Majestic-12 ou Majic 12 (as vezes escrito simplesmente como MJ-12 ou MJ-XII) é um nome código de um suposto comitê que englobaria cientistas de alto nível, líderes militares e altos funcionários do governo norte-americano, criado supostamente em 1947 e dirigido pelo então presidente dos Estados Unidos Harry S. Truman. Teria por finalidade investigar a atividade dos objetos voadores não identificados (OVNI) depois dos acontecimentos ocorridos em Roswell, onde supostamente uma nave espacial alienígena teria caido próximo a localidade de Roswell, no Novo México, em Julho de 1947. Este alegado comité seria responsável pela divulgação de diversas teorias, cuja a finalidade seria a ocultação de diversos acontecimentos decorrentes da ação dos OVNIs. Investigações do FBI e uma análise independente de Joe Nickell, proeminente investigador cético de fenômenos paranormais, provaram que os documentos são completamente falsos. Uma das maiores evidências disso é que foi encontrada uma carta original do Presidente Henry Truman, de 1 de outubro de 1947, cuja assinatura foi fotocopiada e reproduzida pelo(s) falsário(s)nos documentos MJ-12.
ALERTA! Este é um documento ULTRA SECRETO-APENAS OLHOS MAJIC contendo informações essenciais para a segurança nacional dos E.U.A. ACESSO APENAS OLHOS para este material é estritamente limitado a pessoas possuindo NÍVEL TOTAL MAJIC-12. Não é permitido examinação ou uso por pessoas desautorizadas, sugeito a punição das leis federais. ABRIL, 1954
Seção I, OBJETIVOS DO PROJETO
1. Manual
Este manual foi preparado especialmente para pessoas do grupo. É importante apresentar todos os aspectos do MJ-12 para que pessoas autorizadas tenham um melhor entendimento dos nossos objetivos, saibam mais sobre os U.F.O.s, sobre entidades e tecnologia extra-terrestre, e aumentem a eficiência em futuras operações.
2. Geral
MJ-12 leva o assunto UFOBs, tecnologia extra-terrestre e entidade biológica extra-terrestre muita a sério e considera o assunto de mais alta importancia para a segurança nacional. Por esta razão, tudo relacionado ao assunto possui alta classificação de segurança. Treis pontos importantes serão falados nesta sessão:
a. Os aspectos gerais do MJ-12 para tirar qualquer preconceito que qualquer um possa ter.
b. A importancia da operação.
c. A necessidade de absoluto sigílo em todas as fases da operação.
3. Classificação de Segurança
Toda informação relacionada ao MJ-12 foi classificada como APENAS OLHOS MAJIC e possui um nível dois pontos maior do que ULTRA SECRTO. A razão disto esta no perigo do uso de tecnologia avançada que foi coletada pelas forças aéreas. Nenhuma informação é publicada a respeito, e a posição oficial do governo é de que não existe a Majestic Twelve.
4. História do Grupo
A operação Majestic-12 foi estabelecida por ordens especiais do presidente Eisenhover, em 24 de setembro de 1947, por recomendações do secretário de defesa James V. Forrestal e Dr.Vannevar Bush. A inteligência do grupo é diretamente responsável apenas ao presidente dos Estados Unidos. Os deveres do grupo estão citados abaixo:
a. A recuperação para estudos científicos de materiais extra-terrestres. Qualquer material pode ser recuperado por qualquer membro do grupo.
b. A recuperação para estudos científicos de entidades extra-terrestres independente das ações destas entidades ou de esforços militares.
c. O estabelecimento e administração de grupos especiais para acompanhar estas operações.
d. O estabelecimento e administração de segurança especial em locais secretos para a analise e estudo científico de qualquer material ou entidade classificada extra-terrestre pelo grupo.
e. Estabelecimento e administração de operações ligadas a inteligência central para a recuperação pelos E.U.A. de tecnologia ou entidade extra-terrestre em posse de poder estrangeiro.
f. O estabelecimento e manutenção de absoluto sigílo em todas operações.
5. Situação Atual
É considerado por enquanto, que a situação atual é de que existem pequenos indícios de que estes e objetos e seus contruidores queiram um trato direto com a segurança dos E.U.A., devido a incerteza dos motivos de suas "visitas". Certamente a tecnologia possuída por estes seres, ultrapassa tudo o que se conhece na ciência moderna, ainda considera suas presenças benignas, e pretendem fazer contato com nossa espécie, pelo menos até o presente. Entidades mortas foram recuperadas em acidentes e estudadas em diverssos locais. Nenhuma tentativa de contato foi feita por entidades extra-terrestres com autoridades ou com as entidades mortas nos acidentes, e uma das quedas foi causada por ação direta militar. O maior trato até o momento, foi a aquisicão e estudo de tecnologia avançada de estrangeiros inimigos. Foi por este motivo que a recuperação e estudo este tipo de material recebeu prioridade dos Estados Unidos.
Seção II, DEFINIÇÃO E DATA
1. Origem extra-terrestre é definida como em seguida:
a. Avião indentificado como não sendo produzido nos E.U.A. ou qualquer outro território de forças estrageiras, incluindo experimentos militares e aviões civís. Os aviões da categoria são conhecidos como Objetos Aéreos Não Identificados. Esses aviões podem apresentar extraordinárias características de voo.
b. Objetos e maquinas de origem e função desconhecidas.
c. Queda de qualquer avião de produção ou origem extra-terrestre. As quedas podem ser acidentais ou devidas a ações diretas militares.
d. Materiais que apresentem extraordinárias características, não correspondentes com a tecnologia atual ou conhecimentos científicos.
e. Criaturas não terrestres, com processo evolutívo diferente do nosso.
2. Descrição de um UFO
Avião extra-terrestre documentado é classificado em uma das quatro categorias abaixo:
a. Eliptical, ou em forma de disco. Este tipo de avião é uma construção metalica, e a cor se parece com a de alumínio. Ele possui a aparência de dois pratos, e pode possuir uma inclinação no topo ou na base. Podem ou não possuir janelas ou entradas. A maioria dos discos são equipadas com luzes no topo ou na base. Essas luzes não são visíveis quando os objetos não estão funcionado, assim como também não são visíveis antenas ou projeções.
b. X. A documentação deste avião é extremamente rara. O radar das forças aéreas indicou velocidade em excesso ( duas mil milhas por hora ) e pouco se sabe sobre este objeto. Provavelmente não opera abaixo da atmosfera.
c. Ovóide ou em forma circular. Este tipo de avião é descrito como tendo forma aparente a de um cone de sorvete, arredondado no fim mais largo. Ele possui uma luz extremamente brilhante no fim menos largo e usualmente viaja em baixa altitude. Pode se parecer com outra forma dependendo do ângulo de vista.
d. Forma triangular. Acredita-se que este avião é uma nova tecnologia devido as raras e recentes observações.Os radares indicam serem triangulos isóceles e pouco se sabe sobre suas performances. Mas acredita-se que consigam atingír velocidades e realizar manobras superiores a dos tipos "a" e "c".
3. Descrição de uma entidade biológica extra-terrestre
Exames de restos recuperados na queda de um UFO, indicam que as EBEs podem ser classificadas em duas categorias distintas:
a. EBE tipo I. Essas entidades são humanóides e podem ser o início da raça oriental. Eles são bípedes e proporcionalmente parecidos aos humanos, embora o crânio seja largo e mais arredondado. A pele é clara e levemente amarelada. Os olhos são pequenos, com íris pretas e pupílas muito largas. As orelhas são pequenas, o nariz é magro e longo e a boca é mais larga do que a humana. Aparentemente, não existe pelos faciais. O corpo é magro mas os músculo são bem desenvolvídos. As mãos são pequenas, com quatro dedos longos mas sem o polegar e não existe "juntas" entre os dedos como nos humanos.
b. EBE tipo II. Essas entidades são humanóides, porém diferentes do tipo I em varias coisas. São bípedes, a cabeça é proporcionalmente muito larga, o crânio é largo e alongado. Os olhos são muito largos, inclinados, e envolvidos em torno do lado do crânio. Eles são pretos sem partes brancas. O nariz consiste em duas pequenas fendas e não existem orelhas externas. A pele é pálida e cinza, mais escura atrás da criatura, e é muito lisa. Não possuem pelos e não aparentam ser mamíferos. Os braços são longos em proporção as pernas, assim como as mãos e os dedos. O segundo dedo é maisgrosso do que os outros, porém não mais longo do que o primeiro. O pé é pequeno e estreito, e os dedos são revestidos com uma mebrana. Não é definido o local de origem destas criaturas, mas não se desenvolveram na terra. Isto é evidente, porém, não se tem certeza de que tenham se originado em dois diferentes planetas.
3. Descrição de tecnologia extra-terrestre
As informações abaixo são análises preliminares feitas com material encontrado na queda de uma nave alienigena.
a. Análises iniciais dos escombros do local da queda indica que uma nave extra-terrestre chocou-se com o chão com grande força, destruindo completamente a nave. O volume do objeto indica ser aproximadamente do tamanho de um avião médio, porém o peso dos destroços é extremamente pequeno para o tamanho.
b. Análises metalúrgicas dos destroços recuperados indicam que estes não são compostos por nenhum material atualmente conhecido pela ciência terrestre.
c. O material testado possui uma incrível força e resistência proporcional a seu peso e tamanho, sendo mais forte de que qualquer material utilizado em aviões militares ou civís.
d. Boa parte do material possui a aparência de folha de alumínio ou chapa de magnésio de alumínio, e não apresenta nenhuma das características de nenhum metal.
e. Estruturas e vigas substanciais são muito leves e sua força de compressão não é obtida de nenhuma forma conhecida pela indústria moderna.
f. Nenhum material testado apresenta alguma característica magnética ou radioativa.
g. O material é gravado ou realçado com marcas e desenhos. Esses desenhos não foram identificados e esforços para decifrá-los não obtiveram sucesso.
h. Exames dos mecanismos, equipamentos, etç. revelaram pouco ou nada das funções ou métodos de produção.
OS FOO-FIGHTERS
MATÉRIA EXTRAÍDA DO NEW YORK TIMES - 02 DE JANEIRO DE 1945
Foo-Fighters -
Artigo de 2 de janeiro de 1945, do New York Times:
Bolas de fogo perseguem aviões de guerra americanos em assaltos noturnos sobre a Alemanha
Base Americana de Combate Noturno, França, 1º de janeiro
– Os alemães estão tentando alguma coisa nova nos céus noturnos da Alemanha
– os surpreendentes e misteriosos foo-fighters, bolas de fogo que correm ao longo das asas dos Beaufighters americanos, em missões intrusivas sobre o Reich. Os pilotos americanos têm encontrado os enigmáticos foo-fighters por mais de um mês em seus vôos noturnos. Ninguém, aparentemente, sabe exatamente o que possa ser essa arma. As bolas de fogo aparecem repentinamente e acompanham os aviões por milhas. Elas parecem ser rádio controladas do solo e acompanham os aviões voando a 300 milhas por hora, os relatórios oficiais de inteligência revelam. Segundo relatos de pilotos, existem três espécies de 'foo-fighters:
"as bolas vermelhas que aparecem além das extremidades das asas e voam ao nosso lado;
um eixo vertical de três bolas de fogo que voam a nossa frente;
e o terceiro é um grupo de 15 luzes, que aparecem à distância e parecem uma árvore de Natal no ar e piscam acendendo e apagando.
” Os pilotos dessas operações do esquadrão de vôo noturno, desde setembro de 1943 pensam que essas bolas de fogo são as coisas mais estranhas que já encontraram.
Eles estão convencidos que os foo-fighters foram desenhados para ser uma arma psicológica, se não militar, embora não seja da natureza dos foo-fighters atacar aviões. "Um 'foo-fighter' recentemente me acompanhou aos 700 metros durante 20 milhas, até o vale Rhine," disse o piloto Meiers. "Eu me voltei para a popa e duas bolas de fogo voltaram comigo. Eu virei para a proa e elas também viraram comigo. Estávamos indo a 200 milhas por hora e as bolas se mantinham exatamente à nossa frente”.
Uma outra ocasião, quando um foo-fighter nos acompanhou, eu fiz um mergulho a 300 milhas por hora. Ele se manteve exatamente ao lado das pontas de nossas asas por todo o tempo e então disparou para cima, no céu. Quando eu vi pela primeira vez essas coisas ao lado das pontas das asas, tive o pensamento horrível de que os alemães no solo estavam prontos a apertar um botão e explodí-las. Mas esses foo-fighters não explodem e nem nos atacam.
Eles parecem apenas nos seguir como ‘’ observadores’’.
RELATÓRIO DA INTELIGÊNCIA NORTE-AMERICANA DESCREVE AVISTAMENTO DE OVNI NO BRASIL.
Texto: Eduardo Castor Borgonovi, da Agência Estado.
VIDA - 14/08/98
Um grande objeto voador, silencioso e emitindo luzes, aparentemente um "disco voador" foi visto no espaço aéreo nos dias 22 e 30 de março de 1967. No dia 22 ele foi seguido por aviões durante 15 minutos e no dia 30 foi avistado por testemunhas no solo, em Rio Comprido, Rio Grande do Sul.
Essas informações poderiam ter sido divulgadas por pessoas comuns, ou membros de grupos que estudam ufologia. Nesse caso, imediatamente ocorreriam as explicações de sempre: balão meteorológico, planeta Vênus, efeitos luminosos. E as testemunhas, se tivessem sorte, não seriam acusadas de delírios, mentiras ou problemas neurológicos.
Mas acontece que essas informações estão num relatório confidencial da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, enviado no dia 3 de abril de 1967 para o setor de inteligência do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
E, além do mais, quem assina o relatório é o brigadeiro general Vernon Walters, na época Adido Militar na embaixada dos Estados Unidos no Brasil, posteriormente vice-diretor da CIA e, mais tarde, embaixador dos Estados Unidos na Alemanha.
Walter é um personagem entre o polêmico e o misterioso, pois, além de suas atividades oficiais no serviço secreto, seu nome esteve presente em acontecimentos como a frustrada Invasão da Baía dos Porcos e no Caso Watergate. Walter também é citado por estudiosos de ufologia como membro do MJ-12 (Majestic 12) um projeto ultra-secreto, criado pelo presidente Truman em 1947 (logo após o incidente de Roswell) para investigar avistamentos de óvnis.
A existência do MJ-12 jamais foi reconhecida oficialmente, porém sua existência agora começa a ficar mais transparente, principalmente graças a documentos como o relatório de Vernon Walters sobre o avistamento no Brasil e outros papéis, tornados públicos por força do UFOIA (Ato de Liberdade de Informação) que determina que todos os documentos secretos tornem-se públicos após 30 anos da data de sua emissão.
O Relatório
O relatório de Walters tem o cabeçalho "Relatório de Informação de Inteligência do Departamento da Defesa".
O registro é "Doc. 8-18a, 3 de abril de 1967".
Assunto: "Avistamentos de Discos Voadores no Brasil".
Avaliação – Fonte: "C", Informações: "3".
Autoridade que assina: "Vernon Walter,brigadeiro-general, Adido de Defesa, Estados Unidos".
A íntegra do relatório:
"1. No dia 22 de março de 1967, a tripulação de um avião C-47 da Força Aérea Brasileira e a tripulação de uma aeronave de mapeamento fotográfico da empresa "Cruzeiro do Sul" informaram terem visto um disco voador nas vizinhanças de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O objeto foi avistado inicialmente pela tripulação da FAB que o descreveu como uma lua avermelhada que parecia voar em círculos. O C-47 da FAB avisou a torre do aeroporto Salgado Filho a respeito do avistamento e a torre pediu ao avião da "Cruzeiro do Sul" que interceptasse e identificasse o objeto. O aparelho da "Cruzeiro do Sul" fez contato com o objeto e o perseguiu por 15 minutos antes que ele finalmente desaparecesse. Não foram tiradas fotos do objeto. Em acréscimo aos avistamentos informados pelas tripulações das aeronaves, o objeto também foi avistado por observadores em terra, na área de Porto Alegre.
2. Um avistamento mais recente ocorreu no dia 30 de março de 1967 em Rio Comprido. Entretanto, este foi relatado apenas por observadores em terra. O objeto foi descrito como completamente branco, silencioso, voando a baixa altitude e conseguia desaparecer e reaparecer a intervalos regulares. Este avistamento, em particular, teve um destaque muito pequeno no noticiário da imprensa.
Comentários:
O Ministério da Aeronáutica brasileiro ainda não divulgou nenhum comentário a respeito desses avistamentos e está no momento estudando as declarações das tripulações das aeronaves e dos observadores de terra".
As autoridades do governos dos Estados Unidos e outros países vêm insistentemente negando interesse nos avistamentos de óvnis e desmentindo com indignação informações sobre a existência de grupos secretos de estudos desses fenômenos. O relatório de Vernon Walters pode não esclarecer nada a respeito da natureza dos óvnis, porém demonstra o interesse dos serviços secretos norte-americanos com o assunto.
E contribui para a ufologia de um modo muito especial: atribuir avistamentos de óvnis a insanidades, necessidade de mentir, ou confusão com balões e planetas é fácil quando se trata de humildes cidadãos comuns. Porém, quando se trata do serviço secreto norte-americano e de uma pessoa tão experiente como ex-vice-diretor da CIA, a coisa fica diferente.
Ou será que alguém poderia afirmar, em sã consciência, que tripulações da FAB e da Cruzeiro do Sul, além de funcionários do Departamento da Defesa atuando no Brasil, estariam confundindo o planeta Vênus, ou um balão meteorológico, com possíveis "discos voadores"?
......
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quarta-feira, 7 de abril de 2010
Funcionário do CINDACTA fala sobre sua experiência !!
Quase vinte anos depois do acontecimento, e depois que o pai começou a pesquisar o Fenômeno UFO, o ex-controlador de vôo resolveu divulgar o que vivenciou. Hoje, aos 41 anos, casado, pai de três filhos e trabalhando como analista de sistemas, Alfredo Pereira concordou também em conceder uma entrevista exclusiva sobre sua insólita experiência. Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) é cada uma das unidades que executam as atividades de controle do tráfego aéreo comercial e militar, vigilância do espaço aéreo e comando das ações de defesa aérea no Brasil. Eventualmente utiliza-se o termo "Sindacta" para "Sistema Integrado de Defesa e Controle do Tráfego", mas essa sigla não é utilizada pela Aeronáutica.
O sistema é composto por quatro unidades, responsáveis pelas seguintes áreas:
• Cindacta I (Brasília): Quadrilátero Rio de Janeiro — São Paulo — Belo Horizonte — Brasília;
• Cindacta II (Curitiba): Região Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná), Mato Grosso do Sul e parte sul de São Paulo;
• Cindacta III (Recife): Região Nordeste e área oceânica que separa o Brasil da África e da Europa;
• Cindacta IV (Manaus): Região Amazônica.
Entrevista
Vigília: Normalmente, os ufólogos e pesquisadores do assunto comentam que existe forte pressão do meio militar (ou outro qualquer) para evitar o "vazamento" desse tipo de informação. Alguma vez sofreu qualquer tipo de represália neste sentido?
Alfredo: Durante todo o tempo em que permaneci trabalhando no CINDACTA não recebi qualquer orientação para que mantivesse segredo a respeito do assunto.
Vigília: E como veio a decisão de contar sua experiência?
Alfredo: Sempre me mantive bastante discreto quanto à divulgação da minha experiência. Tenho observado que grande quantidade dos relatos sobre OVNIs são cercados de mistérios, imprecisões e outras características que dificultam a confirmação da sua veracidade. Assim, conservei aqueles fatos reservados a poucas pessoas da minha intimidade, até por ser um pouco avesso à publicidade e por ter receio de vir a ser entendido como sensacionalismo barato. Mais recentemente, em conversas com meu pai, que tornou-se um estudioso do assunto, fui convencido a fazer o relato mais ostensivamente.
Vigília: Chegou a comentar o fato com os superiores? E o que disseram? Você comentou com alguém --sobretudo colegas de trabalho-- o que viveu naquela noite? E como reagiram?
Alfredo: Evidentemente fatos daquela dimensão não passam desapercebidos. Todos os que estavam trabalhando no mesmo turno que eu naquela noite, aproximadamente umas vinte pessoas acompanharam de perto o ocorrido.
Vigília: Soube de experiência semelhante de vivida por um colega de profissão?
Alfredo: Vez por outra acontecem aparições de OVNIs com algumas semelhanças, como por exemplo as que ocorreram em 1982 e 1986, inclusive com acionamento de caças da Força Aérea Brasileira.
Vigília: Você soube, naquela época, de alguma determinação pré-estabelecida por autoridade civil ou militar, algum procedimento específico para os casos de OVNIs?
Alfredo: Na época em que tive essa experiência não soube da existência de qualquer órgão do Ministério da Aeronáutica responsável pelo estudo desses fenômenos. Recentemente vim a tomar conhecimento de uma comissão criada com esse propósito, mas que também já teria sido desativada. (Nota do WebMaster: SIOANI- Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados)
Vigília:Qual sua opinião pessoal a respeito da existência ou não dos discos voadores, depois do que viu e do que já chegou a ter conhecimento?
Alfredo: Creio que existe uma diferença considerável entre Objetos Voadores Não Identificados e os chamados Discos Voadores.
O que posso concluir da minha experiência é que existem OVNIs; eles puderam ser observados pelos pilotos dos aviões e ainda captados e registrados por equipamentos eletrônicos. Não pode ter sido algo combinado por um grupo de pessoas para fazer teatro ou sensacionalismo. Como registrei no meu relato, os radares não enxergam "fantasmas" e não são acometidos de ilusões de ótica.
Não posso, a partir dos elementos reais que vivenciei confirmar a tudo que se fala a respeito de discos voadores e seus tripulantes alienígenas. No entanto, não me permito excluir a possibilidade das suas existências. Mas não tenho elementos conclusivos.
Vigília: Pode haver ainda algum registro do que ocorreu? Os sinais na tela de radar ficaram gravados?
Alfredo: Na epoca não havia um procedimento adotado no Cindacta para que o controlador de vôo relatasse formalmente os fatos em que esteve envolvido, especificamente sobre OVNIs. No entanto, todas as informações que o controlador de voo tem disponíveis para o seu trabalho: as comunicações via rádio com os pilotos, as ligações telefônicas com os outros órgãos do controle de tráfego, as informações exibidas na tela do radar, etc ficam gravadas e arquivadas por período de tempo suficiente para qualquer investigação que possa ser instaurada. Se os arquivos ainda estiverem guardados, é possivel, inclusive, reconstituir fielmente aquela noite de trabalho, quase como um filme.
Vigília: Como guardou tantos detalhes da experiência, ocorrida há quase 20 anos, e da qual, no entanto, não se recorda a data exata?
Alfredo: Eu realmente não sou muito bom datas, mas a experiência foi muito forte para que aqueles detalhes pudessem ser esquecidos.
Vigília: Disse que seu pai tornou-se um estudioso no assunto. Ele começou a pesquisar em função do que aconteceu com você?
Alfredo: Meu pai, com seus 78 anos de idade, já aposentado, leva uma vida bastante modesta, juntamente com mamãe, em sua pequena chácara na cidade de Londrina - PR. No entanto, conserva sua mente brilhante de professor, advogado e intelectual. Sua leituras o fizeram crer que os fenômenos OVNI não podem ser simplesmente frutos da imaginação de visionários, loucos e sensacionalistas - algo de real existe, e fantástico. Minha experiencia é apenas mais um evidência para suas convicções; não a primeira nem a principal.
Aconteceu no segundo semestre de 1977. Deveria ser mais um dia de trabalho normal -- exaustivo e movimentado-- para o controlador de vôo Alfredo de Barros Pereira, que à época trabalhava no Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA) em Brasília.
