes” aos estadunidenses. Ele também deixou escapar que tinha “outros desenvolvimentos” na manga. Provavelmente, ele voltou para seu “grupo de projetos especiais”, na Tchecoslováquia, ao invés de simplesmente esperar a chegada dos estadunidenses a Munique. Ele tinha dois motivos para esta jornada arriscada: recuperar os documentos e projetos e escondê-los antes de fazer o acordo que lhe daria liberdade. Embora Skoda ficasse na zona de ocupação soviética, tropas dos EUA tinham o controle do local seis dias antes do Exército Vermelho aparecer. Tempo mais do que suficiente para remover algo que você queira e já soubesse que estava lá. Ou ignorar, se já tiver pego. Os estadunidenses pareciam indiferentes quanto a informações sobre Kammler. Será que ele já tinha selado o acordo? Segundo Sporrenberg, o Sino foi retirado por uma equipe especial de evacuação da SS logo antes da chegada dos russos. Foi aí que mais de 60 cientistas do projeto foram cruelmente assassinados para preservar o segredo. Para onde o Sino foi levado? Uma possibilidade era usar os portos adriáticos no norte que ainda estavam sob controle alemão. Um comandante de U-boat pode ter evacuado pessoal e carga pelo mar. Outra possibilidade era usar um Ju-390, um avião de transporte pesado com seis motores usado por um grupo especial da força aérea alemã, que era mantido para fins de evacuação. Ele poderia estar com uma bandeira inimiga ou neutra. Acredita-se, também, que eles podem ter sido levados para a Base 211, em Neu Schwadenland, Antártida. Outros apontam a Noruega, onde as tropas alemãs ainda detinham território. De qualquer forma, Kammler tinha os meios para mover milhares de toneladas de documentos, equipamento e pessoal para qualquer lugar que quisesse. Ao fim da II Guerra Mundial, por meio de tecnologia nazista que nunca viu a luz do dia, os EUA podem ter adquirido conhecimento do tipo mais perigoso. Uma outra ideia muito difundida é a de que o Sino foi destruído pelos nazistas para impedir que os Aliados se apoderassem de sua tecnologia. Kammler teria pedido a um assistente para atirar nele antes que pudesse ser capturado pelos russos. Também há quem defenda que ele encontrou seu fim na Tchecoslováquia num tiroteio com partidários. Kecksburg Em 9 de dezembro de 1965, uma bola de fogo grande e brilhante foi vista por milhares de pessoas em, pelo menos, seis estados dos EUA e Ontário, Canadá. O objeto riscou o céu sobre a região de Detroit, Michigan, e Windsor, Ontário. Foi relatado que ele deixou cair destroços metálicos quentes sobre Michigan e o norte de Ohio queimando gramados. Estrondos sônicos ouvidos no oeste da Pensilvânia foram atribuídos ao objeto. A imprensa presumiu ser um meteoro após autoridades descartarem explicações como acidente aeronáutico, teste de míssil e reentrada de satélite. Testemunhas na pequena vila de Kecksburg, Pensilvânia, a cerca de 48 km de Pittsburg, disseram que algo atingiu um bosque. Um garoto disse ter visto o objeto pousar. Sua mãe viu uma fumaça azul saindo do bosque e alertou as autoridades. Outras pessoas disseram ter sentido uma vibração e “uma pancada” na hora aproximada da queda do objeto. Outras pessoas de Kecksburg, incluindo bombeiros voluntários disseram ter encontrado um objeto com a forma de uma bolota (ou um sino) e do tamanho de um Fusca. Também se disse haver uma escrita lembrando hieróglifos egípcios numa banda ao redor da base do objeto. Posteriormente, uma intensa presença militar, principalmente do Exército, assegurou a área, mandando civis saírem, e removeu o objeto com num caminhão. No momento, porém, os militares disseram que fizeram uma busca na região mas não encontraram nada. O “Tribune-Review”, da vizinha Greensburg tinha um repórter no local e sua manchete no dia seguinte era “Objeto voador não identificado cai perto de Kecksburg – Exército cerca área” (“Unidentified Flying Object Falls near Kecksburg – Army Ropes off Area”). Segundo o artigo, “A área onde o