sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

ARQUIVOS INEXPLICÁVEIS DA NASA

(Fonte da imagem: Reprodução/Science Channel) Desde que a NASA começou a explorar o espaço na década de 60, temos visto imagens incríveis do Universo e especulado sobre a existência de vida em outros planetas. O fato de astronautas de missões como a Apollo, Gemini e Skylab terem avistado e registrado com suas câmeras inúmeros objetos e luzes não identificados — os OVNIs —, só reforça essa ideia. Com o objetivo de esclarecer o que as imagens mostram — e aguçar a nossa curiosidade —, o Science Channel produziu uma série de programas intitulada “Are We Alone?” (Estamos sozinhos?, em uma tradução livre), na qual analisa todo esse material e lança a questão: será que essas informações realmente são suficientes para provar a existência de vida extraterrestre? Algumas explicações possíveis Através de comentários de cientistas de renome e relatos de astronautas, o programa analisa vários episódios interessantes, como o vivido pelo piloto Jim McDivitt, da missão Gemini IV. Durante um dos voos, McDivitt afirmou ter visto o que ele descreveu como uma espécie de “lata de cerveja com um longo lápis preso a ela”. O piloto nunca pôde identificar o que viu nem provar que se tratava de um OVNI e, apesar de ter feito várias fotos, a NASA classificou o objeto como uma peça da própria nave. McDivitt se recusa a aceitar essa explicação e nega que as fotos que a agência devolveu sejam as mesmas tiradas por ele. Outro episódio, desta vez vivido pela tripulação da Columbia, descreve a visualização de vários objetos circulares de grande tamanho, que se aproximaram e voaram ao redor de um cabo que se rompeu enquanto os astronautas tentavam lançar um satélite. As imagens foram registradas pelas câmeras da missão, mas neste caso, parece que os objetos não passavam de partículas em suspensão que, ao ficaram desfocadas pela câmera, davam a impressão de ser objetos muito maiores. Sem explicação Seriam problemas de percepção, ilusão de óptica ou sugestão? Embora o programa tente encontrar uma explicação para todos os objetos avistados durante as missões espaciais, nem todos eles puderam ser esclarecidos, e muitos cientistas acreditam na existência de vida extraterrestre. De acordo com esses cientistas, estamos começando a descobrir a existência de planetas com condições semelhantes às da Terra, o que abre a possibilidade de que exista vida inteligente lá fora. E você, acredita que estamos sozinhos no Universo ou que realmente pode existir vida em outros planetas?

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

HOMEM ACORDA EM ALTO DE PEDRA

Fato estranhíssimo publicado em 08/11/08 por A Gazeta. Um mistério está intrigando os moradores da localidade de Córrego Bananalzinho, na área rural do município de Rio Bananal. O pedreiro Odair José Berti, de 35 anos, não sabe como foi parar em uma pedra de cerca de 300 metros de altura, onde permaneceu por cerca de 17 horas. Ele foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros em uma operação arriscada, que durou 12 horas, e terminou na madrugada de ontem. Mesmo para os experientes bombeiros que estiveram no local, como os sargentos José Aílton e Caldeira, o fato não tem uma explicação lógica. Segundo eles, o acesso ao topo da pedra é extremamente difícil, até mesmo com o uso de equipamentos. Os moradores da região asseguram que seria praticamente impossível subir na pedra sem recursos técnicos para fazer a escalada. "Só Deus sabe como ele foi parar lá", comentou o motoboy Claudecir Berti, sobrinho do pedreiro. O próprio Odair estava assustado com a situação. Ele reside no município de Colatina e decidiu passear na casa de um irmão, que reside em Córrego Bananalzinho, onde chegou na tarde de quarta-feira. Como estava muito cansado, conforme contou para familiares, ele dormiu cedo. No dia seguinte, quando acordou, ainda de acordo com seu relato, tomou o maior susto ao perceber que estava no alto de uma pedra. Desesperado, começou a gritar acenando com a camisa, até que um morador da região o viu. Quando foi resgatado o pedreiro estava usando bermuda, camisa e chinelo e, segundo os bombeiros, não tinha nenhum arranhão no corpo. Aparentava, entretanto, estado de saúde debilitado, pois estava com sede e fome. Ele foi atendido no posto médico local e depois liberado. A operação de resgate envolveu uma equipe de quatro bombeiros. Eles foram acionados por volta das 13h40. Quando perceberam a gravidade da situação, já no final da tarde, cogitaram usar o helicóptero do governo do Estado. Entretanto, como a aeronave não opera durante a noite, decidiram escalar a pedra usando técnicas de rapel. Com a ajuda de moradores da região, levaram mais de uma hora para chegar até o ponto mais adequado à escalada. A operação terminou por volta de uma hora. Na descida, dois bombeiros se perderam e só conseguiram sair da área com ajuda dos moradores. Na escalada, o sargento José Ailton sofreu vários ferimentos nos pés. Familiares do pedreiro asseguraram que ele não tem problemas mentais. Odair é separado da mulher e reside com a mãe.