O turno duraria das 22 horas às 6 da manhã. Contudo, a tensão foi ao extremo quando, próximo da meia-noite, pontos inexplicáveis apareceram no radar, como que a seguir os aviões. O fenômeno duraria até quase o final do expediente de Pereira, e foi observado também por vários aviadores e outros controladores de vôo.
O relato de Alfredo:
"Um avião Boing 727 havia decolado de São Paulo com destino ao Rio de Janeiro. Após alguns minutos ele foi transferido à minha responsabilidade no controle de vôo. Podia observá-lo pelos poderosos radares, já a uma distância de uns 60 km da capital paulista e ainda subindo para o seu nível de cruzeiro.
São raras as vezes em que controladores de vôo ou pilotos de avião admitem a observação de UFOs
De repente, próximo ao seu sinal identificado na tela do radar apareceram dois pontos, como se fossem dois aviões, seguindo na mesma direção, cerca de 20 km atrás.
Fiquei surpreso! Se fossem aviões comerciais, seria necessário minha própria autorização caso eles tivessem decolado de São Paulo. Se fossem procedentes de outras cidades, eu deveria ter sido avisado de que entrariam na área sob o meu controle, juntamente com sua identificação no radar.
Utilizei os recursos disponíveis nos equipamentos da mesa controle para medir suas velocidades. Para minha admiração, eles desenvolviam velocidades superiores a 1.500 Km por hora. Os jatos comerciais de grande porte, similares ao daquele Boing, voavam numa faixa de velocidade entre 800 e 950 Km/h. Lembrei-me, então, de que os aviões caças da Forca Aérea Brasileira costumavam fazer exercícios de guerra simulada, e de que eles poderiam desenvolver velocidades até superiores àquela observada no radar. Entrei em contato telefônico com o Centro de Operações de Defesa Aérea, que funcionava no mesmo prédio do controle de vôos comerciais, para saber se havia alguma operação em curso naquela área. Fui informado de que, naquele momento, nenhum dos caças estava voando. Em vista dessas informações percebi que coisas realmente intrigantes estavam para acontecer.
Conseqüentemente, as tensões advindas da imensa responsabilidade da função de controlador de vôo aumentaram grandemente. Olhando para a tela do radar, observei que os dois pontos (aviões, ou o que quer que fossem aquelas coisas) se aproximavam cada vez mais do Boing. Logo em seguida, os pontos na tela do radar, que tecnicamente chamamos de alvos-radar, fundiram-se com o alvo identificado como do Boing. Tal era a aproximação que eles fizeram do Boing, que o radar não mais distinguia uns dos outros. Através da freqüência de comunicação por rádio utilizada para o controle de tráfego aéreo, perguntei ao piloto do Boing se ele podia visualizar aviões próximos ao seu.
A resposta foi negativa. Uns 30 segundos depois, o Boing já passada ao lado da cidade de Sao Jose dos Campos - SP, quando o piloto me chamou por rádio, com a voz sensivelmente transtornada. Disse que apareceram, de repente, dois objetos grandes e luminosos, em nada parecidos com qualquer tipo de avião, um a sua frente e outro a sua direita. Mantinham distância de poucos metros em relação ao Boing, e suas luzes brilhavam intensamente, mudando constantemente de cores. Aquelas coisas se enquadravam perfeitamente na definição de OVNI - Objetos Voadores Nao Identificados. Primeiramente, eram Objetos - os radares captam apenas sinais de objetos concretos; eles não acusam a presença de fantasmas e não são acometidos de ilusões de ótica.
Em segundo lugar, eram Voadores - inicialmente estavam se deslocando a uma velocidade de 1.500 km/h, e quando foram avistados pelo piloto, já tinham ajustado sua velocidade com a do Boing, cerca de 850 Km/h, e voando a uma altitude de 7.000 metros. Finalmente eram Nao Identificados - nem o piloto, nem os registros do CINDACTA com seus computadores sabiam do que ou de quem se tratavam.
Por uns vinte minutos os OVNIs mantiveram as mesmas posições em relação ao Boing, mesma velocidade, mesma altitude, continuaram brilhando intensamente e alterando constantemente suas cores. Após este período, quando foi iniciado o procedimento de descida para o Rio de Janeiro, isto e, o Boing deixava seu nível de vôo a 7.000 metros de altitude, descendo lentamente para o aeroporto de destino, os OVNIs se afastaram rapidamente dele e desapareceram em seguida. Naquela mesma noite, por diversas vezes consecutivas, aquele aparecimento se repetiria. Aviões comerciais, jatos de grande porte, eram interceptados no meio do vôo pelos OVNIs, que os acompanhavam durante longo trajeto para depois desaparecerem.
Uma daquelas repetições, no entanto, merece destaque. Tendo decolado de Manaus, com destino a Sao Paulo, um dos aviões contemplados foi interceptado pelos OVNIs um pouco ao sul de Brasilia, a uma altitude de mais de 10.000 metros. As estranhas companhias estiveram juntas dele ate um ponto exatamente sobre a cidade de Belo Horizonte, quando desapareceram como num piscar de olhos.
Logo em seguida, num espaço de tempo inferior a 15 segundos, o piloto de um outro jato comercial de grande porte, que fazia um vôo do Rio de Janeiro para Recife, estava passando sobre a cidade de Vitória, chamou-me pelo rádio reportando que acabava de ser interceptado pelos OVNIs de maneira idêntica aos outros casos. Aparentemente, a distância de quase 450 km que separa Belo Horizonte de Vitoria foi transposta em menos de 15 segundos pelos OVNIs.
O caso mais impressionante, porém, aconteceu após as 5 horas da madrugada. Um Boing, fretado pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, decolou da cidade de Campinas, em São Paulo, com destino a Brasilia. Com menos de 20 minutos de vôo, já estabilizado no nível de cruzeiro acima de 7.000 metros, ele também foi surpreendido pelos OVNIs.
Depois de passar sobre a cidade de Belo Horizonte a intensidade das luzes dos OVNIs começou a aumentar lentamente. Em alguns minutos o piloto me disse pelo rádio que não conseguia mais ler os instrumentos de bordo, tal era o brilho das luzes que lhe ofuscavam as vistas. De fato, pude observar pelo radar que seu avião se afastava da rota determinada (chamada de aerovia).
De Brasilia, por alguns minutos, dei orientações de direção pelo rádio ao piloto, para que mantivesse a rota ao seu destino. Em seguida aquele vôo ingressaria numa outra área de controle de tráfego, já mais próximo de Brasília, chamado de controle de aproximação, que o conduziria no início do procedimento de descida, dos 7.000 metros até uma altitude e uma distância suficientes para o pouso, a ser controlado pela torre do Aeroporto Internacional de Brasilia.
Assim que fiz a transferência do vôo ao controle de aproximação, passei também o controle da minha console de trabalho a um colega, pois já estava bastante esgotado. No entanto, me dirigi à sala do controle de aproximação para acompanhar o seu trabalho, uma vez que os OVNIs ainda estavam colados no Boing, ainda que a intensidade das luzes já houvesse retornado ao seu nível inicial. Pelas informações do radar e pelo que o piloto nos reportava através do rádio, em nenhum dos outros casos durante toda a noite os OVNIs haviam chegado tão próximo do aeroporto. A distância para o pouso agora era menos de 30 km. Com mais dois colegas, corri para a torre que sustenta o radar de aproximação, pois de lá teríamos uma vista do pouso e de quase toda a pista - se os OVNIs estavam tão próximos ao aeroporto, poderíamos ter um contato visual. Infelizmente isto não aconteceu. Cerca de 10 km antes do aeroporto eles fizeram curva à esquerda e desapareceram em alta velocidade."
O sistema é composto por quatro unidades, responsáveis pelas seguintes áreas:
• Cindacta I (Brasília): Quadrilátero Rio de Janeiro — São Paulo — Belo Horizonte — Brasília;
• Cindacta II (Curitiba): Região Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná), Mato Grosso do Sul e parte sul de São Paulo;
• Cindacta III (Recife): Região Nordeste e área oceânica que separa o Brasil da África e da Europa;
• Cindacta IV (Manaus): Região Amazônica.
Entrevista
Vigília: Normalmente, os ufólogos e pesquisadores do assunto comentam que existe forte pressão do meio militar (ou outro qualquer) para evitar o "vazamento" desse tipo de informação. Alguma vez sofreu qualquer tipo de represália neste sentido?
Alfredo: Durante todo o tempo em que permaneci trabalhando no CINDACTA não recebi qualquer orientação para que mantivesse segredo a respeito do assunto.
Vigília: E como veio a decisão de contar sua experiência?
Alfredo: Sempre me mantive bastante discreto quanto à divulgação da minha experiência. Tenho observado que grande quantidade dos relatos sobre OVNIs são cercados de mistérios, imprecisões e outras características que dificultam a confirmação da sua veracidade. Assim, conservei aqueles fatos reservados a poucas pessoas da minha intimidade, até por ser um pouco avesso à publicidade e por ter receio de vir a ser entendido como sensacionalismo barato. Mais recentemente, em conversas com meu pai, que tornou-se um estudioso do assunto, fui convencido a fazer o relato mais ostensivamente.
Vigília: Chegou a comentar o fato com os superiores? E o que disseram? Você comentou com alguém --sobretudo colegas de trabalho-- o que viveu naquela noite? E como reagiram?
Alfredo: Evidentemente fatos daquela dimensão não passam desapercebidos. Todos os que estavam trabalhando no mesmo turno que eu naquela noite, aproximadamente umas vinte pessoas acompanharam de perto o ocorrido.
Vigília: Soube de experiência semelhante de vivida por um colega de profissão?
Alfredo: Vez por outra acontecem aparições de OVNIs com algumas semelhanças, como por exemplo as que ocorreram em 1982 e 1986, inclusive com acionamento de caças da Força Aérea Brasileira.
Vigília: Você soube, naquela época, de alguma determinação pré-estabelecida por autoridade civil ou militar, algum procedimento específico para os casos de OVNIs?
Alfredo: Na época em que tive essa experiência não soube da existência de qualquer órgão do Ministério da Aeronáutica responsável pelo estudo desses fenômenos. Recentemente vim a tomar conhecimento de uma comissão criada com esse propósito, mas que também já teria sido desativada. (Nota do WebMaster: SIOANI- Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados)
Vigília:Qual sua opinião pessoal a respeito da existência ou não dos discos voadores, depois do que viu e do que já chegou a ter conhecimento?
Alfredo: Creio que existe uma diferença considerável entre Objetos Voadores Não Identificados e os chamados Discos Voadores.
O que posso concluir da minha experiência é que existem OVNIs; eles puderam ser observados pelos pilotos dos aviões e ainda captados e registrados por equipamentos eletrônicos. Não pode ter sido algo combinado por um grupo de pessoas para fazer teatro ou sensacionalismo. Como registrei no meu relato, os radares não enxergam "fantasmas" e não são acometidos de ilusões de ótica.
Não posso, a partir dos elementos reais que vivenciei confirmar a tudo que se fala a respeito de discos voadores e seus tripulantes alienígenas. No entanto, não me permito excluir a possibilidade das suas existências. Mas não tenho elementos conclusivos.
Vigília: Pode haver ainda algum registro do que ocorreu? Os sinais na tela de radar ficaram gravados?
Alfredo: Na epoca não havia um procedimento adotado no Cindacta para que o controlador de vôo relatasse formalmente os fatos em que esteve envolvido, especificamente sobre OVNIs. No entanto, todas as informações que o controlador de voo tem disponíveis para o seu trabalho: as comunicações via rádio com os pilotos, as ligações telefônicas com os outros órgãos do controle de tráfego, as informações exibidas na tela do radar, etc ficam gravadas e arquivadas por período de tempo suficiente para qualquer investigação que possa ser instaurada. Se os arquivos ainda estiverem guardados, é possivel, inclusive, reconstituir fielmente aquela noite de trabalho, quase como um filme.
Vigília: Como guardou tantos detalhes da experiência, ocorrida há quase 20 anos, e da qual, no entanto, não se recorda a data exata?
Alfredo: Eu realmente não sou muito bom datas, mas a experiência foi muito forte para que aqueles detalhes pudessem ser esquecidos.
Vigília: Disse que seu pai tornou-se um estudioso no assunto. Ele começou a pesquisar em função do que aconteceu com você?
Alfredo: Meu pai, com seus 78 anos de idade, já aposentado, leva uma vida bastante modesta, juntamente com mamãe, em sua pequena chácara na cidade de Londrina - PR. No entanto, conserva sua mente brilhante de professor, advogado e intelectual. Sua leituras o fizeram crer que os fenômenos OVNI não podem ser simplesmente frutos da imaginação de visionários, loucos e sensacionalistas - algo de real existe, e fantástico. Minha experiencia é apenas mais um evidência para suas convicções; não a primeira nem a principal.
Aconteceu no segundo semestre de 1977. Deveria ser mais um dia de trabalho normal -- exaustivo e movimentado-- para o controlador de vôo Alfredo de Barros Pereira, que à época trabalhava no Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA) em Brasília.
O turno duraria das 22 horas às 6 da manhã. Contudo, a tensão foi ao extremo quando, próximo da meia-noite, pontos inexplicáveis apareceram no radar, como que a seguir os aviões. O fenômeno duraria até quase o final do expediente de Pereira, e foi observado também por vários aviadores e outros controladores de vôo.
O relato de Alfredo:
"Um avião Boing 727 havia decolado de São Paulo com destino ao Rio de Janeiro. Após alguns minutos ele foi transferido à minha responsabilidade no controle de vôo. Podia observá-lo pelos poderosos radares, já a uma distância de uns 60 km da capital paulista e ainda subindo para o seu nível de cruzeiro.
São raras as vezes em que controladores de vôo ou pilotos de avião admitem a observação de UFOs
De repente, próximo ao seu sinal identificado na tela do radar apareceram dois pontos, como se fossem dois aviões, seguindo na mesma direção, cerca de 20 km atrás.
Fiquei surpreso! Se fossem aviões comerciais, seria necessário minha própria autorização caso eles tivessem decolado de São Paulo. Se fossem procedentes de outras cidades, eu deveria ter sido avisado de que entrariam na área sob o meu controle, juntamente com sua identificação no radar.
Utilizei os recursos disponíveis nos equipamentos da mesa controle para medir suas velocidades. Para minha admiração, eles desenvolviam velocidades superiores a 1.500 Km por hora. Os jatos comerciais de grande porte, similares ao daquele Boing, voavam numa faixa de velocidade entre 800 e 950 Km/h. Lembrei-me, então, de que os aviões caças da Forca Aérea Brasileira costumavam fazer exercícios de guerra simulada, e de que eles poderiam desenvolver velocidades até superiores àquela observada no radar. Entrei em contato telefônico com o Centro de Operações de Defesa Aérea, que funcionava no mesmo prédio do controle de vôos comerciais, para saber se havia alguma operação em curso naquela área. Fui informado de que, naquele momento, nenhum dos caças estava voando. Em vista dessas informações percebi que coisas realmente intrigantes estavam para acontecer.
Conseqüentemente, as tensões advindas da imensa responsabilidade da função de controlador de vôo aumentaram grandemente. Olhando para a tela do radar, observei que os dois pontos (aviões, ou o que quer que fossem aquelas coisas) se aproximavam cada vez mais do Boing. Logo em seguida, os pontos na tela do radar, que tecnicamente chamamos de alvos-radar, fundiram-se com o alvo identificado como do Boing. Tal era a aproximação que eles fizeram do Boing, que o radar não mais distinguia uns dos outros. Através da freqüência de comunicação por rádio utilizada para o controle de tráfego aéreo, perguntei ao piloto do Boing se ele podia visualizar aviões próximos ao seu.
A resposta foi negativa. Uns 30 segundos depois, o Boing já passada ao lado da cidade de Sao Jose dos Campos - SP, quando o piloto me chamou por rádio, com a voz sensivelmente transtornada. Disse que apareceram, de repente, dois objetos grandes e luminosos, em nada parecidos com qualquer tipo de avião, um a sua frente e outro a sua direita. Mantinham distância de poucos metros em relação ao Boing, e suas luzes brilhavam intensamente, mudando constantemente de cores. Aquelas coisas se enquadravam perfeitamente na definição de OVNI - Objetos Voadores Nao Identificados. Primeiramente, eram Objetos - os radares captam apenas sinais de objetos concretos; eles não acusam a presença de fantasmas e não são acometidos de ilusões de ótica.
Em segundo lugar, eram Voadores - inicialmente estavam se deslocando a uma velocidade de 1.500 km/h, e quando foram avistados pelo piloto, já tinham ajustado sua velocidade com a do Boing, cerca de 850 Km/h, e voando a uma altitude de 7.000 metros. Finalmente eram Nao Identificados - nem o piloto, nem os registros do CINDACTA com seus computadores sabiam do que ou de quem se tratavam.
Por uns vinte minutos os OVNIs mantiveram as mesmas posições em relação ao Boing, mesma velocidade, mesma altitude, continuaram brilhando intensamente e alterando constantemente suas cores. Após este período, quando foi iniciado o procedimento de descida para o Rio de Janeiro, isto e, o Boing deixava seu nível de vôo a 7.000 metros de altitude, descendo lentamente para o aeroporto de destino, os OVNIs se afastaram rapidamente dele e desapareceram em seguida. Naquela mesma noite, por diversas vezes consecutivas, aquele aparecimento se repetiria. Aviões comerciais, jatos de grande porte, eram interceptados no meio do vôo pelos OVNIs, que os acompanhavam durante longo trajeto para depois desaparecerem.
Uma daquelas repetições, no entanto, merece destaque. Tendo decolado de Manaus, com destino a Sao Paulo, um dos aviões contemplados foi interceptado pelos OVNIs um pouco ao sul de Brasilia, a uma altitude de mais de 10.000 metros. As estranhas companhias estiveram juntas dele ate um ponto exatamente sobre a cidade de Belo Horizonte, quando desapareceram como num piscar de olhos.
Logo em seguida, num espaço de tempo inferior a 15 segundos, o piloto de um outro jato comercial de grande porte, que fazia um vôo do Rio de Janeiro para Recife, estava passando sobre a cidade de Vitória, chamou-me pelo rádio reportando que acabava de ser interceptado pelos OVNIs de maneira idêntica aos outros casos. Aparentemente, a distância de quase 450 km que separa Belo Horizonte de Vitoria foi transposta em menos de 15 segundos pelos OVNIs.
O caso mais impressionante, porém, aconteceu após as 5 horas da madrugada. Um Boing, fretado pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, decolou da cidade de Campinas, em São Paulo, com destino a Brasilia. Com menos de 20 minutos de vôo, já estabilizado no nível de cruzeiro acima de 7.000 metros, ele também foi surpreendido pelos OVNIs.
Depois de passar sobre a cidade de Belo Horizonte a intensidade das luzes dos OVNIs começou a aumentar lentamente. Em alguns minutos o piloto me disse pelo rádio que não conseguia mais ler os instrumentos de bordo, tal era o brilho das luzes que lhe ofuscavam as vistas. De fato, pude observar pelo radar que seu avião se afastava da rota determinada (chamada de aerovia).
De Brasilia, por alguns minutos, dei orientações de direção pelo rádio ao piloto, para que mantivesse a rota ao seu destino. Em seguida aquele vôo ingressaria numa outra área de controle de tráfego, já mais próximo de Brasília, chamado de controle de aproximação, que o conduziria no início do procedimento de descida, dos 7.000 metros até uma altitude e uma distância suficientes para o pouso, a ser controlado pela torre do Aeroporto Internacional de Brasilia.
Assim que fiz a transferência do vôo ao controle de aproximação, passei também o controle da minha console de trabalho a um colega, pois já estava bastante esgotado. No entanto, me dirigi à sala do controle de aproximação para acompanhar o seu trabalho, uma vez que os OVNIs ainda estavam colados no Boing, ainda que a intensidade das luzes já houvesse retornado ao seu nível inicial. Pelas informações do radar e pelo que o piloto nos reportava através do rádio, em nenhum dos outros casos durante toda a noite os OVNIs haviam chegado tão próximo do aeroporto. A distância para o pouso agora era menos de 30 km. Com mais dois colegas, corri para a torre que sustenta o radar de aproximação, pois de lá teríamos uma vista do pouso e de quase toda a pista - se os OVNIs estavam tão próximos ao aeroporto, poderíamos ter um contato visual. Infelizmente isto não aconteceu. Cerca de 10 km antes do aeroporto eles fizeram curva à esquerda e desapareceram em alta velocidade."
Abduções, Implantes e Bloqueio Mental
O fenômeno abductivo é sem dúvida alguma uma das novelas mais aliciantes e pertubadoras inseridas no contexto OVNI. Contrariamente à topologia verificada e metodologia utilizada na análise de objetos não identificados, a abdução peca pela inexistência de uma estrutura delineada, fator essencial numa apreciação lógica qualitativa. De uma forma geral o ritual pode ser resumido em três fases de intervenção: A materialização ; A examinação física ; O retorno. Normalmente a materializaçâo e examinação do "abduzido" por parte das alegadas entidades implica um sofrimento físico associado à já penosa situação psicológica. Aparentes tentativas de resistência por parte do "abduzido" não são significativas para pôr termo à agonia e só contribuem para um reenforço psico-anestésico perpetuado pelos magos da tecnologia. O regresso do "abduzido" à situação de normalidade aparente implica uma "indução amnésica" dos acontecimentos, bem como uma reposição de "normalidade" física semelhante à que precedeu a abdução (postura, objetos, etc.). Os abduzidos geralmente dizem sentir uma forte falta de ar e posterior desmaio. Isso pode ser devido ao uso de um raio (geralmente azul) utilizado para levantar as pessoas até a nave (assim é feito em alguns casos). Esse raio também poderia ser o responsável pelo fato dos abduzidos "passarem através".
de materiais sólidos (como paredes e janelas fechadas). Outra hipótese para esse fenômeno seria uma interferência direta dos aliens na densidade do corpo humano. Seja por uso de poder mental ou, como no caso de Betty Andreasson, a consequência de um aparelho usado pelos aliens para que a pessoa "saia" de sua forma física para ficar em uma forma "espiritual". Os abduzidos raramente se lembram do ocorrido naturalmente, pois são submetidos pelos aliens a um forte bloqueio hipnótico. Em um dado momento, esse bloqueio é retirado (pelos próprios aliens), fazendo com que o abduzido tenha pequenos "flashbacks" do acontecido. Quando procura ajuda especializada, a vítima, geralmente por meio de hipnose se lembra da abdução que sofreu.
O propósito das abduções ainda é desconhecido, tudo o que temos são suposições. No entanto, as experiências passadas pelos abduzidos são bem conhecidas: geralmente é colocado um implante na vítima, provavelmente para uma futura localização e monitorização. O procedimento para a colocação da maioria dos implantes é o seguinte: uma longa e fina "agulha", com o implante em sua ponta, é enfiada através da narina direita da vítima. Quando atinge uma área próxima ao cérebro da pessoa, esse implante é retirado. É comum, o abduzido ter sangramento no nariz ao acordar.
Os aliens também podem coletar esperma e retirar óvulos de suas vítimas. Esses são os procedimentos mais comuns. Coisas como manter relação sexual com outros abduzidos em estado de transe e tocar bebês híbridos também acontecem.
É do "conhecimento" público que as abduções tipo "visitante noturno", parecem indicar uma parcial, senão total, atividade orientada para uma hipotética hibridação através de um conluio genético entre terrestres e alegados extraterrestres.
Segundo relatos de "vítimas" de abduções, estas situações repetem-se por várias vezes ao longo dos anos, desde que o processo de reprodução se mantenha ativo.
Sintomas de abduções: sonhos com animais (geralmente coruja e lobo), lembranças de ter tido contato real com um desses animais sem que isso tenha realmente acontecido, cicatrizes na barriga da perna e canelas.
Indivíduos que alegaram terem sido abduzidos por extra-terrenos apresentaram estórias semelhantes. Eles dizem que foram abduzidos em todas situações possíveis de se imaginar, mas a maioria deles dizem terem sido abduzidos em sua cama ou dirijindo carros. Normalmente o indivíduo está dirijindo o seu carro ou descançando em suas camas e é surpreendido por um luz muito brilhante. Se ele estiver no carro, todo o sistema de eletricidade do carro para de funcionar e o motor para. A luz brilhante causaria a paralisia do indivíduo enquanto sua mente está repleta de medo e terror. O abduzido verá vários seres de baixa estatura se aproximando, e levando-o para a sua nave.
O abduzido é levado para dentro da nave e diretamente para um cômodo branco em forma circular. No meio do cômodo há uma mesa de operação metálica a qual o abduzido é instruído à deitar após retirar todas as suas roupas. Durante todo o processo o indivíduo está em estado de choque recebendo mensagens telepáticas dos extra-terrenos. Enquanto está na mesa, o indivíduo é examinado e pequenas amostras são retiradas (sanque, osso, óvula da mulher e esperma do homem). O cérebro do indivíduo iria ser operado e um pequeno implante seria feito bem fundo em sua cavidade nasal ou do ouvido. Algumas mulheres abduzidas são implantadas com um embrião alien-humano hybrido no seu útero (o feto é retirado pelos extra-terrenos 2 a 3 mêses após o implante).
Depois dos exames e sirurgia, o indivíduo é instruiido para sair de cima da mesa e vestir as suas roupas. O indivíduo é escoltado para fora do cômodo circular. Normalmente o indivíduo é levado para outras partes da nave: um cômodo onde fetus alien-humanos hybridos estão crescendo em tanques com líquidos, uma maternidade onde crianças alien-humano hybridos estão-algums vezes uma das crianças é apontada como sendo produzido pelo esperma ou óvulo do indivíduo, um cômodo onde o indivíduo é instruído a ver um mural com detalhes da história passada da Terra e previsões de futuras catástofres, ex: tempestades, cidades em chamas, vulcões em erupção, e chuvas devastadoras.
implante1O indivíduo é escoltado para fora da nave de volta ao seu carro ou cama. O indivíduo é telepaticamente avisado que ele esquecerá tudo o que aconteceu e que sua vida continuará como se nada tivesse acontecido. O indivíduo não terá nenhuma pista para saber o que aconteceu a não ser a sensação diferente e haverá um período de tempo o qual ele não consiguirá se lembrar o que ele estava fazendo. Usualmente, o único jeito para o indivíduo perceber que foi abduzido seria descobrir os estranhos sintomas ou sobre uma sessão de hipnose.
Com relação a hibridização outros dizem ser improvável pois espécies diferentes possuem variados números de estruturas cromossomáticas. Seres humanos possuem 46 cromossomas por células normais (23 pares),outros animais variam entre duas a duzentas estruturas.
Durante o ato de "concepção", (fusão do espermatozóide com o óvulo), estruturas idênticas,uma de cada um dos intervenientes tem que compatibilizar de forma a que o embrião (já) fertilizado prossiga o seu desenvolvimento natural.
Por vezes, e dentro da mesma espécie, embriões portadores de cromossomas de valor ímpar sem probabilidades de acasalamento cessam de evoluir provocando na maior parte das vezes abortos espontâneos.
Diferentes espécies não só acumulam os seus códigos genéticos em diferentes números e estruturas cromossomáticas, como também possuem uma forma " arbitrária " de codificação e arranjo dos mesmos, para além do fato de que possuem várias quantidades de DNA (moléculas genéticas) por célula.
O óvulo-espermatozóide-embrião é sem dúvida alguma uma perfeita orquestração de ballet químico e geométrico, onde moléculas estruturais (proteínas) e moléculas genéticas (DNA) se fundem e combinam numa forma pré-estabelecida.
Esta, a razão da inviabilidade de união (em proveta) entre humanos e ratos, não obstante a semelhança de identidade de DNA e proteínas (cerca de 90 a 95%). Em ambas as espécies o número de portadores genéticos são práticamente os mesmos, no entanto os sistemas de envólucro cromossomático diferenciam bastante (ratos possuem 20 pares, 40 cromossomas).
Note-se que não obstante a semelhança de identidades genéticas o "Homem-Rato" híbrido continua a fazer parte da ficção científica.
Relativamente à probabilidade de envolvimento de uma tecnologia extraterrestre no processo de hibridação, tal fato teria que ser assumido no contexto de que estes "extraterrestres" teriam de possuir uma estrutura bioquímica semelhante à humana, o que apresenta um alto índice de improbabilidade tendo em conta a própria variedade de código genético entre as diferentes espécies que povoam o planeta Terra.
Sob esta ótica, ainda que se assuma que as ditas entidades são mestras em engenharia genética e arquitetura molecular, qual seria ao fim e ao cabo, o propósito da recolha de esperma ou óvulos para efeitos de experiência genética, incluindo hibridação, quando na realidade esperma e óvulos são células que só contém metade da informação genética. A recolha de células somáticas presentes à superficie da pele, por exemplo, e a utilização do código genético das quais são portadoras seria algo bem mais simples e menos traumático.
Embora considerando a alta percentagem de casos de alegadas abduções no Continente Norte Americano, uma das interpretações plausíveis para a alegada associação genética - hibridação -, parece descabida no contexto biológico cósmico.
A inexistência de fundamento nas alegadas intenções "extraterrestres" apenas reduz o leque explicativo, não resolve de forma alguma a existência do fenômeno, pelo que outras alternativas explicativas de âmbito sócio-cultural parecem ser aconselháveis.
Os Primeiros Exames em Implantes Alienígenas
Análises em artefatos encontrados nos corpos de abduzidos surpreendem os investigadores.
No dia 19 de agosto de 1995, o doutor Roger Leir removeu cirurgicamente dois objetos dos corpos de dois contatados supostamente abduzidos por Ets. Para tentar verificar a origem destes objetos, a National Institute for Discovery Science (NIDS) conduziu uma inspeção externa detalhada, com base no teste de espectroscopia extensiva de raios laser. Para aumentar o número de informações sobre esses objetos, o NIDS também decidiu suprir os recursos com mais exames metalúrgicos realizados no laboratório New México Tech, na cidade norte-americana de Socorro, Novo México. Nesse caso, Leir fez um excelente trabalho documentando a extração dos corpos estranhos. Similarmente. O cuidado foi tomado em cada passo da transferência dos materiais durante o teste e no retorno dos exemplares.
O objetivo do envolvimento do NIDS foi o de estabelecer alguns padrões para o exame do material. Um grande número de especialistas foi consultado para determinar quais análises não destrutivas seriam apropriadas neste etapa da investigação. A bateria de testes recomendada diz respeito à estrutura química, mecânica e eletromagnética, compreendendo a técnica de imersão de densidade em tolueno, determinação de dureza e módulo elástico, além do uso de um microscópio de varredura eletrônica. De acordo com o relatório dos testes de Paul A. Fuierer, professor assistente do Departamento de Engenharia de Materiais do New México Tech, apresentada no dia 19 de julho de 1996, os exemplares examinados continuam duas peças semelhantes a palitos ou agulhas, primariamente de cor preta acinzentada, com algumas partes de suas superfícies na cor branca amarronzada.
Exames Laboratoriais
Descobriu-se que dois deles são fortemente magnetizados ao longo do comprimento dos seus eixos, embora nenhum seja condutor de energia. Em um dos objetos foi encontrada uma substâncias amarelada e uma alta concentração de um elemento reflexivo que parecia cobre. A densidade da massa dos exemplares foi medida utilizando-se uma técnica de imersão baseada no Princípio de Arquimedes, a qual consiste em submergir os exemplares em um líquido de densidade já conhecida. Nesse caso, foi utilizado o tolueno, ao invés de água, para evitar qualquer hidrólise possível ou reações de oxidação com o material. A diferença entre as densidades dos exemplares foi considerada significativa.
O índice de dureza foi obtido através da média calculada entre os valores da densidade e o tamanho das ranhuras feitas com um micro cortador de ponta de diamante. Um dos objetos era duro, como quartzo ou aço, enquanto que o outro, relativamente macio, como calcita. Por causa do pequeno tamanho dos implantes, a análise química ficou limitada a uma estimativa qualitativa na qual foi utilizada espectroscopia de dispersão de energia a raios-x e uma unidade auxiliar de um microscópio eletrônico de varredura. Como tais exemplares tinham uma membrana envolvendo-os, ao isolá-los foi necessário depositar uma pequena camada de carbono para evitar a carga elétrica, durante a leitura das imagens.
Foram detectadas maiores quantidades de ferro, fósforo e cálcio, e alguns traços de cloro. O espectro mostrado foi todo obtido num intervalo de tempo de um minuto. Como não existe virtualmente diferença nesse espectro, foi concluído que a composição do material era uniforme.
Difração de Raio-X
Todas as tentativas de se obter um padrão de difração de raio-x dos exemplares, utilizando-se um difratômetro Philips, foram fracassadas. A detecção de qualquer reflexo em exemplares pequenos requer instrumentação e condições especiais. Por conseguinte, os exemplares foram levados a um local especial para raios-x, equipado com um difratômetro Simens D - 5000. Numa tentativa de estudar mais sobre o ferro encontrado no centro desses exemplares, foi efetuada a metalografia tradicional com um microscópio óptico. Embora a microestrutura não revelasse a estrutura clássica da perlita, o sistema interpretado como supostamente de ferro-carbono com uma fase escura, poderia ser, talvez, cemelita, uma substância obtida a partir do elemento químico ferro. Uma porcentagem de carbono finalmente disperso pode ser considerada a causa da alta dureza.
Após diversas análises, pudemos perceber que um dos exemplares pôde ser escrito como uma agulha, com um centro predominantemente de ferro não condutor e uma membrana envolvente cinza escura. Esta membrana, ou camada de material da superfície, tem como seus componentes ferro, cálcio, fósforo, cloro e muito possivelmente alguns elementos mais leves, como carbono e oxigênio. A análise de fase gasosa não foi totalmente conclusiva por causa do pequeno tamanho do exemplar. A microestrutura do centro do exemplar (polida e corroída), quando observada sob um microscópio óptico, lembra uma liga rica em ferro com grandes quantidades de carbono, provavelmente na forma de carbide de ferro. O composto é provavelmente ferroso, com um empacotamento de corpo do tipo centro-cúbico. Desde que os exemplares sejam magnetizados, sua dureza central torna-se muito alta, semelhante à dureza das ferramentas de metais carbonados.
O outro exemplar é uma mistura muito complexa de materiais. Enquanto que a parte interna é similar ao primeiro, a porção externa é feita de uma combinação de muitos elementos e fases diferentes, dependendo do local. Esse segundo exemplar apresenta uma substância flocosa, que pode ser um complexo mineral silicado.
Implantes Meteóricos ?
A hipótese de que as amostras teriam origens meteóricas foi levantada a partir do alto valor de dureza relativa obtido para o núcleo de ferro de uma delas, pois ligas de ferro muito duras podem ser encontradas em exemplares de meteoritos. De fato, características como a complexa combinação de diferentes elementos químicos, por exemplo, são similares a certos meteoritos.
As análises elementares feitas por espectroscopia energética dispersiva de raios-x indicaram ferro e fósforo como maiores componentes do material externo que envolvia o núcleo. Em adição, identificou-se um resíduo de fosfato de cálcio como possível fase dentro do material externo de ambos os exemplares. Curiosamente, a cloropatita está entre os minerais mais comuns dos meteoritos. Isso seria a justificativa para a presença de uma quantidade substancial de cálcio e menor quantidade de cloro detectada na amostra.
Contudo, nenhuma porção de níquel foi detectada na primeira amostra e somente uma quantidade mínima na segunda. Um pesquisador afirmou que "a maioria dos meteoritos contém entre 6 e 10% de níquel. Nenhum meteorito contém menos de 5% desse elemento". Uma explicação pode ser formulada com base no fato de que esses espécimes foram extraídos de um corpo, onde qualquer peça de ferro incrustada dentro de um tecido pode possivelmente causar uma reação de calcificação. Isso explicaria a presença de cálcio e fósforo na superfície dos exemplares. Não é surpreendente que as vítimas não tenham tido uma reação adversa ao objeto estranho. No entanto, devemos enfatizar que isso é apenas uma teorização sobre a origem dos espécimes baseada em dados e informações preliminares. Estudos mais aprofundados devem ser efetivados para provar qualquer tese.
Leah A. Haley
No final dos anos 70 ou início dos anos 80, tive um encontro com alienígenas. Lembro-me de que diversas criaturas cor de giz com grandes olhos negros realizaram experimentos médicos em mim. Estava deitada paralisada, sedada, de costas em um quarto circular muito iluminado. Na manhã seguinte a esse encontro, recusei-me a admitir sua realidade. Expliquei-o como um sonho extraordinariamente vívido, consegui esquecê-lo durante décadas.
abducao2Em julho de 1990, recordei esse encontro e uma visão da infância de um UFO. Logo depois, comecei a ser perseguida pela lembrança de grandes olhos negros fitando meu rosto. Certa manhã, em outubro, ao despertar estava flutuando horizontalmente acima de minha cama num raio de luz. Tive medo de não ser "descongelada" a tempo de me aprontar para ir trabalhar. Três meses depois fui novamente suspensa acima de minha cama, gritando mentalmente que não deixaria os alienígenas "examinarem meu cérebro desta vez". Mas foi o que fizeram. Não consegui me lembrar de mais nada em relação ao encontro. Naquela altura, eu já não conseguia tirar da cabeça as estranhas criaturas. Decidi fazer regressão hipnótica para ver se havia detalhes adicionais de encontros alienígenas bloqueados de minha consciência. Desde março de 1991, fiz 7 regressões hipnóticas, que revelaram toda uma vida de experiências de abdução. Também recordei muitos detalhes conscientemente, sem ajuda da regressão. E agora, às vezes, tenho encontros dos quais certas partes jamais se apagam da minha memória. A descoberta de que sou uma abduzida por alienígenas destruiu minha vida. Alguns de meus problemas iniciais foram conseqüências da falta de conhecimentos sobre as abduções alienígenas. Embora eu tenha dois mestrados, nunca ouvi discutirem sobre alienígenas em nenhum de meus cursos. Tampouco ouvi conversarem sobre alienígenas nas igrejas batistas do sul (Estados Unidos) que freqüentei durante toda a minha vida. Nunca ouvi amigos ou familiares falarem sobre alienígenas. Portanto, raciocinei, não existem abduções por parte de alienígenas. Às vezes, no entanto, eu me perguntava, mas por que Deus pôs gente num só planeta?
Esse conflito mental contribuiu com meu desejo de ser declarada louca. Se eu fosse louca, pensei, poderia ser internada num sanatório, receber repouso e tratamento adequados, fariam com que todas essas lembranças de encontros com alienígenas fossem eliminadas da minha mente para sempre. Fui a psicoterapeutas, a um psiquiatra e a um psicólogo. Todos me disseram que eu não sofria de distúrbios mentais ou de psicoses. Como eu não podia me valer de aberrações mentais para explicar os encontros, tive de aprender a aceitar que eles eram reais e a conviver com eles.
Não foi fácil. Minha mãe se recusava a crer que os alienígenas abduzem gente. Ela preferia acreditar que eu estava louca ou que ufólogos perversos estavam fazendo lavagem cerebral em mim para que eu pensasse ser uma abduzida. Ela chorava e implorava para que eu parasse de me relacionar com gente interessada em UFOs e para que desistisse de pesquisar esse assunto. Eu precisava que ela me apoiasse, não me castigasse. Meu marido tentava entender o que eu estava passando. Lia todos os livros que encontrava sobre o assunto de abduções e compareceu a algumas palestras e conferências sobre UFOs. Mas como ele não tinha lembranças de abduções pessoais, nunca conseguiu se identificar com meus sentimentos.
Tive que buscar outros abduzidos para conseguir apoio. Infelizmente, nenhum morava perto de mim. Todas as conversas exigiam uma longa viagem ou um telefonema interurbano. Esse apoio tão necessário custou-me 100 e 200 dólares por mês durante três anos, até que afinal encontrei alguém que poderia me dar apoio diariamente. Outro gasto tremendo era com a busca de ajuda profissional e de respostas em relação ao fenômeno da abdução. Gastei milhares de dólares com despesas de viagem para fazer regressões hipnóticas e com honorários para profissionais que consultei a respeito de meu estado mental. Gastei outros milhares em conferências sobre UFOs. Tinha fome de respostas para minhas muitas perguntas, como por exemplo: por que os alienígenas estão nos visitando? De onde vêm? Acreditam em Deus? e Por que eu? Passei a questionar o que me haviam ensinado por intermédio de meu treinamento na igreja batista do sul. Não podia discutir minhas atribulações com os líderes da igreja. Achava que eles tinham mentalidade muito estreita. Minha filha caçula sondou o terreno pra mim. Perguntou ao ministro se ele acreditava na existência de extraterrestres. Ele lhe disse que nossos cientistas haviam provado que não há possibilidade de viverem criaturas em outros planetas.
Certa manhã de Domingo, enquanto estava na aula na escola dominical escutando o professor falar sem parar sobre nada de importante, compreendi que estava perdendo tempo na igreja. Desde então nunca mais voltei; em vez disso passava mais tempo lendo minha Bíblia e rezando. Em meus estudos particulares, descobri muitos paralelos entre algumas narrativas da Bíblia e minhas próprias experiências de abdução. Sinto-me agradecida por estar aprendendo, mas ressentida por tanto ter sido obviamente omitido de minha educação espiritual. Fico também ressentida que nossos militares e nosso governo tenham negado durante décadas a existência de UFOs e que facções dentro dessas organizações tenham monitorado, molestado, seqüestrado, drogado, interrogado e feito lavagem cerebral em mim e em outros abduzidos.
Tive dificuldades para aceitar o fato de que essas pessoas, que antes eu acreditava que deveriam me proteger de defender, tenham feito exatamente o contrário. Apontando fuzis para minha cabeça, ameaçaram se não ficasse quieta a respeito de uma espaçonave que vi. Eu estava assustada demais para continuar a ministrar cursos de contabilidade na base da Força Aérea vizinha, então no auge de minhas despesas relacionadas com UFOs, perdi meu emprego. Meu marido concordou em trabalhar horas extras para que eu pudesse dedicar meu tempo a escrever sobre o que eu estava passando.
Acreditei que seria importante informar o público sobre encontros com alienígenas e fazer com que os outros abduzidos soubessem que não estavam sofrendo sozinhos. Pouco antes da publicação de Lost Was the Key (meu livro sobre minhas experiências), notícias sobre meu caso se espalharam por todos os Estados Unidos e comecei a ser convidada para falar em palestras e conferências ao público. Quando o livro saiu, recebi uma enxurrada de pedidos para programas de entrevistas na televisão e no rádio, entrevistas para várias publicações e mais palestras. Meu marido tinha muito ciúme da atenção que eu estava recebendo, embora soubesse que eu não gostava dela e a considerava um requisito necessário pra instruir o povo. Minha filha mais velha ficava hostil toda vez que e ouvia falar com alguém sobre UFOs. Nenhum dos dois gostava da possibilidade de seus colegas ouvirem falar sobre aquilo com que estava envolvida (e em conseqüência pudessem ridicularizá-los).
A pedido de meu marido, evitava usar meu nome verdadeiro. No final, mudei legalmente meu nome para proteger minha família. Meu marido começou a me pressionar para eu voltar à contabilidade. Não fazia diferença que eu estivesse trabalhando uma média de 16 horas por dia, sete dias por semana. Ele queria que eu trouxesse para casa um grande salário. Quando percebeu que eu não pararia de falar em público sobre o fenômeno da abdução e não sairia para arranjar um "emprego de verdade" divorciou-se de mim. Então minha filha mais velha me repudiou. Há quinze meses ela ficou brava quando ligou o rádio e ouviu uma entrevista minha em uma de suas estações preferidas. Em conseqüência, ela nunca telefona, nunca escreve e nunca me visita. Fui provavelmente uma das poucas mães do país que não foi reconhecida por uma filha no Dia das Mães deste ano. Claro que estou cheia de mágoa.
Nossas instituições governamentais e educacionais mentiram sobre a existência de UFOs ou não conseguiram dar conta do assunto e as pessoas que antes me eram próximas me abandonaram. Sinto que já não posso confiar em ninguém. Mas, à medida que experienciamos, aprendemos. Aprendi a transformar minha raiva, medo, confusão e ressentimento em determinação construtiva. Aprendi que se consumir em emoções negativas é perda de tempo que pode ser usado com mais proveito na realização de meus objetivos. Apesar daquilo por que passei, meu objetivo principal continua sendo falar abertamente e escrever sobre abduções alienígenas até que todo o mundo fique bem instruído sobre esse assunto.
implante3Abdução: Uma Realidade Inegável - Durante os últimos 50 anos de ufologia, muitos acontecimentos curiosos e complexos vieram à tona, quebrando a cabeça dos pesquisadores e trazendo traumas às pessoas que participaram do evento. Dentre estes assuntos, um tem chamado mais a atenção dos ufologos: A abdução, que ficou famosa pelas pesquisas realizadas pelo Sr. Budd Hopkins e pelo livro, que depois virou filme: "Intruders". Sem dúvida, a abdução é um dos acontecimentos mais enigmáticos da ufologia moderna. Os pesquisadores que já tiveram a oportunidade de estudar estes casos, sabem o quanto este assunto é complexo, traumático e indecifrável. A abdução consiste na remoção forçada de uma pessoa de um determinado lugar, sendo supostamente levado para o interior de uma nave onde é submetido a algumas experiências traumáticas e, quase sempre, reaparecendo em outro lugar completamente diferente e distante da posição original. A pessoa normalmente permanece em um estado alterado de consciência de forma a não perceber o que esteja acontecendo (muitos abduzidos confirmam que talvez este estado tenha a finalidade de "protegê-los" de traumas futuros). As experiências podem ser de cunho laboratorial (médico/físico ou psicológico) ou apenas de cunho psicológico (contato com os não "greys").
Geralmente, as pessoas possuem pouco ou nenhuma memória sobre o ocorrido, permanecendo apenas um lapso de tempo em sua memória.
A melhor, e talvez a única, forma de conhecer a matéria é se envolvendo com ela. Somente conversando com possíveis abduzidos é que se pode ter a real noção da dimensão deste acontecimento e comprovar que a abdução é muito mais traumática do que se tem alardeado. O que se vê são pessoas procurando desesperadamente por ajuda, pois por melhor que sejam os trabalhos realizados pelos ufológos, apenas as consequências tem sido amenizadas, mas a causa ainda é uma incógnita.
Abduções e Interrogatórios Militares
Karla Turner, Ph.D., em seu livro, “INTO THE FRINGE” (BerkleyBooks, N.Y. 1992) descreve em detalhes seu trabalho com dois abduzidos, marido e mulher, que supostamente tem vivencia vários encontros aliens. Partes das experiências que estavam sub conscientemente suprimidas pelo casal foram recuperadas por meio da hipnose regressiva. Por exemplo, a maioria das experiências de abdução com os “greys” envolviam as clássicas experiências médicas, entretanto o marido estava convencido de suas próprias observações dos aliens “Greys” que eles estavam tentando geneticamente obter cruzamentos de humanos com animais, como o gado.
Neste ponto o marido observou uma mulher inconsciente, não a sua esposa, Ter seu peito aberto até o abdômen enquanto os greys aparentemente realizavam algum tipo de operação em seus órgãos reprodutores, e depois o corte foi fechado com um aparelho tipo laser e a cicatriz da incisão original desapareceu. Foi também extraído sêmen deste homem e ele acredita que foi injetado na mulher inconsciente e em uma vaca que estava em uma outra mesa ou plataforma.
Em uma ocasião o marido viu um grupo de seres cinzentos com “faces” que ele não pode distinguir. Estes seres cinzentos lhe disseram que eles eram seus ancestrais juntamente com outros discursos confusos sobre “bolsos” genéticos e assim por diante. Ele sentiu que estas criaturas não eram humanas e ele teve uma impressão distinta de que eles estavam manipulando e mentindo para ele, e ele disse a eles isto.
Uma outra experiência estranha envolveu um sonho onde o marido viu uma mulher loura muito atraente sedutoramente vindo ao encontro dele. E ele foi até ela e exatamente quando ia beijá-la ele viu que este ser disfarçava uma criatura bem menor e mais magra (pode esta criatura ter projetado esta imagem falsa na mente dele? E também, estava tentando excitá-lo para poderem extrair sêmen para experiências genéticas? Alguns homens abduzidos tem alegados que foram forçados a copular com “alguma coisa” as vezes descrita como parcial ou completamente mecanóide ou parte humano-mecânica ou de configuração não humanóide... ou participarem em muitas outras ações bizarras para extrair o fluido semiótico que sem dúvida seria usado em experimentos posteriores de cruzamento. Muitos destes homens afirmam que o que vivenciaram foi terrível, aviltante e deu a eles pouco ou nenhum prazer. Um homem afirmou que depois desta experiência ele passou a Ter muito mais simpatia pelas mulheres que eram forçadas ou violentadas).
Embora a maioria dos encontros com os “Nórdicos” ou “Louros” sejam claramente reconhecíveis como sendo encontros entre humanos, uns relativamente poucos encontros traem o fato de que seres alien não humanos – as vezes reptilianos - no mínimo em algumas instâncias tentam se fazer passar por “Nórdicos” ou “Louros”.
Quando o marido aparentemente compreendeu que a “garota loura” tinha algo não humano ele ficou aterrorizado e tentou resistir e neste ponto foi-lhe injetado alguma coisa. Segundo Dr. Turner, quando ele acordou do sonho, (alega o marido) a marca da injeção estava visível e muito real.
Uma das experi6encias mais interessantes descritas pelo casal foi um sonho que ambos tiveram e que foi lembrado por ambos, com um pequena ajuda da hipnose regressiva para restabelecer a lembrança total. Com relação a este episódio, que ocorreu pouco depois de começarem as abduções grey, marido e mulher tiveram uma experiência “partilhada” quando lembraram de serem levados por uma pickup branca a um helicóptero e daí para local desconhecido. As memórias desta parte do evento eram grandemente surrealistas como se eles estivessem em um estado induzido por drogas (mais tare isto foi confirmado). O marido lembrou de Ter sido levado a uma área pantanosa e então de “cair” a grande distância por um tipo de tubo, e finalmente chegar em algum tipo de grande caverna subterrânea. O ar estava úmido até que ele/eles foram levados para um lado da caverna e depois grandes tanques de estocagem artificiais, geradores, etc., e depois de passarem por isto por algum tempo ele/eles emergiram em uma instalação onde viram portas, mesas e outros objetos remanescentes de uma “base militar”.
E então ele foi levado a um cômodo como um “bar”. O ar era filtrado e sanitizado, em oposição a caverna úmida. A área do “bar” parecia ser uma área de “sustentação” onde ele viu várias pessoas em pé ou sentadas ao redor em um estado como que “drogado” ou “catatônico”. A sensação “sonho” começou a dar lugar a uma mente lúcida e racional e o marido ficou muito consciente de um oficial militar que parecia estar muito zangado porque ele tinha saído do estado mental que eles queriam, já que estava vendo a área real, sólida e não num “estado de sonho”. Ele tinha mesmo começado a perguntar as pessoas que lá se encontravam se alguém tinha um jogo de cartões. Ele tinha a impressão que mesmo que eles estivessem em um subterrâneo profundo, alguém teria tido muitos problemas para fazer esta “área de espera” parecer um salão de 1800, cuidadosamente planejado em cada detalhe.
Ele mais tarde ficou convencido que toda esta atmosfera tinha por objetivo reforçar o estado de “sonho”. Ele logo se viu interrogado pelo que parecia ser um oficial do Exército de alto escalão, possivelmente um Major. O oficial persistentemente exigia informação a respeito do que ele conhecia sobre os aliens greys, quais eram os planos dos aliens, o que os aliens tinham feito a ele durante as abduções, como ele estava envolvido pessoalmente nestes planos e assim por diante, aparentemente ciente do fato de que ele/eles tinham sido abduzidos no passado. O marido se recusou a responder qualquer pergunta, ciente do que estava se passando e onde estava, e isto só fez o Major ficar mais irritado e aborrecido. O oficial o ameaçou, dizendo que os militares podiam fazer repercussões caso ele não cooperasse, mas o marido sentiu que seu inquiridor estava blefando e que eles provavelmente não levariam adiante qualquer ameaça.
Embora aparentemente eles tivessem pousado perto de uma área pantanosa, o marido tinha a impressão de que eles estavam profundamente dentro de uma montanha. Ele também tinha a impressão que as outras pessoas que estavam no “bar” – algumas das quais ele tinha a impressão de conhecer e que esperavam para serem interrogadas – também tinham sido abduzidas com ele em diferentes ocasiões e os militares estavam desesperadamente tentando saber “o que elas sabiam”.
De fato seus métodos de obter “inteligência” podem não Ter sido convencionais, entretanto pode ser compreendido como um estabelecimento mental esquizofrênico militar – aterrorizado com as ameaças potenciais que os aliens e seu programa de abduções podem oferecer aos EUA, e ao mesmo tempo sendo pressionados a manterem o acobertamento e portanto a “inteligência” tem que ser alcançada por meios não convencionais como o descrito acima.
Entretanto, se os “aliens” estão usando seres humanos “implantados” ou “marcados” como serventes nesta agenda de subversão planejada contra o planeta Terra dominado pelos humanos, ninguém pode acusar os abduzidos de terem estado “no lugar errado na hora errada”. Eles tem mais que serem vistos como vítimas, não como inimigos.
Abdução e o Grande Laboratório
MARIZILDA LOPES é chanelling, autora do livro Operação Resgate, publicado pela editora Roka e de diversos outros artigos que freqüentemente são publicados em revistas do gênero.
Dentro de meu coração, num momento de profundo êxtase e reverência, contatei a nossa ordem estelar. Transformei sensações em palavras e transcrevo-as conforme segue. Eu sou completamente consciente e responsável pelo que aqui vai descrito, principalmente porque venho contatando vários tipos de seres estelares experenciando com eles a expansão da consciência.
Para compreender esse texto é necessário ver e ouvir com os olhos do coração. Você é capaz disso?
Vieram de um sistema distante chamado de Zeta Reticulae. Sistema responsável pela formação da memória no planeta Terra. São também o centro de radiância, que alguns chamam de Sol Central. Não são nocivos a ninguém, ao contrário, são seres preocupados com a evolução deste sistema pois nosso planeta é parte integrante do núcleo gerador da vida. Ser, este núcleo gerador, significa transformar-se num laboratório, para experienciar o aprimoramento dos genes necessários à formação da vida. Nós como espécie humana somos remanescência muito antiga destas linhagens estelares. São nossos ancestrais, em nossa memória celular está impressa toda a sabedoria deles, a "sabedoria das idades". A Terra como laboratório de experiências genéticas recebe desde o princípio, raças estelares que participam de nossa evolução.
Estas experiências fazem da espécie humana a raça perfeita. O homem está para se tornar o ser mais importante do cosmos. Quando o salto quântico de consciência acontecer neste sistema, ele será o homem celeste, o protótipo original da imagem e semelhança de Deus, o arquétipo primordial da perfeição. Nós humanos vamos no futuro, colonizar outros sistemas, planetas e estrelas distantes com a experiência adquirida. É com essa finalidade que trabalhamos juntos assiduamente desde os primórdios, afinal somos todos consciências planetárias manifestadas em vários pontos do cosmos, com muitos corpos diferentes. Estão unidos a nós assim como nós estamos imaterinoligados1 a eles. A separação é apenas uma ilusão típica dos campos da matéria do planeta.
Trazem esta mensagem porque a evolução terrestre está vivenciando o aprimoramento do corpo mental e emocional, que juntos transformam-se num corpo de luz de tamanha intensidade lumínica, impossível de descrever em palavras terrenas. Estão ativando nossas memórias de origem estelar, ajudando os chamados abduzidos que passam pelas experiências dos implantes esclarecendo os cientistas e pesquisadores neste campo de atuação. Estes implantes são de origem orgânica, as abduções são apenas experiências realizadas num tempo muito distante entre seres da mesma raça. Estas experiências não estão sendo realizadas neste tempo atual, estão gravadas no inconsciente coletivo da humanidade como um todo. Cada indivíduo que hoje passa por esta manifestação apenas está recordando mentalmente através de seus registros internos os fatos ocorridos em períodos anteriores (Atlântida), quando as experiências tiveram grande atividade no aprimoramento dos genes do homem da Terra. É a realidade virtual sendo projetada no presente que é nosso passado. São tão fortes essas imagens mentais que parecem realidade do agora. São raças estelares encarnadas na humanidade de hoje que receberam o implante por livre escolha.
Não havia espaço disponível para a encarnação de todos os indivíduos da raça, assim, alguns se auto escolheram permitindo o implante porque através disso, o restante da raça recebe à distância, as impressões que aquele ser está passando em sua experiência de vida. O acasalamento para eles é algo inexplicável. Vibram ao sentirem as emoções e a interação das vibrações e sensações de dois seres que se amam. Sentem em seus corações o amor crisostelar2 , as alegrias e tristezas e todos os sentimentos que envolvem o corpo emocional de um ser. Muitas espécies que aqui vieram já haviam perdido seu poder de procriação, naquele tempo o planeta oferecia oportunidade de aprimorar as raças pelo acasalamento. Assim penetrar nas freqüências do carma foi altamente gratificante para eles e também para a humanidade. Juntos aprendemos qual o verdadeiro significado do amor, essência primeira da Creação3 . Havia um compromisso estelar, e um grande grupo de seres ligados ao que chamamos Hierarquia Ash, desceu para ajudar nesse processo de evolução, orientando-os. Essas equipes de orientação vieram munidas de um amor incomensurável para efetivar a gêneses do planeta Terra. Esta gêneses está marcada na história da Terra por um símbolo muito conhecido, a Flor de Lis.
O DNA nada mais é do que união das doze principais raças mães encarnadas na Terra. Ele reage aos impulsos da mente do Creador, é um registro de consciência manifestada fisicamente entre nós. Em breve a ciência alcançará a compreensão total de que através dele é possível acessar o akasha planetário, respondendo as questões do tempo/espaço terrestre e galáctico. A humanidade de hoje vem completar esta experiência findando o carma individual e coletivo.
Todos os mundos são formados baseados na troca de experiências entre vários seres de características diferentes. Durante um longo período congregaram estas informações, analisando-as da mesma forma que os cientistas da Terra fazem. Foram assim aprimorando tendências e conhecimentos, substituindo instrumentos e técnicas por matérias mais aprimoradas. Ainda há muitos locais do universo que não sabem o que é o amor, muito menos estas sensações que a humanidade terrestre vivencia. Os seres estelares neste tempo estão apenas reunindo todos os registros vividos por vários personagens da história, retirando os implantes que já não tem mais função. Por isso os implantes estão aparecendo em quantidade assustadora. É findo o tempo das experiências, o DNA já está pronto, já completou sua trajetória. Neste momento presente trabalhamos todos juntos para implantar o novo código genético que trará ao planeta seres muito evoluídos, resultado destas experiências com aparência física longuilínea, de estrutura molecular mais aprimorada com órgãos e metabolismo adequados ao novo sistema. A pele será suavemente bronzeada, olhos claros e as percepções sensoriais mais aguçadas, para captar das esferas distantes as orientações necessárias à sobrevivência. Os chacras superiores e o hemisfério cerebral direito são altamente ativados alcançando assim a formatação da mente abstrata ou manas superior. A tônica principal do homem celeste é o poder de manifestação do amor na unificação de toda sabedoria do universo. A espécie humana é parte integrante disso.
Nós vivemos num tempo de finalizações e preparação para uma realidade avançada, além do que os cientistas e filósofos podem precisar. Foi graças a estas experiências permitidas pelos filhos das próprias raças que hoje possuímos este cabedal de conhecimentos. Não houve, em nenhum momento, intenção de ferir ou magoar os humanos. Como poderiam nos machucar se somos os corpos deles experenciando a forma física? Respeitam acima de tudo o grande Comando Central, o Creador deste sistema, conhecido por nós, num aspecto religioso-filosófico, como Michael ocupando hoje a função cósmica de Ashtar Sheran, para esse tempo. Respeitam o livre-arbítrio que não pode ser invadido, portanto tudo o que foi realizado e o que ainda se realiza é por livre escolha de cada ser. Se há dores e traumas isto se refere ao envolvimento do mesmo ser em questões cármicas. Naturalmente esse ser esta experenciando seu aprendizado respondendo àquilo que ele mesmo plantou. Lei de causa e efeito correspondente ao aprendizado do planeta Terra como um todo.
Os medos surgem pelo desconhecimento do programa estelar e porque é tempo de liberar estas impressões firmemente enraizadas dentro do inconsciente coletivo. É o arquétipo mais poderoso que possuímos. Tudo está programado, nada é feito sem prévio consentimento portanto está previsto que neste tempo da Terra todos os seres estelares, que encarnados na matéria, se submeteram a esta experiência, com o intuito de ajudar a própria raça e ao planeta em sua evolução, teriam o afloramento destes implantes junto as lembranças de seus contatos, e através da demonstração do desejo, seriam conduzidos a seres encarnados que possuem condições de ajudar na retirada destes implantes e reequilíbrio do carma.
A função dos Zetas, bem como de outros seres estelares é esclarecer sobre a forma coerente de ajudar no afastamento destes traumas, que devem ser tratados equilibradamente por técnicas que abranjam o alinhamento dos corpos inferiores. Os seres encarnados ligados as equipes Ash e filhos de Órion são portadores desse conhecimento. A nossa função como humanos despertos é permitir a recordação destas experiências, facilitando o alinhamento individual e coletivo do planeta. Por este motivo surgem em vários locais, ativando suas contra-partes físicas ensinando-nos o desapego da dor e das matérias antigas e mortas que já não tem mais função. Muitos de nossos cientistas e médicos são estes seres encarnados na Terra, neste tempo, para dar o suporte necessário aos abduzidos. São os pesquisadores dos campos da supra-consciência. Despreocupem-se, pois na maioria dos casos os implantes são dissolvidos puramente por expansão de consciência do próprio ser e compreensão das leis que regem a matéria. Somente poucos casos no contexto da humanidade apresentam traumas muito dolorosos, Isso se deve porque em verdade o abduzido está apegado a estas energias mais antigas e não quer de fato desvencilhar-se delas.
Apesar do medo ele tem inconscientemente impresso a necessidade de servir a raça. Portanto, quando há necessidade de ajuda externa, estas pessoas são conduzidas a locais preparados para suporte na resolução de seus traumas. Há um programa impresso em seus registros que proporciona este encontro. Nada acontece por acaso, tudo segue conforme determinado pelo acerto cármico do ser.
Para penetrar nas freqüências de luz exigidas para o novo tempo dimensional da Terra não são mais necessários suportes ou experiências como as realizadas anteriormente. Estamos prontos, somos uma luz incomensurável, basta apenas crer nessa afirmação.
Eles sabem de nossa dificuldade para compreender estas afirmações mas nos lembram de que nosso aprendizado é vencer através do amor e da compreensão. Nossas mentes estão em total expansão agora, como espécie humana somos sem sombra de dúvidas a menina dos olhos do Creador deste sistema, porque somos parte Dele em manifestação. Acima dos conceitos religiosos que adquirimos, há um trabalho sendo desenvolvido nos bastidores que envolvem milhões de seres habitantes de várias dimensões, com a finalidade de oferecer condições de evolução. Os nomes e rótulos que por ventura damos a eles não tem importância, são recebidos com muito carinho porque sabem que os homens ainda precisam disso. Um dia, que já não se faz longe, todos os indivíduos da Terra falarão uma só linguagem. Seremos todos uma só nação, uma só raça interagindo experiências de aprendizado, compartilhando tudo, reverenciando o planeta Terra como o coração do universo. O sagrado e o belo em perfeita sincronicidade de propósitos.
Nós somos eles.
Referências no texto:
1 Imaterinoligado-Matéria interligada entre universos (alongado). Ligado pela origem materna. Arquétipo primordial na fecundação de Deus Pai/Mãe.
2 Crisostelar - Consciência-luz. Em linguagem religiosa-filosófica refere-se a luz do Cristo Cósmico. Luz irradiante sem impurezas. Vem da essência pura da luz e do programa original antes da forma.
3 Crear é a manifestação da Essência em forma de existência, enquanto criar é a transição de uma existência para outra existência. O Poder Infinito é o creador do Universo, enquanto um fazendeiro é um criador de gado ( Huberto Rohden).
de materiais sólidos (como paredes e janelas fechadas). Outra hipótese para esse fenômeno seria uma interferência direta dos aliens na densidade do corpo humano. Seja por uso de poder mental ou, como no caso de Betty Andreasson, a consequência de um aparelho usado pelos aliens para que a pessoa "saia" de sua forma física para ficar em uma forma "espiritual". Os abduzidos raramente se lembram do ocorrido naturalmente, pois são submetidos pelos aliens a um forte bloqueio hipnótico. Em um dado momento, esse bloqueio é retirado (pelos próprios aliens), fazendo com que o abduzido tenha pequenos "flashbacks" do acontecido. Quando procura ajuda especializada, a vítima, geralmente por meio de hipnose se lembra da abdução que sofreu.
O propósito das abduções ainda é desconhecido, tudo o que temos são suposições. No entanto, as experiências passadas pelos abduzidos são bem conhecidas: geralmente é colocado um implante na vítima, provavelmente para uma futura localização e monitorização. O procedimento para a colocação da maioria dos implantes é o seguinte: uma longa e fina "agulha", com o implante em sua ponta, é enfiada através da narina direita da vítima. Quando atinge uma área próxima ao cérebro da pessoa, esse implante é retirado. É comum, o abduzido ter sangramento no nariz ao acordar.
Os aliens também podem coletar esperma e retirar óvulos de suas vítimas. Esses são os procedimentos mais comuns. Coisas como manter relação sexual com outros abduzidos em estado de transe e tocar bebês híbridos também acontecem.
É do "conhecimento" público que as abduções tipo "visitante noturno", parecem indicar uma parcial, senão total, atividade orientada para uma hipotética hibridação através de um conluio genético entre terrestres e alegados extraterrestres.
Segundo relatos de "vítimas" de abduções, estas situações repetem-se por várias vezes ao longo dos anos, desde que o processo de reprodução se mantenha ativo.
Sintomas de abduções: sonhos com animais (geralmente coruja e lobo), lembranças de ter tido contato real com um desses animais sem que isso tenha realmente acontecido, cicatrizes na barriga da perna e canelas.
Indivíduos que alegaram terem sido abduzidos por extra-terrenos apresentaram estórias semelhantes. Eles dizem que foram abduzidos em todas situações possíveis de se imaginar, mas a maioria deles dizem terem sido abduzidos em sua cama ou dirijindo carros. Normalmente o indivíduo está dirijindo o seu carro ou descançando em suas camas e é surpreendido por um luz muito brilhante. Se ele estiver no carro, todo o sistema de eletricidade do carro para de funcionar e o motor para. A luz brilhante causaria a paralisia do indivíduo enquanto sua mente está repleta de medo e terror. O abduzido verá vários seres de baixa estatura se aproximando, e levando-o para a sua nave.
O abduzido é levado para dentro da nave e diretamente para um cômodo branco em forma circular. No meio do cômodo há uma mesa de operação metálica a qual o abduzido é instruído à deitar após retirar todas as suas roupas. Durante todo o processo o indivíduo está em estado de choque recebendo mensagens telepáticas dos extra-terrenos. Enquanto está na mesa, o indivíduo é examinado e pequenas amostras são retiradas (sanque, osso, óvula da mulher e esperma do homem). O cérebro do indivíduo iria ser operado e um pequeno implante seria feito bem fundo em sua cavidade nasal ou do ouvido. Algumas mulheres abduzidas são implantadas com um embrião alien-humano hybrido no seu útero (o feto é retirado pelos extra-terrenos 2 a 3 mêses após o implante).
Depois dos exames e sirurgia, o indivíduo é instruiido para sair de cima da mesa e vestir as suas roupas. O indivíduo é escoltado para fora do cômodo circular. Normalmente o indivíduo é levado para outras partes da nave: um cômodo onde fetus alien-humanos hybridos estão crescendo em tanques com líquidos, uma maternidade onde crianças alien-humano hybridos estão-algums vezes uma das crianças é apontada como sendo produzido pelo esperma ou óvulo do indivíduo, um cômodo onde o indivíduo é instruído a ver um mural com detalhes da história passada da Terra e previsões de futuras catástofres, ex: tempestades, cidades em chamas, vulcões em erupção, e chuvas devastadoras.
implante1O indivíduo é escoltado para fora da nave de volta ao seu carro ou cama. O indivíduo é telepaticamente avisado que ele esquecerá tudo o que aconteceu e que sua vida continuará como se nada tivesse acontecido. O indivíduo não terá nenhuma pista para saber o que aconteceu a não ser a sensação diferente e haverá um período de tempo o qual ele não consiguirá se lembrar o que ele estava fazendo. Usualmente, o único jeito para o indivíduo perceber que foi abduzido seria descobrir os estranhos sintomas ou sobre uma sessão de hipnose.
Com relação a hibridização outros dizem ser improvável pois espécies diferentes possuem variados números de estruturas cromossomáticas. Seres humanos possuem 46 cromossomas por células normais (23 pares),outros animais variam entre duas a duzentas estruturas.
Durante o ato de "concepção", (fusão do espermatozóide com o óvulo), estruturas idênticas,uma de cada um dos intervenientes tem que compatibilizar de forma a que o embrião (já) fertilizado prossiga o seu desenvolvimento natural.
Por vezes, e dentro da mesma espécie, embriões portadores de cromossomas de valor ímpar sem probabilidades de acasalamento cessam de evoluir provocando na maior parte das vezes abortos espontâneos.
Diferentes espécies não só acumulam os seus códigos genéticos em diferentes números e estruturas cromossomáticas, como também possuem uma forma " arbitrária " de codificação e arranjo dos mesmos, para além do fato de que possuem várias quantidades de DNA (moléculas genéticas) por célula.
O óvulo-espermatozóide-embrião é sem dúvida alguma uma perfeita orquestração de ballet químico e geométrico, onde moléculas estruturais (proteínas) e moléculas genéticas (DNA) se fundem e combinam numa forma pré-estabelecida.
Esta, a razão da inviabilidade de união (em proveta) entre humanos e ratos, não obstante a semelhança de identidade de DNA e proteínas (cerca de 90 a 95%). Em ambas as espécies o número de portadores genéticos são práticamente os mesmos, no entanto os sistemas de envólucro cromossomático diferenciam bastante (ratos possuem 20 pares, 40 cromossomas).
Note-se que não obstante a semelhança de identidades genéticas o "Homem-Rato" híbrido continua a fazer parte da ficção científica.
Relativamente à probabilidade de envolvimento de uma tecnologia extraterrestre no processo de hibridação, tal fato teria que ser assumido no contexto de que estes "extraterrestres" teriam de possuir uma estrutura bioquímica semelhante à humana, o que apresenta um alto índice de improbabilidade tendo em conta a própria variedade de código genético entre as diferentes espécies que povoam o planeta Terra.
Sob esta ótica, ainda que se assuma que as ditas entidades são mestras em engenharia genética e arquitetura molecular, qual seria ao fim e ao cabo, o propósito da recolha de esperma ou óvulos para efeitos de experiência genética, incluindo hibridação, quando na realidade esperma e óvulos são células que só contém metade da informação genética. A recolha de células somáticas presentes à superficie da pele, por exemplo, e a utilização do código genético das quais são portadoras seria algo bem mais simples e menos traumático.
Embora considerando a alta percentagem de casos de alegadas abduções no Continente Norte Americano, uma das interpretações plausíveis para a alegada associação genética - hibridação -, parece descabida no contexto biológico cósmico.
A inexistência de fundamento nas alegadas intenções "extraterrestres" apenas reduz o leque explicativo, não resolve de forma alguma a existência do fenômeno, pelo que outras alternativas explicativas de âmbito sócio-cultural parecem ser aconselháveis.
Os Primeiros Exames em Implantes Alienígenas
Análises em artefatos encontrados nos corpos de abduzidos surpreendem os investigadores.
No dia 19 de agosto de 1995, o doutor Roger Leir removeu cirurgicamente dois objetos dos corpos de dois contatados supostamente abduzidos por Ets. Para tentar verificar a origem destes objetos, a National Institute for Discovery Science (NIDS) conduziu uma inspeção externa detalhada, com base no teste de espectroscopia extensiva de raios laser. Para aumentar o número de informações sobre esses objetos, o NIDS também decidiu suprir os recursos com mais exames metalúrgicos realizados no laboratório New México Tech, na cidade norte-americana de Socorro, Novo México. Nesse caso, Leir fez um excelente trabalho documentando a extração dos corpos estranhos. Similarmente. O cuidado foi tomado em cada passo da transferência dos materiais durante o teste e no retorno dos exemplares.
O objetivo do envolvimento do NIDS foi o de estabelecer alguns padrões para o exame do material. Um grande número de especialistas foi consultado para determinar quais análises não destrutivas seriam apropriadas neste etapa da investigação. A bateria de testes recomendada diz respeito à estrutura química, mecânica e eletromagnética, compreendendo a técnica de imersão de densidade em tolueno, determinação de dureza e módulo elástico, além do uso de um microscópio de varredura eletrônica. De acordo com o relatório dos testes de Paul A. Fuierer, professor assistente do Departamento de Engenharia de Materiais do New México Tech, apresentada no dia 19 de julho de 1996, os exemplares examinados continuam duas peças semelhantes a palitos ou agulhas, primariamente de cor preta acinzentada, com algumas partes de suas superfícies na cor branca amarronzada.
Exames Laboratoriais
Descobriu-se que dois deles são fortemente magnetizados ao longo do comprimento dos seus eixos, embora nenhum seja condutor de energia. Em um dos objetos foi encontrada uma substâncias amarelada e uma alta concentração de um elemento reflexivo que parecia cobre. A densidade da massa dos exemplares foi medida utilizando-se uma técnica de imersão baseada no Princípio de Arquimedes, a qual consiste em submergir os exemplares em um líquido de densidade já conhecida. Nesse caso, foi utilizado o tolueno, ao invés de água, para evitar qualquer hidrólise possível ou reações de oxidação com o material. A diferença entre as densidades dos exemplares foi considerada significativa.
O índice de dureza foi obtido através da média calculada entre os valores da densidade e o tamanho das ranhuras feitas com um micro cortador de ponta de diamante. Um dos objetos era duro, como quartzo ou aço, enquanto que o outro, relativamente macio, como calcita. Por causa do pequeno tamanho dos implantes, a análise química ficou limitada a uma estimativa qualitativa na qual foi utilizada espectroscopia de dispersão de energia a raios-x e uma unidade auxiliar de um microscópio eletrônico de varredura. Como tais exemplares tinham uma membrana envolvendo-os, ao isolá-los foi necessário depositar uma pequena camada de carbono para evitar a carga elétrica, durante a leitura das imagens.
Foram detectadas maiores quantidades de ferro, fósforo e cálcio, e alguns traços de cloro. O espectro mostrado foi todo obtido num intervalo de tempo de um minuto. Como não existe virtualmente diferença nesse espectro, foi concluído que a composição do material era uniforme.
Difração de Raio-X
Todas as tentativas de se obter um padrão de difração de raio-x dos exemplares, utilizando-se um difratômetro Philips, foram fracassadas. A detecção de qualquer reflexo em exemplares pequenos requer instrumentação e condições especiais. Por conseguinte, os exemplares foram levados a um local especial para raios-x, equipado com um difratômetro Simens D - 5000. Numa tentativa de estudar mais sobre o ferro encontrado no centro desses exemplares, foi efetuada a metalografia tradicional com um microscópio óptico. Embora a microestrutura não revelasse a estrutura clássica da perlita, o sistema interpretado como supostamente de ferro-carbono com uma fase escura, poderia ser, talvez, cemelita, uma substância obtida a partir do elemento químico ferro. Uma porcentagem de carbono finalmente disperso pode ser considerada a causa da alta dureza.
Após diversas análises, pudemos perceber que um dos exemplares pôde ser escrito como uma agulha, com um centro predominantemente de ferro não condutor e uma membrana envolvente cinza escura. Esta membrana, ou camada de material da superfície, tem como seus componentes ferro, cálcio, fósforo, cloro e muito possivelmente alguns elementos mais leves, como carbono e oxigênio. A análise de fase gasosa não foi totalmente conclusiva por causa do pequeno tamanho do exemplar. A microestrutura do centro do exemplar (polida e corroída), quando observada sob um microscópio óptico, lembra uma liga rica em ferro com grandes quantidades de carbono, provavelmente na forma de carbide de ferro. O composto é provavelmente ferroso, com um empacotamento de corpo do tipo centro-cúbico. Desde que os exemplares sejam magnetizados, sua dureza central torna-se muito alta, semelhante à dureza das ferramentas de metais carbonados.
O outro exemplar é uma mistura muito complexa de materiais. Enquanto que a parte interna é similar ao primeiro, a porção externa é feita de uma combinação de muitos elementos e fases diferentes, dependendo do local. Esse segundo exemplar apresenta uma substância flocosa, que pode ser um complexo mineral silicado.
Implantes Meteóricos ?
A hipótese de que as amostras teriam origens meteóricas foi levantada a partir do alto valor de dureza relativa obtido para o núcleo de ferro de uma delas, pois ligas de ferro muito duras podem ser encontradas em exemplares de meteoritos. De fato, características como a complexa combinação de diferentes elementos químicos, por exemplo, são similares a certos meteoritos.
As análises elementares feitas por espectroscopia energética dispersiva de raios-x indicaram ferro e fósforo como maiores componentes do material externo que envolvia o núcleo. Em adição, identificou-se um resíduo de fosfato de cálcio como possível fase dentro do material externo de ambos os exemplares. Curiosamente, a cloropatita está entre os minerais mais comuns dos meteoritos. Isso seria a justificativa para a presença de uma quantidade substancial de cálcio e menor quantidade de cloro detectada na amostra.
Contudo, nenhuma porção de níquel foi detectada na primeira amostra e somente uma quantidade mínima na segunda. Um pesquisador afirmou que "a maioria dos meteoritos contém entre 6 e 10% de níquel. Nenhum meteorito contém menos de 5% desse elemento". Uma explicação pode ser formulada com base no fato de que esses espécimes foram extraídos de um corpo, onde qualquer peça de ferro incrustada dentro de um tecido pode possivelmente causar uma reação de calcificação. Isso explicaria a presença de cálcio e fósforo na superfície dos exemplares. Não é surpreendente que as vítimas não tenham tido uma reação adversa ao objeto estranho. No entanto, devemos enfatizar que isso é apenas uma teorização sobre a origem dos espécimes baseada em dados e informações preliminares. Estudos mais aprofundados devem ser efetivados para provar qualquer tese.
Leah A. Haley
No final dos anos 70 ou início dos anos 80, tive um encontro com alienígenas. Lembro-me de que diversas criaturas cor de giz com grandes olhos negros realizaram experimentos médicos em mim. Estava deitada paralisada, sedada, de costas em um quarto circular muito iluminado. Na manhã seguinte a esse encontro, recusei-me a admitir sua realidade. Expliquei-o como um sonho extraordinariamente vívido, consegui esquecê-lo durante décadas.
abducao2Em julho de 1990, recordei esse encontro e uma visão da infância de um UFO. Logo depois, comecei a ser perseguida pela lembrança de grandes olhos negros fitando meu rosto. Certa manhã, em outubro, ao despertar estava flutuando horizontalmente acima de minha cama num raio de luz. Tive medo de não ser "descongelada" a tempo de me aprontar para ir trabalhar. Três meses depois fui novamente suspensa acima de minha cama, gritando mentalmente que não deixaria os alienígenas "examinarem meu cérebro desta vez". Mas foi o que fizeram. Não consegui me lembrar de mais nada em relação ao encontro. Naquela altura, eu já não conseguia tirar da cabeça as estranhas criaturas. Decidi fazer regressão hipnótica para ver se havia detalhes adicionais de encontros alienígenas bloqueados de minha consciência. Desde março de 1991, fiz 7 regressões hipnóticas, que revelaram toda uma vida de experiências de abdução. Também recordei muitos detalhes conscientemente, sem ajuda da regressão. E agora, às vezes, tenho encontros dos quais certas partes jamais se apagam da minha memória. A descoberta de que sou uma abduzida por alienígenas destruiu minha vida. Alguns de meus problemas iniciais foram conseqüências da falta de conhecimentos sobre as abduções alienígenas. Embora eu tenha dois mestrados, nunca ouvi discutirem sobre alienígenas em nenhum de meus cursos. Tampouco ouvi conversarem sobre alienígenas nas igrejas batistas do sul (Estados Unidos) que freqüentei durante toda a minha vida. Nunca ouvi amigos ou familiares falarem sobre alienígenas. Portanto, raciocinei, não existem abduções por parte de alienígenas. Às vezes, no entanto, eu me perguntava, mas por que Deus pôs gente num só planeta?
Esse conflito mental contribuiu com meu desejo de ser declarada louca. Se eu fosse louca, pensei, poderia ser internada num sanatório, receber repouso e tratamento adequados, fariam com que todas essas lembranças de encontros com alienígenas fossem eliminadas da minha mente para sempre. Fui a psicoterapeutas, a um psiquiatra e a um psicólogo. Todos me disseram que eu não sofria de distúrbios mentais ou de psicoses. Como eu não podia me valer de aberrações mentais para explicar os encontros, tive de aprender a aceitar que eles eram reais e a conviver com eles.
Não foi fácil. Minha mãe se recusava a crer que os alienígenas abduzem gente. Ela preferia acreditar que eu estava louca ou que ufólogos perversos estavam fazendo lavagem cerebral em mim para que eu pensasse ser uma abduzida. Ela chorava e implorava para que eu parasse de me relacionar com gente interessada em UFOs e para que desistisse de pesquisar esse assunto. Eu precisava que ela me apoiasse, não me castigasse. Meu marido tentava entender o que eu estava passando. Lia todos os livros que encontrava sobre o assunto de abduções e compareceu a algumas palestras e conferências sobre UFOs. Mas como ele não tinha lembranças de abduções pessoais, nunca conseguiu se identificar com meus sentimentos.
Tive que buscar outros abduzidos para conseguir apoio. Infelizmente, nenhum morava perto de mim. Todas as conversas exigiam uma longa viagem ou um telefonema interurbano. Esse apoio tão necessário custou-me 100 e 200 dólares por mês durante três anos, até que afinal encontrei alguém que poderia me dar apoio diariamente. Outro gasto tremendo era com a busca de ajuda profissional e de respostas em relação ao fenômeno da abdução. Gastei milhares de dólares com despesas de viagem para fazer regressões hipnóticas e com honorários para profissionais que consultei a respeito de meu estado mental. Gastei outros milhares em conferências sobre UFOs. Tinha fome de respostas para minhas muitas perguntas, como por exemplo: por que os alienígenas estão nos visitando? De onde vêm? Acreditam em Deus? e Por que eu? Passei a questionar o que me haviam ensinado por intermédio de meu treinamento na igreja batista do sul. Não podia discutir minhas atribulações com os líderes da igreja. Achava que eles tinham mentalidade muito estreita. Minha filha caçula sondou o terreno pra mim. Perguntou ao ministro se ele acreditava na existência de extraterrestres. Ele lhe disse que nossos cientistas haviam provado que não há possibilidade de viverem criaturas em outros planetas.
Certa manhã de Domingo, enquanto estava na aula na escola dominical escutando o professor falar sem parar sobre nada de importante, compreendi que estava perdendo tempo na igreja. Desde então nunca mais voltei; em vez disso passava mais tempo lendo minha Bíblia e rezando. Em meus estudos particulares, descobri muitos paralelos entre algumas narrativas da Bíblia e minhas próprias experiências de abdução. Sinto-me agradecida por estar aprendendo, mas ressentida por tanto ter sido obviamente omitido de minha educação espiritual. Fico também ressentida que nossos militares e nosso governo tenham negado durante décadas a existência de UFOs e que facções dentro dessas organizações tenham monitorado, molestado, seqüestrado, drogado, interrogado e feito lavagem cerebral em mim e em outros abduzidos.
Tive dificuldades para aceitar o fato de que essas pessoas, que antes eu acreditava que deveriam me proteger de defender, tenham feito exatamente o contrário. Apontando fuzis para minha cabeça, ameaçaram se não ficasse quieta a respeito de uma espaçonave que vi. Eu estava assustada demais para continuar a ministrar cursos de contabilidade na base da Força Aérea vizinha, então no auge de minhas despesas relacionadas com UFOs, perdi meu emprego. Meu marido concordou em trabalhar horas extras para que eu pudesse dedicar meu tempo a escrever sobre o que eu estava passando.
Acreditei que seria importante informar o público sobre encontros com alienígenas e fazer com que os outros abduzidos soubessem que não estavam sofrendo sozinhos. Pouco antes da publicação de Lost Was the Key (meu livro sobre minhas experiências), notícias sobre meu caso se espalharam por todos os Estados Unidos e comecei a ser convidada para falar em palestras e conferências ao público. Quando o livro saiu, recebi uma enxurrada de pedidos para programas de entrevistas na televisão e no rádio, entrevistas para várias publicações e mais palestras. Meu marido tinha muito ciúme da atenção que eu estava recebendo, embora soubesse que eu não gostava dela e a considerava um requisito necessário pra instruir o povo. Minha filha mais velha ficava hostil toda vez que e ouvia falar com alguém sobre UFOs. Nenhum dos dois gostava da possibilidade de seus colegas ouvirem falar sobre aquilo com que estava envolvida (e em conseqüência pudessem ridicularizá-los).
A pedido de meu marido, evitava usar meu nome verdadeiro. No final, mudei legalmente meu nome para proteger minha família. Meu marido começou a me pressionar para eu voltar à contabilidade. Não fazia diferença que eu estivesse trabalhando uma média de 16 horas por dia, sete dias por semana. Ele queria que eu trouxesse para casa um grande salário. Quando percebeu que eu não pararia de falar em público sobre o fenômeno da abdução e não sairia para arranjar um "emprego de verdade" divorciou-se de mim. Então minha filha mais velha me repudiou. Há quinze meses ela ficou brava quando ligou o rádio e ouviu uma entrevista minha em uma de suas estações preferidas. Em conseqüência, ela nunca telefona, nunca escreve e nunca me visita. Fui provavelmente uma das poucas mães do país que não foi reconhecida por uma filha no Dia das Mães deste ano. Claro que estou cheia de mágoa.
Nossas instituições governamentais e educacionais mentiram sobre a existência de UFOs ou não conseguiram dar conta do assunto e as pessoas que antes me eram próximas me abandonaram. Sinto que já não posso confiar em ninguém. Mas, à medida que experienciamos, aprendemos. Aprendi a transformar minha raiva, medo, confusão e ressentimento em determinação construtiva. Aprendi que se consumir em emoções negativas é perda de tempo que pode ser usado com mais proveito na realização de meus objetivos. Apesar daquilo por que passei, meu objetivo principal continua sendo falar abertamente e escrever sobre abduções alienígenas até que todo o mundo fique bem instruído sobre esse assunto.
implante3Abdução: Uma Realidade Inegável - Durante os últimos 50 anos de ufologia, muitos acontecimentos curiosos e complexos vieram à tona, quebrando a cabeça dos pesquisadores e trazendo traumas às pessoas que participaram do evento. Dentre estes assuntos, um tem chamado mais a atenção dos ufologos: A abdução, que ficou famosa pelas pesquisas realizadas pelo Sr. Budd Hopkins e pelo livro, que depois virou filme: "Intruders". Sem dúvida, a abdução é um dos acontecimentos mais enigmáticos da ufologia moderna. Os pesquisadores que já tiveram a oportunidade de estudar estes casos, sabem o quanto este assunto é complexo, traumático e indecifrável. A abdução consiste na remoção forçada de uma pessoa de um determinado lugar, sendo supostamente levado para o interior de uma nave onde é submetido a algumas experiências traumáticas e, quase sempre, reaparecendo em outro lugar completamente diferente e distante da posição original. A pessoa normalmente permanece em um estado alterado de consciência de forma a não perceber o que esteja acontecendo (muitos abduzidos confirmam que talvez este estado tenha a finalidade de "protegê-los" de traumas futuros). As experiências podem ser de cunho laboratorial (médico/físico ou psicológico) ou apenas de cunho psicológico (contato com os não "greys").
Geralmente, as pessoas possuem pouco ou nenhuma memória sobre o ocorrido, permanecendo apenas um lapso de tempo em sua memória.
A melhor, e talvez a única, forma de conhecer a matéria é se envolvendo com ela. Somente conversando com possíveis abduzidos é que se pode ter a real noção da dimensão deste acontecimento e comprovar que a abdução é muito mais traumática do que se tem alardeado. O que se vê são pessoas procurando desesperadamente por ajuda, pois por melhor que sejam os trabalhos realizados pelos ufológos, apenas as consequências tem sido amenizadas, mas a causa ainda é uma incógnita.
Abduções e Interrogatórios Militares
Karla Turner, Ph.D., em seu livro, “INTO THE FRINGE” (BerkleyBooks, N.Y. 1992) descreve em detalhes seu trabalho com dois abduzidos, marido e mulher, que supostamente tem vivencia vários encontros aliens. Partes das experiências que estavam sub conscientemente suprimidas pelo casal foram recuperadas por meio da hipnose regressiva. Por exemplo, a maioria das experiências de abdução com os “greys” envolviam as clássicas experiências médicas, entretanto o marido estava convencido de suas próprias observações dos aliens “Greys” que eles estavam tentando geneticamente obter cruzamentos de humanos com animais, como o gado.
Neste ponto o marido observou uma mulher inconsciente, não a sua esposa, Ter seu peito aberto até o abdômen enquanto os greys aparentemente realizavam algum tipo de operação em seus órgãos reprodutores, e depois o corte foi fechado com um aparelho tipo laser e a cicatriz da incisão original desapareceu. Foi também extraído sêmen deste homem e ele acredita que foi injetado na mulher inconsciente e em uma vaca que estava em uma outra mesa ou plataforma.
Em uma ocasião o marido viu um grupo de seres cinzentos com “faces” que ele não pode distinguir. Estes seres cinzentos lhe disseram que eles eram seus ancestrais juntamente com outros discursos confusos sobre “bolsos” genéticos e assim por diante. Ele sentiu que estas criaturas não eram humanas e ele teve uma impressão distinta de que eles estavam manipulando e mentindo para ele, e ele disse a eles isto.
Uma outra experiência estranha envolveu um sonho onde o marido viu uma mulher loura muito atraente sedutoramente vindo ao encontro dele. E ele foi até ela e exatamente quando ia beijá-la ele viu que este ser disfarçava uma criatura bem menor e mais magra (pode esta criatura ter projetado esta imagem falsa na mente dele? E também, estava tentando excitá-lo para poderem extrair sêmen para experiências genéticas? Alguns homens abduzidos tem alegados que foram forçados a copular com “alguma coisa” as vezes descrita como parcial ou completamente mecanóide ou parte humano-mecânica ou de configuração não humanóide... ou participarem em muitas outras ações bizarras para extrair o fluido semiótico que sem dúvida seria usado em experimentos posteriores de cruzamento. Muitos destes homens afirmam que o que vivenciaram foi terrível, aviltante e deu a eles pouco ou nenhum prazer. Um homem afirmou que depois desta experiência ele passou a Ter muito mais simpatia pelas mulheres que eram forçadas ou violentadas).
Embora a maioria dos encontros com os “Nórdicos” ou “Louros” sejam claramente reconhecíveis como sendo encontros entre humanos, uns relativamente poucos encontros traem o fato de que seres alien não humanos – as vezes reptilianos - no mínimo em algumas instâncias tentam se fazer passar por “Nórdicos” ou “Louros”.
Quando o marido aparentemente compreendeu que a “garota loura” tinha algo não humano ele ficou aterrorizado e tentou resistir e neste ponto foi-lhe injetado alguma coisa. Segundo Dr. Turner, quando ele acordou do sonho, (alega o marido) a marca da injeção estava visível e muito real.
Uma das experi6encias mais interessantes descritas pelo casal foi um sonho que ambos tiveram e que foi lembrado por ambos, com um pequena ajuda da hipnose regressiva para restabelecer a lembrança total. Com relação a este episódio, que ocorreu pouco depois de começarem as abduções grey, marido e mulher tiveram uma experiência “partilhada” quando lembraram de serem levados por uma pickup branca a um helicóptero e daí para local desconhecido. As memórias desta parte do evento eram grandemente surrealistas como se eles estivessem em um estado induzido por drogas (mais tare isto foi confirmado). O marido lembrou de Ter sido levado a uma área pantanosa e então de “cair” a grande distância por um tipo de tubo, e finalmente chegar em algum tipo de grande caverna subterrânea. O ar estava úmido até que ele/eles foram levados para um lado da caverna e depois grandes tanques de estocagem artificiais, geradores, etc., e depois de passarem por isto por algum tempo ele/eles emergiram em uma instalação onde viram portas, mesas e outros objetos remanescentes de uma “base militar”.
E então ele foi levado a um cômodo como um “bar”. O ar era filtrado e sanitizado, em oposição a caverna úmida. A área do “bar” parecia ser uma área de “sustentação” onde ele viu várias pessoas em pé ou sentadas ao redor em um estado como que “drogado” ou “catatônico”. A sensação “sonho” começou a dar lugar a uma mente lúcida e racional e o marido ficou muito consciente de um oficial militar que parecia estar muito zangado porque ele tinha saído do estado mental que eles queriam, já que estava vendo a área real, sólida e não num “estado de sonho”. Ele tinha mesmo começado a perguntar as pessoas que lá se encontravam se alguém tinha um jogo de cartões. Ele tinha a impressão que mesmo que eles estivessem em um subterrâneo profundo, alguém teria tido muitos problemas para fazer esta “área de espera” parecer um salão de 1800, cuidadosamente planejado em cada detalhe.
Ele mais tarde ficou convencido que toda esta atmosfera tinha por objetivo reforçar o estado de “sonho”. Ele logo se viu interrogado pelo que parecia ser um oficial do Exército de alto escalão, possivelmente um Major. O oficial persistentemente exigia informação a respeito do que ele conhecia sobre os aliens greys, quais eram os planos dos aliens, o que os aliens tinham feito a ele durante as abduções, como ele estava envolvido pessoalmente nestes planos e assim por diante, aparentemente ciente do fato de que ele/eles tinham sido abduzidos no passado. O marido se recusou a responder qualquer pergunta, ciente do que estava se passando e onde estava, e isto só fez o Major ficar mais irritado e aborrecido. O oficial o ameaçou, dizendo que os militares podiam fazer repercussões caso ele não cooperasse, mas o marido sentiu que seu inquiridor estava blefando e que eles provavelmente não levariam adiante qualquer ameaça.
Embora aparentemente eles tivessem pousado perto de uma área pantanosa, o marido tinha a impressão de que eles estavam profundamente dentro de uma montanha. Ele também tinha a impressão que as outras pessoas que estavam no “bar” – algumas das quais ele tinha a impressão de conhecer e que esperavam para serem interrogadas – também tinham sido abduzidas com ele em diferentes ocasiões e os militares estavam desesperadamente tentando saber “o que elas sabiam”.
De fato seus métodos de obter “inteligência” podem não Ter sido convencionais, entretanto pode ser compreendido como um estabelecimento mental esquizofrênico militar – aterrorizado com as ameaças potenciais que os aliens e seu programa de abduções podem oferecer aos EUA, e ao mesmo tempo sendo pressionados a manterem o acobertamento e portanto a “inteligência” tem que ser alcançada por meios não convencionais como o descrito acima.
Entretanto, se os “aliens” estão usando seres humanos “implantados” ou “marcados” como serventes nesta agenda de subversão planejada contra o planeta Terra dominado pelos humanos, ninguém pode acusar os abduzidos de terem estado “no lugar errado na hora errada”. Eles tem mais que serem vistos como vítimas, não como inimigos.
Abdução e o Grande Laboratório
MARIZILDA LOPES é chanelling, autora do livro Operação Resgate, publicado pela editora Roka e de diversos outros artigos que freqüentemente são publicados em revistas do gênero.
Dentro de meu coração, num momento de profundo êxtase e reverência, contatei a nossa ordem estelar. Transformei sensações em palavras e transcrevo-as conforme segue. Eu sou completamente consciente e responsável pelo que aqui vai descrito, principalmente porque venho contatando vários tipos de seres estelares experenciando com eles a expansão da consciência.
Para compreender esse texto é necessário ver e ouvir com os olhos do coração. Você é capaz disso?
Vieram de um sistema distante chamado de Zeta Reticulae. Sistema responsável pela formação da memória no planeta Terra. São também o centro de radiância, que alguns chamam de Sol Central. Não são nocivos a ninguém, ao contrário, são seres preocupados com a evolução deste sistema pois nosso planeta é parte integrante do núcleo gerador da vida. Ser, este núcleo gerador, significa transformar-se num laboratório, para experienciar o aprimoramento dos genes necessários à formação da vida. Nós como espécie humana somos remanescência muito antiga destas linhagens estelares. São nossos ancestrais, em nossa memória celular está impressa toda a sabedoria deles, a "sabedoria das idades". A Terra como laboratório de experiências genéticas recebe desde o princípio, raças estelares que participam de nossa evolução.
Estas experiências fazem da espécie humana a raça perfeita. O homem está para se tornar o ser mais importante do cosmos. Quando o salto quântico de consciência acontecer neste sistema, ele será o homem celeste, o protótipo original da imagem e semelhança de Deus, o arquétipo primordial da perfeição. Nós humanos vamos no futuro, colonizar outros sistemas, planetas e estrelas distantes com a experiência adquirida. É com essa finalidade que trabalhamos juntos assiduamente desde os primórdios, afinal somos todos consciências planetárias manifestadas em vários pontos do cosmos, com muitos corpos diferentes. Estão unidos a nós assim como nós estamos imaterinoligados1 a eles. A separação é apenas uma ilusão típica dos campos da matéria do planeta.
Trazem esta mensagem porque a evolução terrestre está vivenciando o aprimoramento do corpo mental e emocional, que juntos transformam-se num corpo de luz de tamanha intensidade lumínica, impossível de descrever em palavras terrenas. Estão ativando nossas memórias de origem estelar, ajudando os chamados abduzidos que passam pelas experiências dos implantes esclarecendo os cientistas e pesquisadores neste campo de atuação. Estes implantes são de origem orgânica, as abduções são apenas experiências realizadas num tempo muito distante entre seres da mesma raça. Estas experiências não estão sendo realizadas neste tempo atual, estão gravadas no inconsciente coletivo da humanidade como um todo. Cada indivíduo que hoje passa por esta manifestação apenas está recordando mentalmente através de seus registros internos os fatos ocorridos em períodos anteriores (Atlântida), quando as experiências tiveram grande atividade no aprimoramento dos genes do homem da Terra. É a realidade virtual sendo projetada no presente que é nosso passado. São tão fortes essas imagens mentais que parecem realidade do agora. São raças estelares encarnadas na humanidade de hoje que receberam o implante por livre escolha.
Não havia espaço disponível para a encarnação de todos os indivíduos da raça, assim, alguns se auto escolheram permitindo o implante porque através disso, o restante da raça recebe à distância, as impressões que aquele ser está passando em sua experiência de vida. O acasalamento para eles é algo inexplicável. Vibram ao sentirem as emoções e a interação das vibrações e sensações de dois seres que se amam. Sentem em seus corações o amor crisostelar2 , as alegrias e tristezas e todos os sentimentos que envolvem o corpo emocional de um ser. Muitas espécies que aqui vieram já haviam perdido seu poder de procriação, naquele tempo o planeta oferecia oportunidade de aprimorar as raças pelo acasalamento. Assim penetrar nas freqüências do carma foi altamente gratificante para eles e também para a humanidade. Juntos aprendemos qual o verdadeiro significado do amor, essência primeira da Creação3 . Havia um compromisso estelar, e um grande grupo de seres ligados ao que chamamos Hierarquia Ash, desceu para ajudar nesse processo de evolução, orientando-os. Essas equipes de orientação vieram munidas de um amor incomensurável para efetivar a gêneses do planeta Terra. Esta gêneses está marcada na história da Terra por um símbolo muito conhecido, a Flor de Lis.
O DNA nada mais é do que união das doze principais raças mães encarnadas na Terra. Ele reage aos impulsos da mente do Creador, é um registro de consciência manifestada fisicamente entre nós. Em breve a ciência alcançará a compreensão total de que através dele é possível acessar o akasha planetário, respondendo as questões do tempo/espaço terrestre e galáctico. A humanidade de hoje vem completar esta experiência findando o carma individual e coletivo.
Todos os mundos são formados baseados na troca de experiências entre vários seres de características diferentes. Durante um longo período congregaram estas informações, analisando-as da mesma forma que os cientistas da Terra fazem. Foram assim aprimorando tendências e conhecimentos, substituindo instrumentos e técnicas por matérias mais aprimoradas. Ainda há muitos locais do universo que não sabem o que é o amor, muito menos estas sensações que a humanidade terrestre vivencia. Os seres estelares neste tempo estão apenas reunindo todos os registros vividos por vários personagens da história, retirando os implantes que já não tem mais função. Por isso os implantes estão aparecendo em quantidade assustadora. É findo o tempo das experiências, o DNA já está pronto, já completou sua trajetória. Neste momento presente trabalhamos todos juntos para implantar o novo código genético que trará ao planeta seres muito evoluídos, resultado destas experiências com aparência física longuilínea, de estrutura molecular mais aprimorada com órgãos e metabolismo adequados ao novo sistema. A pele será suavemente bronzeada, olhos claros e as percepções sensoriais mais aguçadas, para captar das esferas distantes as orientações necessárias à sobrevivência. Os chacras superiores e o hemisfério cerebral direito são altamente ativados alcançando assim a formatação da mente abstrata ou manas superior. A tônica principal do homem celeste é o poder de manifestação do amor na unificação de toda sabedoria do universo. A espécie humana é parte integrante disso.
Nós vivemos num tempo de finalizações e preparação para uma realidade avançada, além do que os cientistas e filósofos podem precisar. Foi graças a estas experiências permitidas pelos filhos das próprias raças que hoje possuímos este cabedal de conhecimentos. Não houve, em nenhum momento, intenção de ferir ou magoar os humanos. Como poderiam nos machucar se somos os corpos deles experenciando a forma física? Respeitam acima de tudo o grande Comando Central, o Creador deste sistema, conhecido por nós, num aspecto religioso-filosófico, como Michael ocupando hoje a função cósmica de Ashtar Sheran, para esse tempo. Respeitam o livre-arbítrio que não pode ser invadido, portanto tudo o que foi realizado e o que ainda se realiza é por livre escolha de cada ser. Se há dores e traumas isto se refere ao envolvimento do mesmo ser em questões cármicas. Naturalmente esse ser esta experenciando seu aprendizado respondendo àquilo que ele mesmo plantou. Lei de causa e efeito correspondente ao aprendizado do planeta Terra como um todo.
Os medos surgem pelo desconhecimento do programa estelar e porque é tempo de liberar estas impressões firmemente enraizadas dentro do inconsciente coletivo. É o arquétipo mais poderoso que possuímos. Tudo está programado, nada é feito sem prévio consentimento portanto está previsto que neste tempo da Terra todos os seres estelares, que encarnados na matéria, se submeteram a esta experiência, com o intuito de ajudar a própria raça e ao planeta em sua evolução, teriam o afloramento destes implantes junto as lembranças de seus contatos, e através da demonstração do desejo, seriam conduzidos a seres encarnados que possuem condições de ajudar na retirada destes implantes e reequilíbrio do carma.
A função dos Zetas, bem como de outros seres estelares é esclarecer sobre a forma coerente de ajudar no afastamento destes traumas, que devem ser tratados equilibradamente por técnicas que abranjam o alinhamento dos corpos inferiores. Os seres encarnados ligados as equipes Ash e filhos de Órion são portadores desse conhecimento. A nossa função como humanos despertos é permitir a recordação destas experiências, facilitando o alinhamento individual e coletivo do planeta. Por este motivo surgem em vários locais, ativando suas contra-partes físicas ensinando-nos o desapego da dor e das matérias antigas e mortas que já não tem mais função. Muitos de nossos cientistas e médicos são estes seres encarnados na Terra, neste tempo, para dar o suporte necessário aos abduzidos. São os pesquisadores dos campos da supra-consciência. Despreocupem-se, pois na maioria dos casos os implantes são dissolvidos puramente por expansão de consciência do próprio ser e compreensão das leis que regem a matéria. Somente poucos casos no contexto da humanidade apresentam traumas muito dolorosos, Isso se deve porque em verdade o abduzido está apegado a estas energias mais antigas e não quer de fato desvencilhar-se delas.
Apesar do medo ele tem inconscientemente impresso a necessidade de servir a raça. Portanto, quando há necessidade de ajuda externa, estas pessoas são conduzidas a locais preparados para suporte na resolução de seus traumas. Há um programa impresso em seus registros que proporciona este encontro. Nada acontece por acaso, tudo segue conforme determinado pelo acerto cármico do ser.
Para penetrar nas freqüências de luz exigidas para o novo tempo dimensional da Terra não são mais necessários suportes ou experiências como as realizadas anteriormente. Estamos prontos, somos uma luz incomensurável, basta apenas crer nessa afirmação.
Eles sabem de nossa dificuldade para compreender estas afirmações mas nos lembram de que nosso aprendizado é vencer através do amor e da compreensão. Nossas mentes estão em total expansão agora, como espécie humana somos sem sombra de dúvidas a menina dos olhos do Creador deste sistema, porque somos parte Dele em manifestação. Acima dos conceitos religiosos que adquirimos, há um trabalho sendo desenvolvido nos bastidores que envolvem milhões de seres habitantes de várias dimensões, com a finalidade de oferecer condições de evolução. Os nomes e rótulos que por ventura damos a eles não tem importância, são recebidos com muito carinho porque sabem que os homens ainda precisam disso. Um dia, que já não se faz longe, todos os indivíduos da Terra falarão uma só linguagem. Seremos todos uma só nação, uma só raça interagindo experiências de aprendizado, compartilhando tudo, reverenciando o planeta Terra como o coração do universo. O sagrado e o belo em perfeita sincronicidade de propósitos.
Nós somos eles.
Referências no texto:
1 Imaterinoligado-Matéria interligada entre universos (alongado). Ligado pela origem materna. Arquétipo primordial na fecundação de Deus Pai/Mãe.
2 Crisostelar - Consciência-luz. Em linguagem religiosa-filosófica refere-se a luz do Cristo Cósmico. Luz irradiante sem impurezas. Vem da essência pura da luz e do programa original antes da forma.
3 Crear é a manifestação da Essência em forma de existência, enquanto criar é a transição de uma existência para outra existência. O Poder Infinito é o creador do Universo, enquanto um fazendeiro é um criador de gado ( Huberto Rohden).
A CIA e os Ovnis
Este capítulo, dedicado a explicar a forma com que a Força Aérea dos Estados Unidos tentou de todas as maneiras ocultar as evidências do fenômeno ÓVNI - recorrendo, em alguns casos, à ridicularização de valiosas testemunhas - não poderia ser concluído sem relatar a parte que coube, nessa trama, à CIA (Central Inteligence Agency), o serviço de espionagem do país. Segundo as declarações do major Donald E. Keyhoe, no seu último livro Aliens from Space ("Alienígenas do Espaço"), publicado em inglês em janeiro de 1975 e ainda não editado em nenhum outro idioma (?), a CIA constitui o "verdadeiro poder invisível" por trás do segredo ÓVNI. Mesmo que poucos saibam, a CIA tem autoridade sobre os departamentos de inteligência de todas as organizações militares dos Estados Unidos. Sua influência sobre os co-mandantes do Exército, da Força Aérea, da Marinha de Guerra e da Infantaria da Marinha é enorme, podendo, além disso, mesmo sem possuir controle total, exercer pressão sobre a FAA (Administração da Aviação Federal), ...
a Coast Guard, a Comissão Federal de Comuni-cação e também sobre a maioria das outras organizações do governo, com exceção do FBI (Federal Bureau of Investigation).
A CIA encarregou-se das investigações iniciadas pela Força Aérea em 1953, ou seja, depois que o vice-almirante R.H. Hillenkoetter abandonou seu cargo de diretor. Desde então, a Agência Central de Inteligência vem usando todo seu poder para manter o segredo do fenômeno OVNI sob o domínio da Força Aérea, perante o Congresso, a imprensa e o público.
"Não é esta uma tentativa de crucificar a CIA", disse o major Keyhoe, como se fosse possível ocorrer esta idéia a alguém; pois seus chefes, forçados a tomar uma decisão muito séria, decidiram, equivocadamente ou não, da maneira que julgaram mais conveniente para a nação. Mas, qualquer que tenha sido a razão, tanto a CIA como a Força Aérea levaram os Estados Unidos a uma perigosíssima situação - que dificilmente poderia ser pior , se a programaram com más intenções.
Em seu relatório, Keyhoe detalha numerosos casos em que a CIA tratou de paralisar a investigação de importantes observações de OVNIs - entre elas, a ocorrida em abril de 1952, cuja testemunha foi o então secretário da Marinha dos Estados Unidos, almirante Dan Kimball, que descreveu assim seu encontro com dois OVNIs, enquanto voava para o Havaí:
"Sua velocidade era surpreendente: meus pilotos calcularam entre 1500 e 2000 milhas por horas (2.400 a 3.200 km por hora). Os objetos circundaram duas vezes nosso avião e logo se afastaram rapidamente para o Leste. Por trás de nós encontrava-se outro avião transportando o almirante Arthur Radford, para quem enviei uma mensagem de rádio sobre o OVNI. Quase na mesma hora, o piloto do almirante Radford nos respondeu, excitado: "Os OVNIs estão voando em círculo ao nosso redor. Cobriram em menos de dois minutos as 50 milhas que nos separam, e em poucos segundos nos abandonaram e desapareceram."
Ao aterrissar no Havaí, o secretário da Marinha enviou um informe por rádio à Força Aérea encarregada oficialmente da investigação do fenômeno OVNI.
Truman: empecilho àqueles que desejavam ocultar o fenômeno UFO nos EUA.
Quando regressou a Washington, o almirante Kimball enviou um de seus ajudantes para consultar a Força Aérea sobre a ação tomando com base em seu depoimento. A resposta foi essa: "É contra as ordens discutir as análises dos casos OVNIs, mesmo nos de observações testemunhadas pessoalmente."
Esta resposta constituiu um indesculpável erro, pois Kimball era um osso duro de roer e de imediato ordenou que a Marinha iniciasse uma investigação própria do fenômeno OVNI.
Nessa investigação, os detalhes da observação foram controlados minuciosamente. Mais tarde, pesquisaram também o caso ocorrido com o fotógrafo da Marinha Delbert C. Newhouse, no dia 2 de julho de 1952 (o chamado caso Utah). Ele avistou e filmou um gru-po de doze ou quatorze OVNIs que manobravam em grande velocidade perto de Tremon-ton. A Marinha considerou este filme colorido como verdadeiro, julgando ser impossível simular as manobras que realizavam os OVNIs filmados.
Durante todo esse tempo, a CIA vigiou estreitamente o fenômeno OVNI e as operações da Força Aérea. Isto - segundo o que informou o almirante Hillenkoetter, ex-diretor da CIA , a Keyhoe - ocorria desde o ano de 1948, quando era diretor da Central de Inteligência.
Em 1952, sem conhecimento da Marinha nem da Força Aérea, a CIA estava solidamente empenhada em manter oculto o tema OVNI, e quando seus diretores tomaram co-nhecimento da investigação conduzida pela Marinha e das conclusões desta Arma sobre o "Filme de Utah", decidiram que deveriam colocar obstáculos ao almirante Kimball.
Sabendo que pressionar Kimball poderia fazer com que ele tivesse uma reação violenta e, em franco desafio, não só intensificasse a investigação como também decidisse dar publicidade a todas importantes evidências sobre a existência dos OVNIs que a Marinha possui, a CIA decidiu recorrer à intervenção do presidente dos Estados Unidos, Harry S. Truman, solicitando-lhe que ordenasse a Kimball o cessamento de suas investigações sobre o fenômeno OVNI.
No entanto, este plano falhou rapidamente, pois chegaram à conclusão de que provocariam a reação do presidente e, em seguida, de Kimball. Consequentemente, a CIA decidiu esperar a eleição presidencial de novembro.
A vitória do general Dwight D. Eisenhower aliviou a Central de Inteligência, pois o almirante Kimball seria evidentemente substituído por um republicano que decerto avitaria atritos entre a Marinha e a Força Aérea.
A eleição de Eisenhower garantiu maior liberdade de ação à CIA.
Mesmo com a situação controlada, a CIA sabia que outros problemas com a Marinha ainda poderiam acontecer. Como não considerasse a Força Aérea suficientemente forte para controlar a situação, o serviço norte-americano de espionagem decidiu tomar as rédeas do plano de ocultar o segredo, deslocando a Força Aérea e estabelecendo de vez uma estreita censura, para eliminar as crenças do público sobre os OVNIs.
Com esta finalidade, a CIA organizou uma reunião com a Força Aérea e um grupo de cientistas. Supunha-se que em tal reunião se faria um minucioso e objetivo exame dos informes e observações de OVNIs verificados.
"Na realidade", continua o major Keyhoe, "os cientistas escolhidos pela CIA como convidados para a reunião eram conhecidos como descrentes da existência dos OVNIs. A maioria, inclusive, não possuía nem o mais remoto conhecimento sobre o tema, e não pou-cos consideravam-no totalmente sem sentido."
Desde os agentes da CIA detinham plena autoridade, podendo limitar e ocultar as evidências, e conduzir os cientistas para um veredicto totalmente negativo, os diretores da Central de Inteligência não duvidaram que assim fosse ocorrer.
A maioria dos oficiais da Força Aérea do grupo se opunha ao segredo, pelo menos em caráter particular. Mas a CIA engenhosamente conseguiu convencê-los de que a preo-cupação verdadeira da Central de Inteligência era precisamente com relação à crescente censura, dizendo considerá-la perigosa.
Completamente desprevenidos sobre as verdadeiras intenções da CIA, os oficiais da Força Aérea esperavam que ela lhes apresentasse provas irrefutáveis da existência dos OVNIs, o que faria com que tanto os cientistas como os membros da Força Aérea e da Central de Inteligência se unissem para decidir terminar com o segredo. Mas isto não aconteceu.
Entre os oficiais da Força Aérea convidados à conferência encontravam-se o major Dewey Fournet, do Estado-Maior, que atuava como supervisor do Projeto OVNI, o capitão Edward J. Ruppelt e outros oficiais da Força Aérea: o general Wright-Patterson, dois coronéis da diretoria de inteligência e Albert M. Chop, encarregado do escritório de imprensa do Projeto OVNI.
Sem que a CIA suspeitasse, seis semanas antes da conferência o major Fournet e vários outros oficiais do Estado-Maior da Força Aérea trabalharam secretamente num plano destinado a desvendar o mistério OVNI perante o público. Dentro do grupo de trabalho citado encontrava-se o major Keyhoe, que trabalhava participando com alguns de seus inte-grantes, segundo declarou em seu livro.
Keyhoe disse que o plano desenvolvido lhe foi informado primeiro por Chop e mais tarde por Fournet e Ruppelt, e contou que ficou tão surpreendido que, à primeira vista, achou difícil de acreditar.
Durante o excitante ano de 1952, o major Fournet se destacou como a figura-chave na avaliação de centenas de relatos de observações e, na qualidade de controlador do Estado-Maior da Aeronáutica, teve a história completa dos OVNIs, convencendo-se de que o segredo devia acabar. Muitos dos altos oficiais da Força Aérea compartilhavam da sua opi-nião e o ajudaram a desenvolver seu projeto.
A chave do plano consistia numa conferência especial à imprensa, convocada sem anúncio prévio para evitar interferência.
A primeira coisa a ser mostrada aos jornalistas seria o filme de Utah. Depois da projeção, as conclusões e análises da Marinha sobre o filme confirmariam a existência dos OVNIs.
Desvendariam, com apoio de documentação indiscutível, os casos mais importantes, ou seja, aqueles relatados pelas testemunhas mais fundamentadas, sendo que alguns seriam confirmados pelos operadores de radar que os detectaram.
A conferência de imprensa teria como epílogo uma nova avaliação do fenômeno OVNI, que representaria os pontos de vista do departamento de inteligência da Força Aérea expostos pelo major Fournet, os quais sustentariam em todos os fatos analisados com o auxílio dos cientistas do projeto e dos oficiais técnicos de inteligência. A conclusão final declarada à imprensa seria: "Naves espaciais extraterrestres vigiam nosso mundo!"
Tudo estava planejado antes que a CIA programasse a conferência acima citada, e, consequentemente, o major Fournet decidiu manter o plano em segredo até o momento em que se realizassem os principais debates. Estava convencido de que os cientistas aceitariam as evidências do grupo da Força Aérea e estariam de acordo com a necessidade de preparar o país.
A conferência da CIA iniciou-se a 12 de janeiro de 1953, e foi controlada por três representantes da Agência - os agentes Philip G. Strong e Ralph L. Clark e os cientista Dr. Marshall Chadwell. Depois de cinco dias de conferências, as discussões terminaram com a vitória da CIA, que se opunha à divulgação do tema OVNI.
Com relação ao filme de Utah, declararam que os analistas da Marinha eram incom-petentes. Evitaram também discutir os casos de maior importância e ridicularizaram as tes-temunhas mais fundamentadas. Isto fez com que os cientistas que participaram da reunião reprovassem completamente o relatório de Fournet, disendo não haver a menor evidência da existência de naves interplanetárias. O mesmo ocorreu com um programa de Ed Ruppelt para instalar um sistema especial de detecção de OVNIs, vetado pelos representantes da CIA.
Por sorte, o grupo de Fournet não deixou transparecer nada do plano secreto que preparavam e, em fevereiro, trataram de realizar a conferência especial de imprensa. Pare-ciam a ponto de triunfar, mas...a CIA mobilizou-se, e no Pentágono, numa tarde desse mês, Albert Chop declarou a Keyhoe: "Arruinaram nosso programa: ordenaram o desenvolvi-mento de uma campanha nacional de ocultamento, inserindo artifícios jornalísticos e con-tratando programas de rádio e televisão para transformar em idiotas os autores de relatos de observações." Em seu livro, o major Keyhoe relata minuciosamente uma série de persegui-ções e pressões que a CIA exerceu sobre militares e aviadores, cientistas, altos funcionários do governo, cidadãos e, inclusive, sobre membros do Congresso. Pressões que, no caso de Ed Ruppelt, fizeram com que ele não só perdesse o emprego como também tivesse sua saú-de abalada, a ponto de o cientista acabar morrendo.
O major Fournet foi submetido a ordens precisas de não revelar nenhuma idéia de suas conclusões sobre os OVNIs, e seu relatório foi arquivado no Estado-Maior da Força Aérea como documento incompleto da Arma.
Keyhoe revela ainda que, sob a política imposta pela CIA, as testemunhas qualificadas da Força Aérea foram ridicularizadas brutalmente. Uma das vítimas desse política foi o comandante D.J.Blaqueslee, famoso herói da 2a Guerra Mundial que, enquanto voava com seu jato sobre o Japão, ouviu, pelos rádiopilotos de outros aviões da Força Aérea informa-rem à base sobre a presença de um OVNI. Guiado pelo radar terrestre, Blaqueslee localizou um OVNI com luzes giratórias de cores verde, vermelho e branco.
Depois de apagar as luzes de seu avião, o comandante tratou de se aproximar do OVNI, pois num primeiro momento, aparentemente, seu jato não fora notado pelos tripulantes extraterrestres. Mas quando iniciou a manobra para aproximar-se, a nave alienígena acelerou, afastando-se até desaparecer. Blaqueslee pôde observar o objeto pela Segunda vez., oportunidade em que, a fim de se aproximar, exigiu potência máxima de seu avião, fazendo com que o OVNI atingisse uma velocidade qualificada por ele como incrível e de-saparecesse completamente em menos de cinco segundos.
Em sua nova publicação, o major Keyhoe menciona uma grande quantidade de casos de suma importância, cuja divulgação foi possível graças à reação do grande número de oficiais da Força Aérea que tinham resolvido não acatar as imposições da CIA. Entre estes casos figura o que se relata a seguir:
O professor Henry Carlock, chefe do departamento de física da universidade de Mississippi, era também coronel da reserva da Força Aérea. Certa noite, em 1957, enquanto explorava o espaço com um telescópio de 100 aumentos, ele descobriu um OVNI que se deslocava sobre Jackson.
No relatório público que fez, descreveu o objeto como um dispositivo manobrável que possuía três grandes olhos-de-boi. Em Washington, um agente da CIA ordenou ao oficial de imprensa da Força Aérea que divulgasse um comunicado desmentindo o relatório do coronel Carlock, mas o oficial da Força Aérea negou-se a isto, dizendo que Carlock era um excelente astrônomo e que, se declarara ter visto um OVNI, era porque isto realmente acontecera. E disse ainda que jamais aceitaria a pretensão de ridicularizar Carlock tão creti-namente.
"Não importa o que você pensa", disse o agente da CIA. "Não há saída: você deve informar que se trata de uma ilusão"
Depois de uma violenta oposição, o oficial redigiu o relatório sobre o caso, mas não deixou que chegasse à imprensa.
E o major Donald E. Keyhoe relata, com todos os detalhes (incluindo nomes, cargos e datas), numerosos episódios em que acusa a CIA - exercendo assim pressão sobre legis-ladores, chefes das Forças Armadas e ainda sobre secretários de Estado - de Ter o propó-sito de esconder a verdade sobre os OVNIs. Conseguirá a CIA manter o mistério? O autor não acha possível, e acredita que rapidamente a verdade virá à tona.
a Coast Guard, a Comissão Federal de Comuni-cação e também sobre a maioria das outras organizações do governo, com exceção do FBI (Federal Bureau of Investigation).
A CIA encarregou-se das investigações iniciadas pela Força Aérea em 1953, ou seja, depois que o vice-almirante R.H. Hillenkoetter abandonou seu cargo de diretor. Desde então, a Agência Central de Inteligência vem usando todo seu poder para manter o segredo do fenômeno OVNI sob o domínio da Força Aérea, perante o Congresso, a imprensa e o público.
"Não é esta uma tentativa de crucificar a CIA", disse o major Keyhoe, como se fosse possível ocorrer esta idéia a alguém; pois seus chefes, forçados a tomar uma decisão muito séria, decidiram, equivocadamente ou não, da maneira que julgaram mais conveniente para a nação. Mas, qualquer que tenha sido a razão, tanto a CIA como a Força Aérea levaram os Estados Unidos a uma perigosíssima situação - que dificilmente poderia ser pior , se a programaram com más intenções.
Em seu relatório, Keyhoe detalha numerosos casos em que a CIA tratou de paralisar a investigação de importantes observações de OVNIs - entre elas, a ocorrida em abril de 1952, cuja testemunha foi o então secretário da Marinha dos Estados Unidos, almirante Dan Kimball, que descreveu assim seu encontro com dois OVNIs, enquanto voava para o Havaí:
"Sua velocidade era surpreendente: meus pilotos calcularam entre 1500 e 2000 milhas por horas (2.400 a 3.200 km por hora). Os objetos circundaram duas vezes nosso avião e logo se afastaram rapidamente para o Leste. Por trás de nós encontrava-se outro avião transportando o almirante Arthur Radford, para quem enviei uma mensagem de rádio sobre o OVNI. Quase na mesma hora, o piloto do almirante Radford nos respondeu, excitado: "Os OVNIs estão voando em círculo ao nosso redor. Cobriram em menos de dois minutos as 50 milhas que nos separam, e em poucos segundos nos abandonaram e desapareceram."
Ao aterrissar no Havaí, o secretário da Marinha enviou um informe por rádio à Força Aérea encarregada oficialmente da investigação do fenômeno OVNI.
Truman: empecilho àqueles que desejavam ocultar o fenômeno UFO nos EUA.
Quando regressou a Washington, o almirante Kimball enviou um de seus ajudantes para consultar a Força Aérea sobre a ação tomando com base em seu depoimento. A resposta foi essa: "É contra as ordens discutir as análises dos casos OVNIs, mesmo nos de observações testemunhadas pessoalmente."
Esta resposta constituiu um indesculpável erro, pois Kimball era um osso duro de roer e de imediato ordenou que a Marinha iniciasse uma investigação própria do fenômeno OVNI.
Nessa investigação, os detalhes da observação foram controlados minuciosamente. Mais tarde, pesquisaram também o caso ocorrido com o fotógrafo da Marinha Delbert C. Newhouse, no dia 2 de julho de 1952 (o chamado caso Utah). Ele avistou e filmou um gru-po de doze ou quatorze OVNIs que manobravam em grande velocidade perto de Tremon-ton. A Marinha considerou este filme colorido como verdadeiro, julgando ser impossível simular as manobras que realizavam os OVNIs filmados.
Durante todo esse tempo, a CIA vigiou estreitamente o fenômeno OVNI e as operações da Força Aérea. Isto - segundo o que informou o almirante Hillenkoetter, ex-diretor da CIA , a Keyhoe - ocorria desde o ano de 1948, quando era diretor da Central de Inteligência.
Em 1952, sem conhecimento da Marinha nem da Força Aérea, a CIA estava solidamente empenhada em manter oculto o tema OVNI, e quando seus diretores tomaram co-nhecimento da investigação conduzida pela Marinha e das conclusões desta Arma sobre o "Filme de Utah", decidiram que deveriam colocar obstáculos ao almirante Kimball.
Sabendo que pressionar Kimball poderia fazer com que ele tivesse uma reação violenta e, em franco desafio, não só intensificasse a investigação como também decidisse dar publicidade a todas importantes evidências sobre a existência dos OVNIs que a Marinha possui, a CIA decidiu recorrer à intervenção do presidente dos Estados Unidos, Harry S. Truman, solicitando-lhe que ordenasse a Kimball o cessamento de suas investigações sobre o fenômeno OVNI.
No entanto, este plano falhou rapidamente, pois chegaram à conclusão de que provocariam a reação do presidente e, em seguida, de Kimball. Consequentemente, a CIA decidiu esperar a eleição presidencial de novembro.
A vitória do general Dwight D. Eisenhower aliviou a Central de Inteligência, pois o almirante Kimball seria evidentemente substituído por um republicano que decerto avitaria atritos entre a Marinha e a Força Aérea.
A eleição de Eisenhower garantiu maior liberdade de ação à CIA.
Mesmo com a situação controlada, a CIA sabia que outros problemas com a Marinha ainda poderiam acontecer. Como não considerasse a Força Aérea suficientemente forte para controlar a situação, o serviço norte-americano de espionagem decidiu tomar as rédeas do plano de ocultar o segredo, deslocando a Força Aérea e estabelecendo de vez uma estreita censura, para eliminar as crenças do público sobre os OVNIs.
Com esta finalidade, a CIA organizou uma reunião com a Força Aérea e um grupo de cientistas. Supunha-se que em tal reunião se faria um minucioso e objetivo exame dos informes e observações de OVNIs verificados.
"Na realidade", continua o major Keyhoe, "os cientistas escolhidos pela CIA como convidados para a reunião eram conhecidos como descrentes da existência dos OVNIs. A maioria, inclusive, não possuía nem o mais remoto conhecimento sobre o tema, e não pou-cos consideravam-no totalmente sem sentido."
Desde os agentes da CIA detinham plena autoridade, podendo limitar e ocultar as evidências, e conduzir os cientistas para um veredicto totalmente negativo, os diretores da Central de Inteligência não duvidaram que assim fosse ocorrer.
A maioria dos oficiais da Força Aérea do grupo se opunha ao segredo, pelo menos em caráter particular. Mas a CIA engenhosamente conseguiu convencê-los de que a preo-cupação verdadeira da Central de Inteligência era precisamente com relação à crescente censura, dizendo considerá-la perigosa.
Completamente desprevenidos sobre as verdadeiras intenções da CIA, os oficiais da Força Aérea esperavam que ela lhes apresentasse provas irrefutáveis da existência dos OVNIs, o que faria com que tanto os cientistas como os membros da Força Aérea e da Central de Inteligência se unissem para decidir terminar com o segredo. Mas isto não aconteceu.
Entre os oficiais da Força Aérea convidados à conferência encontravam-se o major Dewey Fournet, do Estado-Maior, que atuava como supervisor do Projeto OVNI, o capitão Edward J. Ruppelt e outros oficiais da Força Aérea: o general Wright-Patterson, dois coronéis da diretoria de inteligência e Albert M. Chop, encarregado do escritório de imprensa do Projeto OVNI.
Sem que a CIA suspeitasse, seis semanas antes da conferência o major Fournet e vários outros oficiais do Estado-Maior da Força Aérea trabalharam secretamente num plano destinado a desvendar o mistério OVNI perante o público. Dentro do grupo de trabalho citado encontrava-se o major Keyhoe, que trabalhava participando com alguns de seus inte-grantes, segundo declarou em seu livro.
Keyhoe disse que o plano desenvolvido lhe foi informado primeiro por Chop e mais tarde por Fournet e Ruppelt, e contou que ficou tão surpreendido que, à primeira vista, achou difícil de acreditar.
Durante o excitante ano de 1952, o major Fournet se destacou como a figura-chave na avaliação de centenas de relatos de observações e, na qualidade de controlador do Estado-Maior da Aeronáutica, teve a história completa dos OVNIs, convencendo-se de que o segredo devia acabar. Muitos dos altos oficiais da Força Aérea compartilhavam da sua opi-nião e o ajudaram a desenvolver seu projeto.
A chave do plano consistia numa conferência especial à imprensa, convocada sem anúncio prévio para evitar interferência.
A primeira coisa a ser mostrada aos jornalistas seria o filme de Utah. Depois da projeção, as conclusões e análises da Marinha sobre o filme confirmariam a existência dos OVNIs.
Desvendariam, com apoio de documentação indiscutível, os casos mais importantes, ou seja, aqueles relatados pelas testemunhas mais fundamentadas, sendo que alguns seriam confirmados pelos operadores de radar que os detectaram.
A conferência de imprensa teria como epílogo uma nova avaliação do fenômeno OVNI, que representaria os pontos de vista do departamento de inteligência da Força Aérea expostos pelo major Fournet, os quais sustentariam em todos os fatos analisados com o auxílio dos cientistas do projeto e dos oficiais técnicos de inteligência. A conclusão final declarada à imprensa seria: "Naves espaciais extraterrestres vigiam nosso mundo!"
Tudo estava planejado antes que a CIA programasse a conferência acima citada, e, consequentemente, o major Fournet decidiu manter o plano em segredo até o momento em que se realizassem os principais debates. Estava convencido de que os cientistas aceitariam as evidências do grupo da Força Aérea e estariam de acordo com a necessidade de preparar o país.
A conferência da CIA iniciou-se a 12 de janeiro de 1953, e foi controlada por três representantes da Agência - os agentes Philip G. Strong e Ralph L. Clark e os cientista Dr. Marshall Chadwell. Depois de cinco dias de conferências, as discussões terminaram com a vitória da CIA, que se opunha à divulgação do tema OVNI.
Com relação ao filme de Utah, declararam que os analistas da Marinha eram incom-petentes. Evitaram também discutir os casos de maior importância e ridicularizaram as tes-temunhas mais fundamentadas. Isto fez com que os cientistas que participaram da reunião reprovassem completamente o relatório de Fournet, disendo não haver a menor evidência da existência de naves interplanetárias. O mesmo ocorreu com um programa de Ed Ruppelt para instalar um sistema especial de detecção de OVNIs, vetado pelos representantes da CIA.
Por sorte, o grupo de Fournet não deixou transparecer nada do plano secreto que preparavam e, em fevereiro, trataram de realizar a conferência especial de imprensa. Pare-ciam a ponto de triunfar, mas...a CIA mobilizou-se, e no Pentágono, numa tarde desse mês, Albert Chop declarou a Keyhoe: "Arruinaram nosso programa: ordenaram o desenvolvi-mento de uma campanha nacional de ocultamento, inserindo artifícios jornalísticos e con-tratando programas de rádio e televisão para transformar em idiotas os autores de relatos de observações." Em seu livro, o major Keyhoe relata minuciosamente uma série de persegui-ções e pressões que a CIA exerceu sobre militares e aviadores, cientistas, altos funcionários do governo, cidadãos e, inclusive, sobre membros do Congresso. Pressões que, no caso de Ed Ruppelt, fizeram com que ele não só perdesse o emprego como também tivesse sua saú-de abalada, a ponto de o cientista acabar morrendo.
O major Fournet foi submetido a ordens precisas de não revelar nenhuma idéia de suas conclusões sobre os OVNIs, e seu relatório foi arquivado no Estado-Maior da Força Aérea como documento incompleto da Arma.
Keyhoe revela ainda que, sob a política imposta pela CIA, as testemunhas qualificadas da Força Aérea foram ridicularizadas brutalmente. Uma das vítimas desse política foi o comandante D.J.Blaqueslee, famoso herói da 2a Guerra Mundial que, enquanto voava com seu jato sobre o Japão, ouviu, pelos rádiopilotos de outros aviões da Força Aérea informa-rem à base sobre a presença de um OVNI. Guiado pelo radar terrestre, Blaqueslee localizou um OVNI com luzes giratórias de cores verde, vermelho e branco.
Depois de apagar as luzes de seu avião, o comandante tratou de se aproximar do OVNI, pois num primeiro momento, aparentemente, seu jato não fora notado pelos tripulantes extraterrestres. Mas quando iniciou a manobra para aproximar-se, a nave alienígena acelerou, afastando-se até desaparecer. Blaqueslee pôde observar o objeto pela Segunda vez., oportunidade em que, a fim de se aproximar, exigiu potência máxima de seu avião, fazendo com que o OVNI atingisse uma velocidade qualificada por ele como incrível e de-saparecesse completamente em menos de cinco segundos.
Em sua nova publicação, o major Keyhoe menciona uma grande quantidade de casos de suma importância, cuja divulgação foi possível graças à reação do grande número de oficiais da Força Aérea que tinham resolvido não acatar as imposições da CIA. Entre estes casos figura o que se relata a seguir:
O professor Henry Carlock, chefe do departamento de física da universidade de Mississippi, era também coronel da reserva da Força Aérea. Certa noite, em 1957, enquanto explorava o espaço com um telescópio de 100 aumentos, ele descobriu um OVNI que se deslocava sobre Jackson.
No relatório público que fez, descreveu o objeto como um dispositivo manobrável que possuía três grandes olhos-de-boi. Em Washington, um agente da CIA ordenou ao oficial de imprensa da Força Aérea que divulgasse um comunicado desmentindo o relatório do coronel Carlock, mas o oficial da Força Aérea negou-se a isto, dizendo que Carlock era um excelente astrônomo e que, se declarara ter visto um OVNI, era porque isto realmente acontecera. E disse ainda que jamais aceitaria a pretensão de ridicularizar Carlock tão creti-namente.
"Não importa o que você pensa", disse o agente da CIA. "Não há saída: você deve informar que se trata de uma ilusão"
Depois de uma violenta oposição, o oficial redigiu o relatório sobre o caso, mas não deixou que chegasse à imprensa.
E o major Donald E. Keyhoe relata, com todos os detalhes (incluindo nomes, cargos e datas), numerosos episódios em que acusa a CIA - exercendo assim pressão sobre legis-ladores, chefes das Forças Armadas e ainda sobre secretários de Estado - de Ter o propó-sito de esconder a verdade sobre os OVNIs. Conseguirá a CIA manter o mistério? O autor não acha possível, e acredita que rapidamente a verdade virá à tona.
Unidade 731
A descoberta de corpos sob as ruas de Tóquio obrigou o Japão a admitir que seres humanos foram usados em experiências de armas biológicas . "Cortei abrindo-o do peito ao estômago enquanto ele gritava terrivelmente. Para os cirurgiões, isto era o trabalho rotineiro" Legista anônimo, UNIDADE 731. Sob o asfalto das ruas de Tóquio existem um depósito de restos humanos. Os operários que trabalhavam em Shinjuku, um movimentado e famoso bairro de Tóquio, em plena urbanização, ficaram horrorizados. A notícia dessa descoberta, ocorrida em 1989, varreu toda a cidade de Tóquio, como uma grande onda. Incapaz de ocultar a verdade por mais tempo, o governo japonês viu-se obrigado a reconhecer o mais terrível segredo da Segunda Guerra Mundial. A poucos metros das obras, esteve localizado o laboratório do tenente-coronel Shirô Ishii, pai do programa de guerra biológica do Japão: a Unidade 731. As cobaias humanas empregadas em suas experiências foram transferidas da base da Manchúria para seu laboratório. No término da guerra, os restos mortais destas pessoas foram enterradas em uma fossa comum e lá permaneceram ate ser descoberta em 1989. Durante 40 anos, as atividades da Unidade 731 foram o segredo mais bem guardado do Japão.
Durante 40 anos, as ruas de Shinjuku esconderam os corpos de centenas de pessoas que foram usadas em experiências.
Gênio Distorcido
Os trabalhos da Unidade permaneceram inéditos até a descoberta, em uma loja de livros usados, de anotações feitas por um oficial da Unidade 731. Os documentos descreviam detalhadamente as experiências biológicas e demostravam que as cobaias das experiências de Shiro Ishii e sua equipe eram seres humanos.
O jovem Ishii era um brilhante microbiólogo do exército. Com sua carismática personalidade, logo atraiu a atenção dos oficiais veteranos e conseguiu uma rápida promoção de posto. Aliando-se com ultranacionalistas do Ministério de Guerra do Japão, Ishii fez uma forte pressão a favor do desenvolvimento de armas biológicas.
Quando o Japão invadiu a Manchúria, em 1931, Ishii vislumbrou sua oportunidade. Foi em Beiyinhe, a 70 km de Harbin, onde começou suas terríveis experiências. Com uma grande verba anual e 300 homens, sua primeira missão recebeu o nome secreto de "Unidade Togo".
Fábricas da Morte
Conhecidas como "Campo de Prisão Zhong Ma", as instalações da Unidade 731 foram costruídas com mão-de-obra forçada chinesa. No centro, existia um edifício, o "Castelo Zhong Ma", que mantinha osprisioneiros em um laboratório.
Os escolhidos para os testes humanos era chamados de "marutas", que significa troncos. Numerados em ordem crescente ate o número 500, os prisioneiros eram desde "bandido" e "criminosos" até "pessoas suspeitas". Eram bem alimentados e faziam exercícios regularmente, somente porque sua saúde era vital para a obtenção de bons resultados científicos.
Quando Ishii necessitava de um cérebro humano para uma experiência, ordenava que os guardas obtivessem o órgão. Enquanto o prisioneiro era pego por um dos guardas, que segurava seu rosto contra o chão, o outro quebrava-lhe o crânio com um machado. O órgão era retirado grosseiramente e levado rapidamente ao laboratório de Ishii. Os restos mortais do prisioneiro sacrificado eram lançados no crematório do campo.
As primeiras experiências centraram-se nas doenças contagiosas, como o antraz e a peste. Em um dos testes, guerrilheiros chineses foram infectados com bactérias da peste. Doze dias depois, os infectados contorciam-se com febres de 40 graus celsius. Um desses guerrilheiros conseguiu sobreviver por 19 dias antes que lhe fizessem uma autópsia enquanto ainda estava vivo.
O instrumental utilizado pelos médicos da Unidade 731 incluía serras e ganchos. Nenhum "tronco" escapava da morte: os que tinham a sorte de sobreviver às provas da guerra biológica eram submetidos à dissecação ou executados. A lista de mortos da Unidade 731 conta com dezenas de milhares de vítimas.
Experiências Horrendas
Alguns prisioneiros foram envenenados com gás fosfina e em outros foi aplicado cianureto de potássio. Alguns prisioneiros foram submetidos a descargas elétricas de 20.000 volts. Os prisioneiros que sobreviveram ficavam à disposição para receberem injeções letais ou para serem dissecados vivos. Cada morte era registrada por membros da unidade.
A qualidade do trabalho, assim como sua personalidade, garantiram a Shirô Ishii um crescente poder. Em 1939, pôde mudar-se para instalações tão grandes quanto o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau da Alemanha nazista. O novo quartel general da Unidade 731 situava-se em Pingfan, Manchúria.
O complexo de Pingfan possuía 6 km² e abrigava edifícios administrativos, laboratórios, galpões, uma prisão para indivíduos submetidos aos teste, um edifício de autópsias e dissecação e três fornos crematórios. Um campo localizado em Mukden, detinha os prisioneiros de guerra americanos, britânicos e australianos, que também eram usados nas experiências.
As baixas temperaturas diminuíram o rendimento militar durante os rigorosos invernos da Manchúria. Por esse motivo, as experiências sobre o congelamento foram especialmente desenvolvidas. Alguns prisioneiros eram deixados nus, ficando submetidos a temperaturas abaixo de zero e seus membros eram golpeados com paus até que se produzissem sons secos e metálicos indicando que o processo de congelamento estava terminado. Em seguida, os corpos eram "descongelados" através de técnicas experimentais.
Com as mãos e os pés amarrados, um trabalhador chinês é dissecado sem anestesia. "Sabia que tudo estava terminado para ele, por isso nem ofereceu resistência - lembra um legista da Unidade 731 - Porém quando peguei o bisturi, começou a gritar". Essa era somente uma das inúmeras experiências realizadas.
Em seu livro Factories of Death (Fábricas da Morte), Sheldon Harris, professor de história da Universidade da Califórnia, descreve outras experiências, como a suspensão de indivíduos de cabeça para baixo, para determinar quando morreriam asfixiados. É quase indescritível a prática de injetar ar nos prisioneiros para acompanhar a evolução das embolias. Em outros indivíduos, era injetada urina de cavalo em seus rins.
A Ocultação da Verdade
Sem nenhum sentimento de culpa, Ishii redigia regularmente documentos nos quais descrevia os resultados de suas experiências. Nestes relatórios, dizia que os teste eram realizados em macacos. O uso de seres humanos como cobaias era mantido em segredo.
Até o fim da Segunda Guerra Mundial, Ishii, então tenente-coronel, fez um pacto de juramento com seus subordinados para manter as experiências em segredo. Pingfan e outros lugares foram destruídos, e Ishii e seus homens regressaram para casa no anonimato. As atividades da Unidade 731 permaneceram ocultas.
Porém, nada passa despercebido pelos serviços de inteligência. Apesar das precauções de Ishii, os aliados possuíam inúmeros dossiês sobre os principais microbiólogos japoneses. Os estrategistas dos Estados Unidos apreciavam as vantagens táticas da guerra biológica, pois os agentes biológicos podem ser introduzidos inadvertidamente nos campos de guerra, e sabiam que Ishii havia realizado tais práticas em diversas ocasiões na China e em outros lugares.
Na tentativa de eliminar todos os vestígios da Unidade 731, Shirô Ishii ordenou a destruição de todas as isntalações de pesquisa no final da guerra. Somente agora, os familiares das pessoas que morreram na Unidade 731 souberam das atrocidades cometidas. Depois de ouvir as narrações dos chineses que foram torturados em camas como a da foto, muitas famílias estão exigindo indenizações.
Os aliados estavam ansiosos para obter detalhes das experiências e das técnicas utilizadas por Ishii. Em particular, procuravam os relatórios das experiências com seres humanos, aos quais atribuíam um grande valor. No final da guerra, os cientistas de Fort Detrick, Maryland - onde ficavam as instalações de guerra biológica dos Estados Unidos -, iniciaram uma série de entrevistas com os técnicos japoneses. Nenhum deles chegou a considerar as implicações éticas que o assunto envolvia.
O Maior dos Segredos
Uma vez constatados os fatos, um cabo informou ao Departamento de Guerra de Washington que "informações posteriores reforçavam a conclusão de que o grupo dirigido por Ishii violou as normas de guerra". O relatório informava ainda: "esta opinião não é recomendação para que o grupo seja acusado".
Desejando impedir que os soviéticos obtivessem as informações de Ishii, os Estados Unidos fizeram um pacto com o próprio. Porém, era necessário vencer um importante obstáculo. As experiências deviam ser ocultadas, deveriam ser o "maior dos segredos", o mais obscuro deles. Os prisioneiros de guerra que regressavam, davam terríveis depoimentos sobres as experiências que foram realizadas neles. Se estes depoimentos se tornassem conhecidos, a opinião pública ficaria indignada e exigiria medidas drásticas. Portanto, havia apenas uma saída: o encobrimento dos fatos.
Os procuradores do Tribunal de Crimes de Guerra de Tóquio foram orientados para que investigassem superficialmente os fatos. Os prisioneiros de guerra foram coagidos a guardar segredos. Foi oferecida imunidade a todos os membros da unidade de Ishii, em troca de informações e cooperação. Iniciava-se o maior encobrimento dos fatos de guerra. Com a descoberta, em 1989, dos corpos enterrados nos subterrâneos de Tóquio, a história veio a tona e os ex-combatentes começaram a relatar suas experiências. "Que me matem se não digo a verdade, pois jamais esquecerei!", declarou furiosamente Joseph Gozzo, antigo engenheiro de aviação, que atualmente vive em San José, Califórnia. Enquanto esteve preso, foi usado em experiências onde teve bastões de vidro introduzidos no seu reto. "Não posso acreditar que o nosso governo os tenha deixado livres", disse.
Investigação Oficial
Em 1986, o ex-prisioneiro de guerra Frank James relatou suas lembranças a um comitê do Congresso dos Estados Unidos. "Éramos apenas pequenas peças de um jogo, sempre soubemos que existia um encobrimento", disse James.
Outro ex-prisioneiro, Max McClain, lembra que junto com seu companheiro de cela, George Hayes, eram colocados em filas para receberem injeções. Dois dias depois, Hayes lamentava-se: "Mac, não sei o que esses desgraçados me deram, mas sinto-me muito mal". Naquela mesma noite, dissecaram Hayes.
A audiência durou apenas metade de um dia e somente um dos 200 sobreviventes foi convocado. O responsável pelos arquivos do exército declarou que os documentos obtidos de Ishii haviam sido devolvidos ao Japão, ainda na década de cinqüenta. Surpreendentemente, não havia se preocupado em fazer fotocópias dos documentos.
Muitas "cobaias humanas" da Unidade 731 eram infectadas com antraz, uma doença contagiosa que provoca úlceras doloridas na pele, envenenamento do sangue e uma febre que mata nove em cada dez infectados. As experiências consistiam em amarrar as pessoas em estacas e explodir bombas de antraz ao seu lado para ver como era difundida a doença.
Na intenção de ocultar a verdade, os governos dos Estados Unidos e do Japão, negaram que tais atrocidades tivessem ocorrido. Apesar disso, uma série de relatórios oficiais tonaram-se públicos. Em um arquivo do quartel general de McArthur, consta que a investigação da Unidade 731, foi realizada sob ordens da Junta de Chefes do Estado Maior e "é essencial guardar segredo absoluto na intenção de proteger os interesses dos Estados Unidos e salvá-los do escândalo". Finalmente, em 1993, o segredo oficial tornou-se público com a abertura dos relatórios das experiências biológicas da Segunda Guerra Mundial.
O Legado Continua
Depois da guerra, muitos dos responsáveis pelas experiências japonesas tiveram muita sorte. Vários deles graduaram-se em medicina e um deles chegou a dirigir uma companhia farmacêutica japonesa. Outros ocuparam cargos que foram desde a presidência da Associação Médica Japonesa até a vice-presidência da Green Red Cross Corporation. Um membro da equipe de congelamento chegou a tornar-se um importante empresário da indústria frigorífica japonesa. Shirô Ishii morreu em 1959 sem mostrar nenhum sinal de arrependimento.
Antes de cessar suas atividades, Ishii ainda iria influenciar mais profundamente os aliados. A aceitação de seu trabalho significou que havia sido ignorado o termo que impedia a utilização de seres humanos como cobaias de experiências científicas, estabelecido no acordo de 1925, na Convenção de Genebra. Os cidadãos dos Estados Unidos e do Reino Unido serviram de cobaias, desta vez nas cínicas mãos de seus próprios governos.
Shirô Ishii
Shirô Ishii era o mais jovem oficial a ocupar um alto cargo no exército japonês. Entre seus protetores estavam alguns dos mais importantes representantes do estamento militar japonês. Costumava freqüentar festas regadas a bebida que durava a noite inteira, além de ter sido um promíscuo mulherengo, conhecido nas principais casas de gueixas, por sua preferência por adolescentes. Ainda não se sabe como, Ishii financiava suas atividades "recreativas" com o salário de jovens oficiais. Posteriormente tornou-se um homem rico, exigindo comissões dos empreiteiros que construíram suas diversas "instalações". Lembrado como o pai da guerra biológProvica do Japão, sua observação mais notável foi: "A guerra biológica deve ter muitas possibilidades. De outra forma, a Liga das Nações não a teria proibido".
Prova Documentada
O destrito de Kanda, nos arredores de Tóquio, possui lojas de livros usados espalhados por toda parte. Em 1984, um estudante que folheava uma caixa de velhos documentos que pertenciam ao antigo oficial do exército, descobriu pela primeira vez o terrível segredo da Unidade 731. Os documentos continham detalhados relatórios médicos sobre doenças mentais. Curiosamente, neles as doenças eram detalhadas do começo até a sua conclusão. Em um dos documentos aparecia um diagrama (acima) que mostrava 21 cobaias humanas amarradas em estadas dispostas em círculos. As notas explicava que um bomba biológica de bactérias era explodida no centro do círculo para comprovar a difusão de uma doença quando disseminada com um bomba.
A Negação da Verdade
Arthur Christie, um soldado do Loyal's Regiment submetido a experiências biológicas, enviou várias cartas ao governo britânico sobre as experiências de Mukden, que foram respondidas friamente pelo Ministério de Defesa, no dia 12 de dezembro de 1986: "Contudo não temos provas que sustentem as alegações de que os japoneses realizavam experiências com prisioneiros de guerra aliados em Mukden, nem tão pouco prova alguma que sustente a alegação de que um acordo foi feito para esconder a verdade do que acontecia naquele local". Um ano depois, em uma segunda carta admitia-se que a Unidade 731 tinha dedicado-se à guerra biológica em Pingfan, porém isso "não prova que ocorresse o mesmo em Mukden".
Toshimi Misibushi
Membro da Unidade 731, Misibushi realizou autópsias em seres humanos vivo e fala abertamente sobre o que fazia:
"Fazia as incisões daqui até aqui (aponta para o pescoço) e em seguida até a extensão do estômago. Primeiro gritavam... e demoravam alguns minutos para perder a consciência.
"Na primeira vez relutei muito sobre o que me mandavam fazer. Na segunda vez já tinha me acostumado. Na terceira vez o fiz mais espontaneamente. Do nosso ponto de vista, os "troncos" estavam ali para propósitos experimentais. Eram empregados para isto.
"Orgulho-me de ter pertencido a esta unidade. Foi a primeira do mundo que usou a biologia em combate".
Durante 40 anos, as ruas de Shinjuku esconderam os corpos de centenas de pessoas que foram usadas em experiências.
Gênio Distorcido
Os trabalhos da Unidade permaneceram inéditos até a descoberta, em uma loja de livros usados, de anotações feitas por um oficial da Unidade 731. Os documentos descreviam detalhadamente as experiências biológicas e demostravam que as cobaias das experiências de Shiro Ishii e sua equipe eram seres humanos.
O jovem Ishii era um brilhante microbiólogo do exército. Com sua carismática personalidade, logo atraiu a atenção dos oficiais veteranos e conseguiu uma rápida promoção de posto. Aliando-se com ultranacionalistas do Ministério de Guerra do Japão, Ishii fez uma forte pressão a favor do desenvolvimento de armas biológicas.
Quando o Japão invadiu a Manchúria, em 1931, Ishii vislumbrou sua oportunidade. Foi em Beiyinhe, a 70 km de Harbin, onde começou suas terríveis experiências. Com uma grande verba anual e 300 homens, sua primeira missão recebeu o nome secreto de "Unidade Togo".
Fábricas da Morte
Conhecidas como "Campo de Prisão Zhong Ma", as instalações da Unidade 731 foram costruídas com mão-de-obra forçada chinesa. No centro, existia um edifício, o "Castelo Zhong Ma", que mantinha osprisioneiros em um laboratório.
Os escolhidos para os testes humanos era chamados de "marutas", que significa troncos. Numerados em ordem crescente ate o número 500, os prisioneiros eram desde "bandido" e "criminosos" até "pessoas suspeitas". Eram bem alimentados e faziam exercícios regularmente, somente porque sua saúde era vital para a obtenção de bons resultados científicos.
Quando Ishii necessitava de um cérebro humano para uma experiência, ordenava que os guardas obtivessem o órgão. Enquanto o prisioneiro era pego por um dos guardas, que segurava seu rosto contra o chão, o outro quebrava-lhe o crânio com um machado. O órgão era retirado grosseiramente e levado rapidamente ao laboratório de Ishii. Os restos mortais do prisioneiro sacrificado eram lançados no crematório do campo.
As primeiras experiências centraram-se nas doenças contagiosas, como o antraz e a peste. Em um dos testes, guerrilheiros chineses foram infectados com bactérias da peste. Doze dias depois, os infectados contorciam-se com febres de 40 graus celsius. Um desses guerrilheiros conseguiu sobreviver por 19 dias antes que lhe fizessem uma autópsia enquanto ainda estava vivo.
O instrumental utilizado pelos médicos da Unidade 731 incluía serras e ganchos. Nenhum "tronco" escapava da morte: os que tinham a sorte de sobreviver às provas da guerra biológica eram submetidos à dissecação ou executados. A lista de mortos da Unidade 731 conta com dezenas de milhares de vítimas.
Experiências Horrendas
Alguns prisioneiros foram envenenados com gás fosfina e em outros foi aplicado cianureto de potássio. Alguns prisioneiros foram submetidos a descargas elétricas de 20.000 volts. Os prisioneiros que sobreviveram ficavam à disposição para receberem injeções letais ou para serem dissecados vivos. Cada morte era registrada por membros da unidade.
A qualidade do trabalho, assim como sua personalidade, garantiram a Shirô Ishii um crescente poder. Em 1939, pôde mudar-se para instalações tão grandes quanto o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau da Alemanha nazista. O novo quartel general da Unidade 731 situava-se em Pingfan, Manchúria.
O complexo de Pingfan possuía 6 km² e abrigava edifícios administrativos, laboratórios, galpões, uma prisão para indivíduos submetidos aos teste, um edifício de autópsias e dissecação e três fornos crematórios. Um campo localizado em Mukden, detinha os prisioneiros de guerra americanos, britânicos e australianos, que também eram usados nas experiências.
As baixas temperaturas diminuíram o rendimento militar durante os rigorosos invernos da Manchúria. Por esse motivo, as experiências sobre o congelamento foram especialmente desenvolvidas. Alguns prisioneiros eram deixados nus, ficando submetidos a temperaturas abaixo de zero e seus membros eram golpeados com paus até que se produzissem sons secos e metálicos indicando que o processo de congelamento estava terminado. Em seguida, os corpos eram "descongelados" através de técnicas experimentais.
Com as mãos e os pés amarrados, um trabalhador chinês é dissecado sem anestesia. "Sabia que tudo estava terminado para ele, por isso nem ofereceu resistência - lembra um legista da Unidade 731 - Porém quando peguei o bisturi, começou a gritar". Essa era somente uma das inúmeras experiências realizadas.
Em seu livro Factories of Death (Fábricas da Morte), Sheldon Harris, professor de história da Universidade da Califórnia, descreve outras experiências, como a suspensão de indivíduos de cabeça para baixo, para determinar quando morreriam asfixiados. É quase indescritível a prática de injetar ar nos prisioneiros para acompanhar a evolução das embolias. Em outros indivíduos, era injetada urina de cavalo em seus rins.
A Ocultação da Verdade
Sem nenhum sentimento de culpa, Ishii redigia regularmente documentos nos quais descrevia os resultados de suas experiências. Nestes relatórios, dizia que os teste eram realizados em macacos. O uso de seres humanos como cobaias era mantido em segredo.
Até o fim da Segunda Guerra Mundial, Ishii, então tenente-coronel, fez um pacto de juramento com seus subordinados para manter as experiências em segredo. Pingfan e outros lugares foram destruídos, e Ishii e seus homens regressaram para casa no anonimato. As atividades da Unidade 731 permaneceram ocultas.
Porém, nada passa despercebido pelos serviços de inteligência. Apesar das precauções de Ishii, os aliados possuíam inúmeros dossiês sobre os principais microbiólogos japoneses. Os estrategistas dos Estados Unidos apreciavam as vantagens táticas da guerra biológica, pois os agentes biológicos podem ser introduzidos inadvertidamente nos campos de guerra, e sabiam que Ishii havia realizado tais práticas em diversas ocasiões na China e em outros lugares.
Na tentativa de eliminar todos os vestígios da Unidade 731, Shirô Ishii ordenou a destruição de todas as isntalações de pesquisa no final da guerra. Somente agora, os familiares das pessoas que morreram na Unidade 731 souberam das atrocidades cometidas. Depois de ouvir as narrações dos chineses que foram torturados em camas como a da foto, muitas famílias estão exigindo indenizações.
Os aliados estavam ansiosos para obter detalhes das experiências e das técnicas utilizadas por Ishii. Em particular, procuravam os relatórios das experiências com seres humanos, aos quais atribuíam um grande valor. No final da guerra, os cientistas de Fort Detrick, Maryland - onde ficavam as instalações de guerra biológica dos Estados Unidos -, iniciaram uma série de entrevistas com os técnicos japoneses. Nenhum deles chegou a considerar as implicações éticas que o assunto envolvia.
O Maior dos Segredos
Uma vez constatados os fatos, um cabo informou ao Departamento de Guerra de Washington que "informações posteriores reforçavam a conclusão de que o grupo dirigido por Ishii violou as normas de guerra". O relatório informava ainda: "esta opinião não é recomendação para que o grupo seja acusado".
Desejando impedir que os soviéticos obtivessem as informações de Ishii, os Estados Unidos fizeram um pacto com o próprio. Porém, era necessário vencer um importante obstáculo. As experiências deviam ser ocultadas, deveriam ser o "maior dos segredos", o mais obscuro deles. Os prisioneiros de guerra que regressavam, davam terríveis depoimentos sobres as experiências que foram realizadas neles. Se estes depoimentos se tornassem conhecidos, a opinião pública ficaria indignada e exigiria medidas drásticas. Portanto, havia apenas uma saída: o encobrimento dos fatos.
Os procuradores do Tribunal de Crimes de Guerra de Tóquio foram orientados para que investigassem superficialmente os fatos. Os prisioneiros de guerra foram coagidos a guardar segredos. Foi oferecida imunidade a todos os membros da unidade de Ishii, em troca de informações e cooperação. Iniciava-se o maior encobrimento dos fatos de guerra. Com a descoberta, em 1989, dos corpos enterrados nos subterrâneos de Tóquio, a história veio a tona e os ex-combatentes começaram a relatar suas experiências. "Que me matem se não digo a verdade, pois jamais esquecerei!", declarou furiosamente Joseph Gozzo, antigo engenheiro de aviação, que atualmente vive em San José, Califórnia. Enquanto esteve preso, foi usado em experiências onde teve bastões de vidro introduzidos no seu reto. "Não posso acreditar que o nosso governo os tenha deixado livres", disse.
Investigação Oficial
Em 1986, o ex-prisioneiro de guerra Frank James relatou suas lembranças a um comitê do Congresso dos Estados Unidos. "Éramos apenas pequenas peças de um jogo, sempre soubemos que existia um encobrimento", disse James.
Outro ex-prisioneiro, Max McClain, lembra que junto com seu companheiro de cela, George Hayes, eram colocados em filas para receberem injeções. Dois dias depois, Hayes lamentava-se: "Mac, não sei o que esses desgraçados me deram, mas sinto-me muito mal". Naquela mesma noite, dissecaram Hayes.
A audiência durou apenas metade de um dia e somente um dos 200 sobreviventes foi convocado. O responsável pelos arquivos do exército declarou que os documentos obtidos de Ishii haviam sido devolvidos ao Japão, ainda na década de cinqüenta. Surpreendentemente, não havia se preocupado em fazer fotocópias dos documentos.
Muitas "cobaias humanas" da Unidade 731 eram infectadas com antraz, uma doença contagiosa que provoca úlceras doloridas na pele, envenenamento do sangue e uma febre que mata nove em cada dez infectados. As experiências consistiam em amarrar as pessoas em estacas e explodir bombas de antraz ao seu lado para ver como era difundida a doença.
Na intenção de ocultar a verdade, os governos dos Estados Unidos e do Japão, negaram que tais atrocidades tivessem ocorrido. Apesar disso, uma série de relatórios oficiais tonaram-se públicos. Em um arquivo do quartel general de McArthur, consta que a investigação da Unidade 731, foi realizada sob ordens da Junta de Chefes do Estado Maior e "é essencial guardar segredo absoluto na intenção de proteger os interesses dos Estados Unidos e salvá-los do escândalo". Finalmente, em 1993, o segredo oficial tornou-se público com a abertura dos relatórios das experiências biológicas da Segunda Guerra Mundial.
O Legado Continua
Depois da guerra, muitos dos responsáveis pelas experiências japonesas tiveram muita sorte. Vários deles graduaram-se em medicina e um deles chegou a dirigir uma companhia farmacêutica japonesa. Outros ocuparam cargos que foram desde a presidência da Associação Médica Japonesa até a vice-presidência da Green Red Cross Corporation. Um membro da equipe de congelamento chegou a tornar-se um importante empresário da indústria frigorífica japonesa. Shirô Ishii morreu em 1959 sem mostrar nenhum sinal de arrependimento.
Antes de cessar suas atividades, Ishii ainda iria influenciar mais profundamente os aliados. A aceitação de seu trabalho significou que havia sido ignorado o termo que impedia a utilização de seres humanos como cobaias de experiências científicas, estabelecido no acordo de 1925, na Convenção de Genebra. Os cidadãos dos Estados Unidos e do Reino Unido serviram de cobaias, desta vez nas cínicas mãos de seus próprios governos.
Shirô Ishii
Shirô Ishii era o mais jovem oficial a ocupar um alto cargo no exército japonês. Entre seus protetores estavam alguns dos mais importantes representantes do estamento militar japonês. Costumava freqüentar festas regadas a bebida que durava a noite inteira, além de ter sido um promíscuo mulherengo, conhecido nas principais casas de gueixas, por sua preferência por adolescentes. Ainda não se sabe como, Ishii financiava suas atividades "recreativas" com o salário de jovens oficiais. Posteriormente tornou-se um homem rico, exigindo comissões dos empreiteiros que construíram suas diversas "instalações". Lembrado como o pai da guerra biológProvica do Japão, sua observação mais notável foi: "A guerra biológica deve ter muitas possibilidades. De outra forma, a Liga das Nações não a teria proibido".
Prova Documentada
O destrito de Kanda, nos arredores de Tóquio, possui lojas de livros usados espalhados por toda parte. Em 1984, um estudante que folheava uma caixa de velhos documentos que pertenciam ao antigo oficial do exército, descobriu pela primeira vez o terrível segredo da Unidade 731. Os documentos continham detalhados relatórios médicos sobre doenças mentais. Curiosamente, neles as doenças eram detalhadas do começo até a sua conclusão. Em um dos documentos aparecia um diagrama (acima) que mostrava 21 cobaias humanas amarradas em estadas dispostas em círculos. As notas explicava que um bomba biológica de bactérias era explodida no centro do círculo para comprovar a difusão de uma doença quando disseminada com um bomba.
A Negação da Verdade
Arthur Christie, um soldado do Loyal's Regiment submetido a experiências biológicas, enviou várias cartas ao governo britânico sobre as experiências de Mukden, que foram respondidas friamente pelo Ministério de Defesa, no dia 12 de dezembro de 1986: "Contudo não temos provas que sustentem as alegações de que os japoneses realizavam experiências com prisioneiros de guerra aliados em Mukden, nem tão pouco prova alguma que sustente a alegação de que um acordo foi feito para esconder a verdade do que acontecia naquele local". Um ano depois, em uma segunda carta admitia-se que a Unidade 731 tinha dedicado-se à guerra biológica em Pingfan, porém isso "não prova que ocorresse o mesmo em Mukden".
Toshimi Misibushi
Membro da Unidade 731, Misibushi realizou autópsias em seres humanos vivo e fala abertamente sobre o que fazia:
"Fazia as incisões daqui até aqui (aponta para o pescoço) e em seguida até a extensão do estômago. Primeiro gritavam... e demoravam alguns minutos para perder a consciência.
"Na primeira vez relutei muito sobre o que me mandavam fazer. Na segunda vez já tinha me acostumado. Na terceira vez o fiz mais espontaneamente. Do nosso ponto de vista, os "troncos" estavam ali para propósitos experimentais. Eram empregados para isto.
"Orgulho-me de ter pertencido a esta unidade. Foi a primeira do mundo que usou a biologia em combate".
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