objeto pousou foi imediatamente fechada por ordem de autoridades do Exército dos EUA e da Polícia Estadual, declaradamente em antecipação de uma ‘inspeção detalhada’ do que pode ter caído? Autoridades da Polícia Estadual presentes ordenaram que a área fosse cercada para aguardar a esperada chegada de engenheiros do Exército dos EUA e, possivelmente, de cientistas civis”. Contudo, uma edição posterior do jornal afirmou que as autoridades declararam não ter encontrado nada ao realizar uma busca na área. O incidente ficou conhecido como “Roswell da Pensilvânia”. A explicação oficial para a bola de fogo é um meteoro de tamanho médio. Quanto ao objeto, se ele realmente existiu, variam de nave extraterrestre a restos do satélite soviético Cosmos 96 – que tinha forma parecida com a do objeto relatado. Porém, em 1991, o Comando Espacial dos EUA conclui que o Cosmos 96 caiu no Canadá cerca de 13 horas antes do avistamento da bola de fogo. “Posso te dizer categoricamente que não há maneira de qualquer detrito do Cosmos 96 ter pousado na Pensilvânia por volta das 16h45 [hora aproximada da queda]” afirmou o cientista chefe de detritos orbitais do Centro Espacial Johnson, da NASA, Nicholas L. Johnson em entrevista a Leslie Kean em 2003. “A mecânica orbital é muito rígida.” Em dezembro de 2005, a NASA afirmou ter estudado o objeto e concluído tratar-se de um satélite russo, mas disse que seus arquivos sobre o caso estavam perdidos desde os anos 1990. Teria o Sino nazista realmente ido para os EUA após a II Guerra e, por algum motivo, caído num bosque na Pensilvânia em 1965? Stargate Qual era, afinal, o propósito do sinistro Sino? No livro “Sociedades Secretas” (“Secret Societies”), Jan Van Helsing alega que, numa reunião que contou com membros de várias ordens secretas (Vril Gesellschaft, Sociedade Thule, elite da SS do Sol Negro) e dois médiuns, dados técnicos para a construção de uma máquina voadora foram recebidos com mensagens que teriam vindo do sistema estelar de Aldebaran. Segundo Sporrenberg, o Sino estava associado a “Compressão de vórtice” e “separação de campos magnéticos”. Outra fonte mencionou “polarização de giro” e “ressonância de giro”. Conforme Witkowski indicou a Cook, “princípios físicos que estavam associados à nova onda de pioneiros de gravidade e antigravidade – pessoas como o Dr. Evgeny Podkletnov.” Era isso? O Sino era um dispositivo antigravitacional? Se fosse, seria o bastante para Kammler seduzir os vencedores da guerra. Um dos contatos científicos de Cook em “A Caça ao Ponto Zero” era “Dr. Dan Marckus”. Cook disse ter mudado o nome dele e que se tratava de “um cientista iminente ligado ao departamento de física de uma das universidades britânicas mais conhecidas”. Para “Marckus”, o Sino era algo ainda mais espetacular. Abaixo, palavras de Cook em “Caça pelo Ponto Zero”. “Pouco antes de eu embarcar em meu voo para Munique, olhei meu celular procurando mensagens. Havia quatro e Dan Marckus havia deixado três delas. O que quer que estivesse em sua mente, eu sabia que era importante porque, pela primeira vez, Marckus estava me perseguindo. Com um olho no portão de embarque e outro no relógio, eu retornei a ligação dele. Mesmo com o alvoroço de movimento no hall de embarque e a estática de uma linha ruim, eu poderia dizer que algo havia ocorrido. ‘Eu sei o que eles estavam tentando fazer’, ele disse simplesmente. Meu tom atenuou-se. ‘Ok, continue. Estou ouvindo.’ ‘Eles estavam tentando criar um campo de torção.’ ‘O que é um campo de torção?’ ‘Laternenträger significa portador da lanterna. Mas é o segundo codinome que é a pista. Chronos. Você sabe o que isso significa, não sabe?’ ‘Sim, Dan. Eu sei o que significa. O que é um campo de torção? O que ele faz?’ ‘Se você gerar um campo de torção de magnitude suficiente, a teoria diz que você pode curvar as quatro dimensões do espaço ao redor do gerador. Quando você curva o espaço, também curva o tempo. Agora você entende o que eles estavam tentando fazer?’ Eu não disse nada. Foi Marckus que fechou a volta [completou o raciocínio]. ‘Eles estavam tentando construir uma maldita máquina do tempo’, ele disse.” Cook conclui: “De fato, os nazistas estavam tentando construir um ‘Stargate’!” Em seu livro, Stevens escreveu sobre uma conversa no início dos anos 60 entre um amigo de seu pai e seu chefe na NASA, Otto Cerny, um cientista alemão que participou da Operação Clipe de Papel, na qual a CIA enviou mais de 700 cientistas alemães para os EUA sem o conhecimento do Departamento de Estado. De início, Cerny era vago sobre seu trabalho anterior, “experimentos estranhos sobre a natureza do tempo”. Porém, depois, ele desenhou uma estrutura feita de um círculo de pedras com um anel ao redor do topo com um segundo anel no qual algo era pendurado. Em um ponto da conversa, Cerny descreveu algo similar a um espelhos côncavo no topo do dispositivo que permitia que “imagens do passado” fossem vistas durante sua operação. Ele alegou que era possível “voltar e presenciar coisas”, mas não avançar. FONTE: BLOG DO ASTRONOMO

domingo, 10 de junho de 2012

Suposto OVNI pode ser teste de míssil russo sobre Oriente Médio

Um misterioso objeto voador foi observada em países do Oriente Médio, como Israel, Síria e Irã noite de quinta-feira, levando a uma onda de atividade de mídia social e vídeos enviados ao YouTube. A estranha luz, que alguns observadores disse girava em torno e parecia fumaça, era também teria visto na Jordânia. A história é uma reminiscência de uma luz girando visto na Noruega em Dezembro de 2009, que acabou sendo um teste de míssil russo . Na época, o analista de Defesa russo Pavel Felgenhauer disse: “Essas luzes e nuvens aparecem quando um míssil falha”. A Rússia confirmou o teste de Míssil Balístico Intercontinental no mesmo período, segundo reportagem da RIA. Rússia testou com êxito uma réplica de míssil balístico intercontinental com capacidade de carregar ogivas nucleares. A medida foi anunciada pelo porta-voz das Forças de Mísseis Estratégicos da Rússia, coronel Vadim Koval, com os jornalistas na quinta-feira em Moscou. O foguete do tipo Topol RS-12M (cadastro na OTAN como SS-25 Sickle) decolou às 19,39 relógio BST a partir do lançamento da base Kapustin Yar, na região de Astrakhan, no sul da Rússia, sem quaisquer problemas e seguiu para o local especificado no teste, a base Sary Schagan na Ásia Central na República do Cazaquistão, disse.

sábado, 9 de junho de 2012

O mistério do Manuscrito 512

Manuscrito 512 até hoje é um mistério. Se você mora na Bahia, provavelmente já ouviu falar do mito que o envolve. Se ainda não ouviu, leia o post e saiba mais. Confira: Abrigado na Biblioteca Nacional-RJ, encontra-se o documento que representa um dos maiores enigmas arqueológicos do Brasil. Trata-se do Manuscrito 512, que contém o relato de um grupo de bandeirantes que encontrou em meados do século XVIII as ruínas de uma misteriosa cidade perdida no interior da Bahia. Manuscrito 512, da Biblioteca Nacional – RJ Encontrado por acaso em 1839 por um jovem erudito, Manoel Ferreira Lagos (1816 – 1871) na então Biblioteca da Corte (atual Biblioteca Nacional-RJ) e posteriormente publicado pelo IHGB, o documento traz o subtítulo: Relação histórica de uma occulta e grande povoação antiquissima sem moradores, que se descobriu no anno de 1753. Oscilando entre uma narrativa com detalhes ora precisos, ora poéticos, o documento descreve as características da cidade em detalhes. Os bandeirantes que sairam de São Paulo se depararam com uma cordilheira cujas montanhas eram tão altas que “pareciam que chegavam à região etérea, e que serviam de trono ao vento, às próprias estrelas”. A entrada era formada por três arcos de grande altura, com inscrições que não puderam então decifrar. No fim da rua principal, havia uma praça, onde se erguia uma coluna de pedra negra, em cujo topo havia uma estátua de “um homem comum, com a mão no quadril esquerdo e o braço direito estendido, mostrando com o dedo indicador o Pólo Norte.” As casas da região estavam abandonadas, sem nenhum móvel ou vestígio de presença humana recente. Haviam detalhes que remetiam a civilizações antigas, como uma fonte e um pátio com colunas circulares em cada uma das 15 habitações que circundavam um grande salão. Ruína de Igatu-BA, que alguns acreditam ser a cidade perdida Pablo Villarrubia Mauso, que fez uma expedição em busca da cidade perdida para a revista Sexto Sentido, acredita tê-la encontrado em Igatú, município de Andaraí, em plena Chapada Diamantina, no Estado da Bahia, seguindo orientação do explorador alemão Heinz Budweg, que afirma que as ruínas são fruto de construções vikinks do ano 1000. Outra hipótese diferente é do linguista e explorador Luis Caldas Tibiriçá. Segundo ele, “Alguns edifícios assemelham-se aos da Idade Média da Etiópia. As inscrições encontradas poderiam ser do idioma gueez, dos etíopes, os mesmos que, em suas crônicas, falavam de terras distantes que alcançaram com suas embarcações” Tibiriçá descarta a hipótese das ruínas serem antigas construções dos próprios nativos indígenas. Alvo de muitas controvérsias, o documento ainda gera muitas especulações. Não se sabe ao certo a origem da cidade descrita no manuscrito, sua exata localização e quem foram seus habitantes, nem o seu fim. Ficou apenas o relato, e algumas hipóteses que ainda precisam ser devidamente comprovadas. O Objeto encontrado Um objeto mencionado pela expedição de bandeirantes, que foi encontrado ao acaso, e descrito cuidadosamente na carta consiste em uma grande moeda confeccionada em ouro. Tal objeto, de existência e destino incógnitos, trazia emblemas em sua superfície: cravados na peça havia em uma face o desenho de um rapaz ajoelhado, e no reverso combinados permaneciam as imagens de um arco, uma coroa, e uma flecha.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Os misteriosos portais que ligam a Terra e o Sol e as Linhas de Ley

Não é nada de ficção científica, trata-se de um estranho fenômeno onde portais magnéticos se abrem a cada oito minutos para conectar o planeta Terra e o Sol. Quando esses portais se abrem, uma enorme quantidade de partículas muito energéticas viajam por até 150 milhões de km/h pela passagem. O fenômeno foi denominado evento de transferência de fluxo, e há pouco tempo foram descobertos pelos cientistas, que antes disso, não faziam a ideia da existência desses portais, embora já acreditam que nosso planeta e o Sol estavam de alguma forma conectados. Partículas emitidas pelo vento solar seguem as linhas do campo magnético que conectam atmosfera solar com o escudo magnético que envolve a Terra. A teoria mais provável para o fenômeno que é o lado do planeta iluminado pelo Sol pressiona o campo magnético terrestre contra o solar, e a cada 8 minutos, esses campos se conectam por entre 15 a 20 minutos, formando um portal onde partículas podem fluir. Os portais possuem a forma de um cilindro e possuem um tamanho 4 vezes maior que nosso planeta. Os pesquisadores se basearam em simulações computadorizadas com dados obtidos e concluíram que esses portas tendem a se formar sobre a região equatorial do planeta até que em dezembro eles deslizam para o Pólo Norte, e em julho, para o Pólo Sul, mas não sabem ainda o motivo desses portais se abrirem a cada oito minutos. Tal fenômeno também já foi observado no planeta Mercúrio, e por causa da maior proximidade com o Sol, a taxa de envio de partículas entre os dois astros é aproximadamente 10 vezes maior do que no caso da Terra. Explosões dinâmicas Os pesquisadores já sabiam que a Terra e o Sol deveriam estar conectados. Por exemplo, partículas solares incidem na Terra constantemente por causa do vento solar e freqüentemente seguem as linhas do campo magnético que conectam a atmosfera do Sol com a terra firme. As linhas do campo permitem que as partículas penetrem amagnetosfera da Terra; o escudo magnético que envolve nosso planeta. Uma das hipóteses sobre a formação do evento é que o lado da Terra que está de frente para o Sol pressiona o campo magnético da Terra contra o campo magnético do Sol. E a cada oito minutos os dois campos se conectam brevemente, formando um portal através do qual as partículas podem fluir. O portal toma a forma de um cilindro magnético com a largura da Terra. Mais de um FTE podem se abrir em um mesmo momento e eles ficam abertos entre 15 e 20 minutos. Algumas medições foram feitas com sondas da Agência Espacial Européia e da NASA que voaram através destes cilindros e nas suas bordas. Apesar das sondas terem conseguido medir a largura de um FTE o seu comprimento ainda é incerto. Mas uma medida preliminar concluiu que teria mais de 5 raios da Terra (um raio da Terra tem cerca de 6.400 km). O astrofísico Jimmy Raeder, da Universidade de New Hampshire, nos EUA, criou uma simulação computadorizada com estes dados e concluiu que os portais FTE cilíndricos tendem a se formar sobre o equador até que em dezembro eles deslizam sobre o Pólo Norte. Em julho eles deslizariam sobre o Pólo Sul. Parece também que existem fluxos ativos e passivos o que faz com que ocorram com o dobro da freqüência que se pensava antes. Os fluxos ativos permitem que as partículas passem com facilidade, formando dutos de energia importantes para a magnetosfera da Terra e os cilindros passivos ofereceriam mais resistência para as partículas que transitam. Os cientistas ainda estão empenhados em descobrir porque os portais se abrem a cada oito minutos e como os campos magnéticos no seu interior se torcem e enrolam. Estudos relacionados As observações feitas por um grupo de cientistas da Universidade de Leicester, Reino Unido, confirmaram observações anteriores feitas pelo Projeto Themis, da Nasa, durante 2007 a 2008. Com base nessas observações, abre a cada 8 minutos um portal liga magnética do sol com a terra e permitindo o fluxo contínuo de partículas energéticas entre o Sol ea magnetosfera da Terra. O evento conhecido como ETI (Transferência de Fluxo de Eventos) ocorre no momento em que é gerado pela abertura do portal. O cluster composto por cinco nós Themis, juntamente com as disposições da Agência Espacial Europeia, foram capazes de medir suas dimensões e do fluxo de partículas geradas FTE. O portal assume a forma de um cilindro magnético da largura da Terra. Seria esse o propósito das Linhas de Ley? Passando da Ciência para o Antigo e Místico, temos a Linhas de Ley. Você já deve ter lido ou visto algo sobre as linhas de Nazca, mas e as linhas de Ley, você já ouviu falar? Elas tem uma ligação com essa história de portais solares, há muito, ditas pelos ocultistas, o que torna isso interessante, já que, como um dos próprios cientista responsável pela pesquisa, David Sibeck, disse: “Dez anos atrás eu tinha certeza que eles não existiam, mas agora a evidência é irrefutável” É estranho e fascinante cientistas comprovarem algo que há muito tempo é dito e desacreditado. Particularmente, vejo uma sutil ligação entre esses portais e as Linhas de Ley, essas que por sua vez, já são alvo dos místicos há muito tempo. São considerado por eles como Centros de poder ou magia são encontrados tanto na Terra quanto no corpo humano. Nos Ensinamentos Wiccanos, a própria Terra é uma criatura viva e consciente. Em outras palavras, é habitada por um ser espiritual, do mesmo modo que nossos corpos são habitados por uma alma. A Terra se alimenta da radiação de outros corpos planetários ao seu redor. Sua natureza física é como a natureza física das criaturas que nela vivem. Está sujeita a doenças, envelhecimento e declínio. Hoje, os rios, córregos e oceanos (sistema sangüíneo) estão cheios de toxinas criadas pelos seres humanos (do mesmo modo como vírus e bactérias criam toxinas em nossos próprios corpos). A Terra está muito adoentada e pede para ser curada. De acordo com os Ensinamentos Wiccanos, a Terra possui centros de chakra, exatamente como o corpo humano. Segue-se uma lista desses centros, como compiladas pelos Ocultistas Ocidentais: 1. A colina sagrada de Arunachala, no sul da Índia. 2. A região trans-himalaia do deserto de Gobi. 3. Cairo, Egito. 4. Uma montanha a cerca de 100 milhas do litoral do Peru, na região dos Andes, imediatamente oposta a Aranachala. 5. Glastonbury, na Inglaterra. 6. Antigo local da Suméria, no Baixo Eufrates. 7. Monte Shasta, na Califórnia. Linhas de Ley A mais antiga evidência a respeito de pesquisadores das linhas de Ley encontra-se no Ashmolean Museum of Oxford. Nele estão expostas um conjunto de 5 pedras mais ou menos do tamanho de um punho, esculpidas em 1400 AC, que representam precisamente os sólidos de Platão descritos no Timeus (que só seriam estudados oficialmente mil anos depois, na Grécia segundo as otoridades). Apesar destas estruturas serem extremamente delicadas e precisas, oficialmente, estas pedras são consideradas “projéteis de algum tipo não definido de boleadeira”. No Brittish Museum também estão em exposição esferas de metal (de ouro e bronze) vietnamitas com respectivamente 20 e 12 pontos, que se encaixam e rolam umas sobre as outras, marcando uma combinação de 62 pontos e 15 círculos. Estas esferas possuem cerca de 2.500 anos de idade. Apesar destas esferas servirem como objeto de estudo dos sólidos de Platão e da combinação de pontos dentro de uma superfície esférica, oficialmente elas são “objetos de uso religioso não especificado”. Combinando os dois principais sólidos de Platão, temos uma grade composta de 120 triângulos como a figura ao lado. Esta esfera metálica vazada foi encontrada por arqueólogos em ruínas na cidade de Knossos (durante a Idade Média, diversas imagens como esta apareciam em textos de alquimia e ela era chamada de “Esfera Celestial” por eles). Sua função era ser deixada ao sol para estudos da projeção das sombras sobre a esfera central. Com isto, os gregos (e egípcios e posteriormente os pitagóricos, alquimistas e templários) conseguiram medidas precisas de distâncias no planeta, que só foram igualadas em precisão neste século, com os mapeamentos por satélite. Oficialmente, este é uma “esfera ornamental, de função desconhecida”. Mas vamos direto para as Linhas de Ley. Como todos nós sabemos, os sólidos de Platão são 5 (tetraedro, cubo, octaedro, dodecaedro e icosaedro). Pense nos dados de RPG. Porque apenas cinco? A resposta está nos cinco elementos do pentagrama usado na magia. Estes elementos estão também relacionados com sólidos geométricos, além das cores e símbolos tradicionais. Então temos: Fogo = tetraedro, Terra = cubo, Ar = octaedro, Água = Icosaedro e Espírito ou Prana = Dodecaedro. As Escolas Pitagóricas reuniram todos os sólidos dentro de uma única esfera e o resultado foi um mapa de linhas formado por 120 grandes círculos e 4.862 pontos. Como na figura abaixo. Os estudos de Platão ecoam os ensinamentos de Pitágoras a respeito da projeção do infinito sobre o finito e servem para demarcar os pontos energéticos de maior intensidade na superfície do planeta, da mesma maneira que as linhas energéticas marcam os pontos principais da acupuntura em um corpo humano. Repetindo: “As above, so Below” (Tudo o que está em cima é igual ao que está embaixo). Eminentes cientistas, como Sir Joseph Norman Lockyer, estudaram a superfície do planeta e sobrepuseram as chamadas Linhas de Ley com grandes monumentos do passado, como as Pirâmides, os principais círculos de pedra e outros eventos “inexplicáveis” e chegaram a “coincidências” absurdas. Cidades como o Cairo, com 6.000 anos de idade, foram projetadas (sim, você leu direito: projetadas) de maneira harmoniosa com as linhas energéticas do planeta. Londres, Paris, Berlin, Moscou, Washington, Brasília (ok, Washington e Brasília são cidades novas, mas seus projetistas sabiam o que estavam fazendo – olhe direito a planta de Brasília… aquilo é mesmo um avião ou poderia ser um compasso?). Graças a este conhecimento oculto, mapas medievais até hoje inexplicados mostram a América, Austrália e Antártida com formas quase perfeitas, condizentes com descobertas feitas séculos depois. Exemplos são o Mapa de Piri Ibn Haji (copiado de um mapa que estava na Biblioteca de Alexandria, com a descrição da América) e o mapa de Calopodio (1537, descrevendo a Antártida). Estes mapas eram mais precisos do que mapas feitos até a década de 60 ou 70. Com base nestas linhas, mapas da Atlântida e de Lemúria também puderam ser traçados muitos séculos antes que os cientistas sequer começassem a discutir “placas tectônicas”. O pesquisador e cientista Sir James Churchward publicou, em 1972, um trabalho intitulado “The Twelve Devil´s Graveyard around the world”, onde localizava os doze locais onde ocorriam o maior número de acidentes e desaparecimentos de barcos e aviões no planeta. Durante anos, ele compilou relatórios da marinha de vários países, chegando aos doze pontos críticos (entre eles, o famigerado Triângulo das Bermudas). Quando os estudiosos compararam estes pontos com o modelo esférico de Platão/Pitágoras, “coincidentemente” chegaram aos pontos principais do icosaedro projetado no Planeta (que “coincidentemente” é o elemento Água na geometria pitagórica). Cruzando outros pontos na grande esfera temos pirâmides ao redor do planeta, caminhos que as aves migratórias seguem, avistamentos de UFOs, locais sagrados, Catedrais, Círculos de Pedra e por ai vai. Escolha um local bizarro ou inexplicável do estilo “acredite se quiser” e coloque-o sobre o mapa-mundi. Ele estará sobre ou muito próximo de um ponto destes. Se quisermos brincar um pouco mais, basta pegar cidades importantes do ponto de vista religioso ou político, como Kiev, Roma, Constantinopla, Jerusalém, Meca, Karthoum (cidade mais importante do antigo Sudão), Ile Ife (cidade mais importante para os antigos Yorubás) e as ruínas do Grande Zimbabwe e perceberemos que elas se encaixam em um padrão peculiar (os pontos que estão faltando são sítios arqueológicos que foram centros religiosos em um passado distante). Quem já está familiarizado com a Kabbalah vai achar no mínimo intrigante esta “coincidência”. Podem, inclusive reparar que Jerusalém está sobre a sephira Da´ath (ok, eu sei que a maioria não vai entender essa… ) Na Europa não é diferente. Se conectarmos todas as linhas básicas descritas por Platão e Pitágoras, os cruzamentos principais destas linhas cairão em cidades importantes como Oxford, Rotterdan, Berlin, Chartres, Altamira, Barcelona, Frankfurt, Córdoba, Hamburgo, Lourdes, Roma, Atenas, Delfos e trocentas outras. Cidades que surgiram ao redor de oráculos, círculos de pedra (que foram substituídos por catedrais por causa da Igreja Católica e ai entra a importância dos pedreiros livres para a preservação desta geometria sagrada) ou monumentos antigos. Agora… por que TODOS os oráculos gregos, círculos de pedra e pirâmides estão localizados sobre estes nodos? Que relação temos entre “comunicação com os deuses”, “centros religiosos”, “eventos bizarros” e as linhas de Ley? Coincidências? 4.862 coincidências então. E estas linhas e pontos podem ser divididos múltiplas vezes, em grades menores, até chegar a parcelas bem pequenas, suficientes para envolver quarteirões ou mesmo casas. Os chineses, gregos, egípcios e os antigos já conheciam a respeito destas linhas e chamam isso de Feng Shui/Geometria sagrada (mas esqueçam estas coisas estranhas que aparecem nas revistinhas de decoração hoje em dia, estou falando do verdadeiro conhecimento por trás do Feng Shui). Enfim, essas Linhas e portais sempre foram apontados pelos místicos e desprezadas em nosso tempo. Agora temos provas científicas da existência, só não sabemos ao certo o porquê da sua existência. Fica a dúvida e a pergunta à você leitor: qual o propósito desse fenômeno? E por que eles coincidem com as construções místicas antigas? FONTE: SEDENTÁRIO E HIPERATIVO , Mistério Antigos, HypeScience