O CAÇADOR DE REENCARNADOS

Jean Michel Jarre - La Chanson des Granges Brûlées Erlendur Haraldsson adora conversar com crianças. Tanto que o psicólogo islandês de 78 anos já encarou mais de 9 viagens ao Sri Lanka e outras 6 até o Líbano só para ouvir as histórias que os pequenos do outro lado do mundo poderiam lhe contar. Nada de brincadeiras ou travessuras, o que há de comum nos relatos dessas vozes infantis é uma narrativa direta: como elas morreram. Carbonizadas, vítimas de homicídio, afogadas: boa parte das crianças ouvidas por Haraldsson é capaz de narrar, detalhe a detalhe, histórias de mortes violentas que teriam sofrido em outras encarnações. É o caso de Purnima Ekanayake, garota que o pesquisador conheceu quando tinha 9 anos, na década de 90, em Bakamuna, um vilarejo do Sri Lanka. Aos 3 anos ela começou a contar aos pais sobre uma outra existência que teria vivido antes de nascer. Um dia, ao ver a mãe aborrecida por conta de um acidente de carro, comentou: "Não ligue para isso, mamãe. Eu vim para você depois de um acidente. Tinha um monte de ferro no meu corpo". A menina começou a contar histórias detalhadas sobre uma vida anterior, na qual teria sido um homem, funcionário de uma fábrica de incenso. Relatou a localização da fábrica, o nome da antiga mãe, deu detalhes sobre o número de irmãos, as marcas de incenso que eram produzidas, os carros da família, a escola... Seguindo as indicações, seus pais chegaram à família de Jinadasa Perera, fabricante de incensos que morrera atropelado por um ônibus dois anos antes de Purnima nascer. "Este é Wijisiri, meu cunhado", foi o que a menina, sem nunca tê-lo visto antes, disse ao entrar na antiga indústria de incenso, a 230 km da sua casa, segundo testemunhas entrevistadas por Haraldsson. A menina ainda olhou para as embalagens e perguntou: "Vocês mudaram a cor?". A cor das embalagens havia sido alterada logo após a morte de Jinadasa. Ao analisar as informações dadas por Purnima antes desse encontro, Haraldsson concluiu que os relatos se encaixavam no perfil do morto. E foi além. Vasculhando os registros da necropsia de Jinadasa, apurou que o atropelamento havia ferido o fabricante de incenso no lado esquerdo do abdome — mesmo local onde o corpo da menina Purnima exibia manchas brancas de nascença. Três décadas de reencarnação Longe de ser exceção, histórias como a de Purnima são uma constante na vida do islandês. O Ph.D. em psicologia e professor emérito da Universidade da Islândia passou as últimas três décadas colecionando histórias de crianças sobre vidas passadas. Foram exatas 94 investigações sobre essas narrativas no Líbano e no Sri Lanka, países onde os relatos são mais numerosos, provavelmente por conta da religião — o budismo, no Sri Lanka, e, no caso do Líbano, o drusismo, uma religião de influência islâmica que acredita na reencarnação. Haraldsson identificou um padrão nessas narrativas. Na maioria dos casos, elas aparecem entre 2 e 5 anos e são comuns os relatos de morte violenta. Algumas das crianças pedem para conhecer os familiares da suposta outra vida. Outras, vão além. "Vocês não são meus pais de verdade" foi o que Dilukshi Nissanka passou a dizer desde que tinha 3 anos, para a tristeza de sua família, em Veyangoda, no Sri Lanka. A menina insistia em rever sua "outra mãe", dizendo que seu nome verdadeiro era Shiromi e que havia se afogado num rio. Depois que a história foi publicada num jornal local (casos de reencarnação fazem tanto sucesso na imprensa popular do Sri Lanka como as mulheres-fruta nos nossos tablóides), os pais da garota foram contatados por uma família de outra cidade: eles contaram que, anos antes, a família havia perdido uma filha chamada Shiromi, afogada em um rio. Examinando declarações da garota antes do encontro entre as famílias, Haraldsson constatou que Dilukshi acertara várias informações sobre a família de Shiromi, como a região em que viviam, o número de filhos e a paisagem local. Coincidência? Histórias assim impressionam, mas será que não podem ser explicadas apenas como coincidência? Foi a pergunta que Galileu fez para Haraldsson quando o caçador de reencarnados esteve no Brasil, em setembro, participando do I Simpósio Internacional Explorando as Fronteiras da Relação Mente-Cérebro. "Pode ser coincidência, sim", diz o pesquisador. Para logo em seguida acrescentar pausadamente, em tom didático de professor universitário: "Mas há alguns casos em que isso é altamente improvável". Apesar de apontar evidências que considera fortes, Haraldsson evita especular sobre se a reencarnação existe ou não em seus estudos. Prefere apresentar os fatos e deixar as interpretações para quem lê. "Sou um pesquisador empírico", afirma. "Você pode encontrar uma grande correlação entre o que uma criança conta e a vida de alguém que morreu. Isto é um fato. O que significa já é outra questão." Haraldsson chegou a testar a hipótese de que os relatos poderiam ser explicados por questões como necessidade de chamar atenção ou transtornos mentais. Mas isso, de acordo com o psicanalista, não é o tipo de coisa que Freud explica. O islandês aplicou testes psicológicos em dois grupos de 30 crianças libanesas, um dos quais dizia se lembrar de outras vidas. O estudo não encontrou diferenças significativas, exceto em um ponto: as crianças que relatavam vida anterior tinham sintomas de estresse pós-traumático. Isso pode ser explicado pelo fato de que 80% delas contavam ter passado por mortes violentas. Real ou imaginário, um acidente mortal ou um homicídio são lembranças difíceis para a mente de uma criança. Método Mesmo lidando com fenômenos estranhos, o islandês busca seguir a metodologia científica. Seu método dá preferência a fontes que ouviram em primeira mão as declarações espontâneas das crianças, como pais, avós, irmãos e amigos. Para garantir a precisão e flagrar contradições, as testemunhas são entrevistadas mais de uma vez, separadas umas das outras. Entrevistas com a própria criança são feitas depois, para evitar que o pequeno diga o que o entrevistado quer ouvir. Feito isso, o psicólogo assume papel de detetive. Com a ajuda de colaboradores locais, como jornalistas e religiosos, busca identificar pessoas mortas com histórias que se encaixem no que as crianças contaram. Na última fase, procura os registros da necrópsia do morto (se houver) e analisa se há correspondência entre possíveis ferimentos e eventuais marcas de nascença. Aplicar esse método significa chegar a informações consistentes em pouquíssimos casos. Na maioria das vezes, não é possível levantar correlação significativa entre os relatos e o que de fato ocorreu. A maior parte do trabalho de investigação de 30 anos do pesquisador acaba mesmo sendo descartada. "No Sri Lanka, apenas 10% dos casos apresentam evidências fortes; no Líbano, entre 20% e 30%." O aparente rigor e seus quase 100 artigos publicados não impedem, contudo, que o tema de pesquisa de Haraldsson seja visto como marginal. Se duvidar, é só perguntar a ele como a comunidade científica tradicional reage a seus estudos. A resposta é simples e serena: "Não há reação. Eles apenas não leem". Fonte: Revista Galileu

