sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Três mil pessoas já pagaram para ver fada que mexicano diz ter em copo


Um pedreiro desempregado de 22 anos garante ter visto uma fada em sua casa, na cidade mexicana de Guadalajara, e está cobrando entrada das pessoas que querem observá-la. José Maldonado (foto) afirma já ter recebido 3 mil visitantes em sua casa em um dos bairros mais pobres da cidade.

"Estava colhendo goiabas e vi um clarão. Achei que era um vaga-lume, encostei e senti que se movimentava. Quando a vi, percebi que era uma fada madrinha", disse. A história se espalhou e fez com que sua casa se enchesse de curiosos. Eles chegam a esperar até uma hora para ver a fada.

Na casa, o visitante se depara com um vaso cheio de formol com uma figura de aproximadamente dois centímetros de altura, de aspecto gelatinoso e parecida à fada Sininho, personagem do conto de Peter Pan. Maldonado assegura que o que parece ser apenas um boneco de plástico é uma fada e tinha vida quando ele a encontrou.

"Vi de tudo e acredito sim que a fada seja real", disse o visitante César Ramirez. "Por isso, queria vir para constatar que esses mitos são certos."

Para ver por segundos a "fada" e tirar uma foto, o visitante tem de fazer um "donativo voluntário". Maldonado ter vendido fotografias e chaveiros com a imagem da fada por 20 pesos (R$ 2,60) unidade e bebidas e alimentos a quem estiver na fila de espera.


Ilya Ivanovich Ivanov, o inventor do Macacomem.


A Ilha do Dr. Moreau é um dos clássicos da literatura de horror. Conta a história de um médico louco que cria criaturas monstruosas em uma ilha tropical. Moreau é um homem da ciência obcecado pela idéia de transformar animais através de cirurgias, vivissecção e dolorosas experiências. A diferença entre Dr. Moreau e o Dr. Ivanov é que o segundo realmente existiu.

Illya Ivanovich Ivanov foi um biólogo soviético famoso por criar animais híbridos. Este era o homem que podia pegar uma zebra, um jumento, uma seringa grande de inseminação e tranformar tudo num Zemento - morra de inveja MacGyver. Ele também criou um híbrido de um antílope e uma vaca, um animal que possuia a capacidade do antílope de dar leite e a agilidade e velocidade de uma vaca. O que poderia dar errado?

A Loucura do Dr. Ivanov

Além de biólogo, o dr. Ivanov era também um velho perverso que recebeu ordens de Stalin para criar uma raça de super-hibridos de macacos-homens escravos que serviriam aos propósitos da Rússia Comunista de dominar o mundo livre. BWA-HA-HA-HA-HA-HA. Ou ao menos foi isso que os jornais publicaram na época.

O quanto disso podemos dizer que é verdade? Bem nós sabemos que o homem chegou a inseminar algumas chimpanzés com aquela geléia humana que dá origem a bebês para criar o tal hibrido macacómem, mas o objetivo era criar uma super raça de macacómens? Provavelmente não. O bom e velho Ivanov deve ter sido motivado pelo bom e velho: "por que diabos ninguém pensou em fazer isso antes?"

Assim, em 1926, ele foi para Conarky, com a ajuda dos governos frances e soviético (que por algum motivo parecia ter um prazer especial em engravidar macacos), Ivanov conseguiu inseminar três chimpanzés. Nenhuma delas ficou grávida. Pelo que sabemos.

Mas espere, as coisas ficam mais bizarras:

Qualquer pessoa normal que não conseguiu engravidar macacas com esperma humano, documentaria o fracasso e iria pegar seu envelope com o salário de pesquisador da União Sociética. Ivanov, é claro, não era uma pessoa normal. Em vez disso ele chegou à conclusão de que a experiência não deu certo porque ele estava fazendo tudo errado, de trás para frente. Ele então tentou engravidar uma fêmea humana com doce suco de amor simiesco. Em 1929 ele conseguiu o apoio da Sociedade de Biólogos Materialistas, um grupo associado com a Academia Comunista (um... você quer patrocínio para um pega pega de mulheres com macacos? Pode apostar que a gente tá dentro!) e por incrível que pareça encontrou voluntárias humanas que toparam participar do projeto.

Agora, tudo o que precisavam era o suco do amor para Ivanov encher sua seringa, então o bom doutor escreveu para uma cubana rica, Rosalia Abreu, que tinha uma criação de chimpanzés em Havana, e perguntou se ela poderia lhe enviar uma remessa de sêmem de macaco.

É claro que esse era um pedido bizarro, e claro que logo todos estavam comentando sobre isso, e o projeto acabou sendo encerrado. Pela Ku Klux Klan.

Pare um minuto para pensar em tudo o que você acabou de ler. Alguma coisa disso faz o mínimo sentido para você?

A Klan começou a ameaçar a mulher que tinha os chimpanzés e fizeram com que ela recusasse a proposta do russo. Aparentemente a Klan chegou à conclusão de que o resultado da inseminação de mulheres brancas por macacos criaria um tipo de inimigo com o qual não estariam prontos para lutar.

Parabéns, dr. Ivanov, você pode não ter conseguido sua super raça de macacómens escravos, mas fez com o que o mundo todo concordasse em ao menos um ponto com a Klu Klux Klan.


Giovanni Aldini, Ressuscitador de Defuntos


O Cientista:

Giovanni Aldini viveu no início do século XIX na Itália. Ele era um físico e neto de Luigi Galvani, o homem que inventou a galvanização ou, como nosso zelador costuma dizer: "ligar qualquer merda numa bateria". Giovanni editou o tratado sobre eletricidade muscular de seu avó em 1791 e seu trabalho científico pessoal foi focado na recém descoberta eletricidade e suas aplicações médicas.

Aldini passou grande parte da vida testando o que acontecia quando você eletrecutava seres vivos e cadáveres e graças as suas descobertas e acabou se tranformando no equivalente científico de Elvis Presley do século XIX. No fim, por suas contribuições para a ciência, foi nomeado Cavaleiro da Coroa de Ferro pelo imperador da Austria.
A Loucura do Dr. Aldini


Quando o comparamos com Elvis nós não estávamos falando só do seu topete (veja acima). Aldini viajou por toda a Europa em um grupo etinerante que só pode ser descrito nos termos de hoje em dia como um 'Circo da Ciência'. Seu espetáculo de ciência grotesca era um show teatral onde Aldini eletrocutava de tudp, especialmente carcassas animais. Isso, claro, atraía grandes multidões, provavelmente porque não existiam canais de TV a cabo e a Europa do início do século XIX simplesmente não tinha horror e violência o suficiente no seu dia a dia. Veja um dos anúncios da época:

Galvani

Durante um de seus 'Show de Horrores' em Londres, 1802, Aldini estimulou eletricamente as cabeças e troncos de vacas, cavalos, ovelhas e cachorros, usando baterias potentes; as pessoas testemunharam o espetáculo disseram depois que as as mandíbulas e os olhos dos animais começaram a se mover como se eles estivessem vivos. De fato, os boatos diziam que Giovanni conseguia trazer os seres vivos de volta do além. Deve ter sido como presenciar um show de marionetes de Satanás.

Mas espere, as coisas ficam mais bizarras:

Em Janeiro de 1803, Aldini realisou sua experiência mais famosa. Deram para ele o corpo de George Foster, um criminoso que havia sido enforcado pelo assassinato da própria esposa e filha. Ele pode então finalmente unir sua curiosidade sádica ocm o instinto de justiça e pode fazer seu espetáculo com um ser humano.

Expondo o corpo de Foster para que o público pudesse ver ele começou a eletrocutar o rosto, que começou a se mover e ter convulções, a boca e os olhos se abriam e, de acordo com os registros da época, Foster parecia estar vivo. Talvez devessemos creditar Aldini juntamente com Mary Shelley pela história de Frankestein.

Mas... achando que ainda não tinha assustado direito o público que estava assistindo e que Foster não havia sido humilhado o suficiente por seu crime, Aldini pegou uma vara eletrificada e enfiou no rabo do cadáver. O corpo começou a chutar e a mover os braços por todos os lados, as pessoas entraram em pânico e começaram a gritar para que o enforcassem de novo. Mas como você mata algo que já morreu? Ah sim... moto-serras e lança-chamas.