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Lago na Antártida pode guardar 'segredo' de vida alienígena

Cientistas acampam no lago Vida, na Antártida, conhecido por suas condições extrema: ele não tem oxigênio, é ácido e vive congelado, além de possuir os mais altos níveis de óxido nitroso do mundo. Cientistas descobriram micróbios que sobrevivem em condições extremas, como alta salinidade e temperaturas abaixo de zero, em um lago na Antártida, algo que dá indícios de que pode existir vida em luas congeladas do Sistema Solar. Foram encontrados micróbios que viviam em um ambiente escuro, em temperaturas de até -13º C. Além disso, eles afirmam que as formas de vida estão isoladas do resto do mundo há 2.800 anos. Detalhes desta pesquisa foram publicados pela revista científica PNAS. "É plausível que uma fonte de energia para essas formas de vida exista apenas devido à reação química entre a água salgada e as pedras", afirma Christian Fritsen, do Instituto de Pesquisas em Desertos (DRI, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, que é coautor do estudo. Alison Murray, líder das pesquisas, diz que, se esta hipótese estiver correta, cria-se "uma estrutura completamente nova de pensamento sobre como a vida pode estar apoiada em crio-ecossistemas na Terra e em outros mundos frios do Universo". A lua Europa, do planeta Júpiter, é um dos lugares que os cientistas dizem acreditar que podem ter condições semelhantes para que esse tipo de vida se desenvolva. Vida em luas O Lago Vida, o maior da região dos vales secos de McMurdo, na Antártida, não possui oxigênio, é ácido, congelado e tem os mais altos níveis de óxido nitroso do mundo. Um líquido seis vezes mais salgado do que a água marinha permeia todo o ambiente. Durante visitas a campo em 2005 e 2010, Alison Murray liderou um trabalho de perfuração, que retirou gelo do lago, coletou amostras do líquido salgado e analisou o potencial da água de hospedar organismos vivos. Para evitar contaminações ao ecossistema isolado, eles adotaram procedimentos controlados e equipamentos especiais, trabalhando em tendas esterilizadas na superfície do lago. A abundância de diferentes compostos químicos presentes no lago levou os cientistas a conclusão de que reações químicas estavam acontecendo entre a camada de líquido e os sedimentos mais profundos - produzindo óxido nitroso e hidrogênio molecular. O hidrogênio pode ser a fonte de energia que alimenta os micróbios presentes no líquido salgado. Além disso, o baixo ritmo do metabolismo desta forma de vida faz com que as reservas de energia durem bastante tempo. Para Cynan Ellis-Evans, do programa de pesquisas British Antarctic Survey, que não participou desta pesquisa específica, a descoberta de micróbios nesses lagos tão remotos é "muito interessante". O pesquisador cita indícios recém-descobertos de que bolsões de gelo e água possam existir na lua Europa, com condições parecidas aos encontrados no estudo na Antártida. Crédito: BBC Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias