quarta-feira, 8 de junho de 2011

Arquivo NASA Missão Apollo 12


[Foto N. AS12-49-7278]

Foto NASA N. AS12-49-7278 - Missão Apollo 12 na Lua. O astronauta Alan Bean.


[Foto AS12-50-7346]

Foto NASA N. AS12-50-7346 - Missão Apollo 12 na Lua. Objecto luminoso no céu lunar.



[Foto AS12-51-8553]

Foto NASA N. AS12-51-8553 - Missão Apollo 12 na Lua. A forma fantástica de um objecto não identificado, captado no céu lunar.


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Os Mapas de Piri Reis

Em 9 de novembro de 1929, enrolado em uma prateleira empoeirada do famoso Museu Topkapi, em Istambul, dois fragmentos de mapas foram encontrados por um grupo de historiadores em meio a um monte de entulho. Este mapas eram do famoso pirata Piri Reis e desc.

Mapa de Piri Reis representando uma terra desconhecida por nós, seria a Atlântida?

Você vai conhecer nesta matério um dos nossos maiores enigmas, os Mapas de Pires Reis. Estes mapas descrevem com riqueza de detalhes as américas e a antártida, muito antes de serem descobertas...

Os mapas são uma precisosidade ilustrados com imagens dos soberanos de Portugal, da Guiné e de Marrocos. Na África, um elefante e um avestruz; lhamas na América do Sul e também pumas. No oceano, ao longo dos litorais, desenhos de barcos. As legendas estão grafadas em turco. As montanhas, indicadas pela silhueta e o litoral e rios, por linhas espessas. As cores são as convencionalmente utilizadas: partes rochosas marcadas em preto, águas barrentas ou pouco profundas por vermelho.

Estes mapas não são feitos como os mapas modernos, com grades verticais e horizontais para facilitar a localização. O método utilizado é mais antigo, aperfeiçoado por Dulcert Portolano, que utilizava uma série de círculos com linhas se irradiando a partir deles. Os mapas feitos com esse método são, por isso, denominados de mapas "portulanos". Seu objetivo era guiar os navegadores de porto a porto, ao contrário da concepção moderna que é a de localizar uma posição. Com isso, fica mais difícil comparar as características do mapa de Piri Reis com os mapas modernos.

As distorções que aparecem nas ilustrações existem apenas em uma interpretação linear, sobre uma mesa de superficie plana, mas, ajustando os mapas ao globo terrestre desaparecem as incorreções e tudo, mares, ilhas, fica em seu lugar. Como se o mapa mundi tivesse sido feito em nossos dias, baseando-se em uma só fotografia a grande altitude.



Piri Reis

Seu nome era Piri Ibn Haji Mehmed. Reis significa almirante. De nacionalidade turca, nascido em 1470 em Karamã, na cidade de Konya, era sobrinho de um dos mais famosos piratas da época, Kemal Reis. Morreu no Cairo em 1554 decapitado por ordem de um sultão ao qual havia servido em muitas ocasiões.

Piri Reis e seu Tio Kemal Reis eram grandes piratas, eles heredaram as técnicas do assalto marítimo tracidionais no mar Mediterrâneo que é um mar positivo para os piratas, pois proporciona ataques surpresa e uma fuga rápida. Em 1501 ganhou o comando de um navio guerreiro e conquistou várias naus espanholas. Estudou várias línguas além de náutica. Assim pode estudar documentos em várias fontes.

Piri Reis diz que não é responsável pelo mapeamento e pela cartografia original dos mapas e que foi confeccionado a partir 20 mapas planos, 8 mapas-mundi, desenhos e esboços, alguns de origem desconhecidas.

Em sua obra são descritas em detalhes as principais cidades do mar mediterrâneo e apresenta ainda 215 mapas regionais muito interessantes.

É autor do livro Bahrije, e no prefácio descreve o como fez o mais famoso de seus mapas. Neste livro encontra-se uma grande coleção de outros mapas, 210 no total.

A princípio não lhes foram atribuídas o devido valor. Em 1953, porém, um oficial da marinha turca enviou uma cópia ao engenheiro-chefe do Departamento de Hidrografia da Marinha Americana, que alertou por sua vez Arlington H. Mallery, um especialista em mapas antigos. Foi então quando o "caso" das cartas de Piri Reis veio a tona.

Mallery fez estudar as cartas por algumas das maiores autoridades mundiais do assunto, como o cartógrafo I. Walters e o especialista polar R. P. Linehan. Com a ajuda do explorador sueco Nordenskjold e de Charles Hapgood e seus auxiliares, chegaram a uma conclusão sobre o sistema de projeção empregado nos mapas que fora então confirmada por matemáticos: embora antigo, o sistema de Piri Reis era exato. Além disso, o mapa traz desenhadas, na parte da América Latina, algumas lhamas, animais desconhecidos na Europa, àquela época. Também as posições estão marcadas corretamente, quanto à sua longitude e latitude. O mais impressionante é que até o século 18, os navegadores corriam risco de que seus barcos batessem em litorais rochosos, pois lhes faltava algo. A capacidade de calcular a longitude. Para isso necessitavam de um relógio extremamente preciso. Somente em 1790 o primeiro relógio marinho preciso foi inventado e os navegadores puderam saber sua posição nos mares.


A análise das cartas de Piri Reis esbarrou em outra polêmica: se tudo ali aparece representado com notável exatidão, então como explicar as formas das regiões árticas e antárticas, diferentes das da nossa era? O resultado das pesquisas é incrível. As indicações cartográficas de Piri Reis mostram a conformação das regiões polares exatamente como estavam à mostra antes da última glaciação. E de maneira perfeita. Confrontando as indicações dos mapas com os levantamentos sísmicos realizados na região em 1954, tudo batia em perfeita concordância, exceto por um local, o qual Piri Reis indicava por duas baías e o mapa recente, terra firme. Realizados novos estudos, verificou-se que Piri Reis é que estava certo. O estudioso soviético L. D. Dolgutchin julga que as duas cartas foram elaboradas após a derradeira glaciação terrestre, com o auxílio de instrumentação avançada; o que nada nos esclarece.


Palácio/Museu de Topkapi em Istambul - Turquia, local onde foram encontrados 2 mapas de Piris Reis e seu livro Bahrije

O mapa acima é o mais famoso de Piri Reis pintado em 9 cores, foi confeccionado entre 9 de março e 7 de abril de 1513 na cidade de Galibolu, e mostra o oceano Atlântico com suas terras. Segundo estudiosos, este mapa foi baseado em 8 mapas de Ptolomeu, um mapa árabe da índia e 4 mapas portugueses, e de um suposto mapa capturado por seu tio, usado por Colombo. Seu tamanho é 86 cm comprimento, 61 cm de largura superior e 41 cm de largura inferior.

Desenhos de animais ilustram o trabalho e as legendas são em turco. Os mapas mostram com nitidez, centenas de pontos do globo terrestre que só seriam conhecidos, oficialmente, séculos depois com os navegadores espanhóis, portugueses, holandeses e ingleses. Eles também revelam detalhes geológicos surpreendentes. Várias ilhas e faixas de terras aparecem em vários pontos que não são visíveis hoje em dia, como por exemplo a "falta" do Estreito de Drake (entre América do Sul e a Antártica) e a ilha de Cuba ligada à península da Florida.

Aqui vem a parte surpreendente. No mapa aparecem extremamente bem desenhados os detalhes da costa do continente americano. Até mesmo a cordilheira dos Andes aparece em detalhes, bem como as montanhas da Antártida. Possuí uma exatidão impressionante nomeadamente no que tange aos contornos da Antártida, cujos contornos mais ou menos exatos, só foram possíveis de determinar nos dias que correm, mais concretamente a partir da década de 60 do século XX, com o recurso a meios aéreos e a satélites.

O mapa mostra com precisão a costa brasileira, os Andes e o Rio Amazonas descendo até a foz do Rio Pará – embora não contenha a Ilha de Marajó.

Por causa da riqueza de detalhes, muito se tem especulado a respeito desse mapa. Alguns até acham que ele, de tão perfeito, só poderia ter sido elaborado a partir de fotografias tiradas de uma altitude elevada.


Figura retirada do site da revista UFO, fazendo uma ótima comparação do mapa desenhado por Piri Reis e os Continentes.


Mapa igual ao apresentado acima, adicionado de "Legendas" que facilitam a localização de continentes (Africa, Américas e Antartida) e ilhas (Açores, Madeira, Haiti, Cabo Verde, etc...)






segunda-feira, 16 de maio de 2011

Carta de Brasília

Brasília (DF), Brasil, 14 de dezembro de 1997

Os ufólogos brasileiros e estrangeiros, de 19 nações, de todos os continentes, reunidos no Primeiro Fórum Mundial de Ufologia, no período de 07 a 14 de dezembro de 1997, no Parlamento Mundial da Fraternidade Ecumênica, Parlamundi da LBV, em Brasília, Brasil, vêm à presença do Ministro da Aeronáutica Brasileira apresentar os seguintes fatos:

1 - Que é de conhecimento geral que o Fenômeno UFO, representado pelas constantes visitas de veículos espaciais ao nosso Planeta Terra, é genuíno e assim tem sido confirmado independentemente por ufólogos civis e autoridades militares de todo o mundo, nos últimos 50 anos.

2 - Que tal fenômeno já teve sua origem plenamente identificada como sendo extraterrestre e que os veículos que nos visitam tão insistentemente provêm de civilizações tecnologicamente mais avançadas que a nossa, mas que coexistem conosco no Universo.

3 - Que tais civilizações encontram-se num processo contínuo de aproximação da Terra e de nossa civilização planetária. Igualmente, essas civilizações, em suas manobras, na maioria absoluta das vezes, não demonstram hostilidade para conosco.

4 - Que as visitas de tais civilizações extraterrestres à Terra têm aumentado, gradativamente, nos últimos anos, segundo comprovam as estatísticas nacionais e internacionais, tanto em quantidade quanto em profundidade e intensidade.

5 - Que é urgente que se estabeleça um programa oficial de conhecimento, pesquisa e respectiva divulgação pública do assunto, de forma a esclarecer a população brasileira a respeito da inegável e cada vez mais crescente presença extraterrestre na Terra.

Assim, considerando atitudes assumidas em vários momentos da História, por países que já reconheceram a extensão do problema, como por exemplo o Chile, há algumas semanas, respeitosamente recomendamos que o Ministério da Aeronáutica da República Federativa do Brasil, ou algum de seus organismos, a partir deste instante, formule uma política apropriada para se discutir o assunto, nos ambientes, formatos e níveis considerados necessários.

A comunidade ufológica brasileira, neste ato representada pelos estudiosos nacionais abaixo assinados, com total apoio da comunidade ufológica mundial, também signatária deste documento, deseja oferecer voluntariamente seus conhecimentos, seus esforços e sua dedicação para que tal procedimento venha a tornar-se realidade e que tenhamos o reconhecimento imediato do Fenômeno UFO.

Como marco inicial deste processo, que simbolize uma ação positiva por parte de nossas autoridades, a comunidade ufológica brasileira respeitosamente solicita que o referido Ministério abra seus arquivos referentes a pelo menos dois episódios específicos e marcantes de nossa pesquisa ufológica:

(a) a Operação Prato, conduzida pelo Primeiro Comando Aéreo Regional (Comar), de Belém (PA), entre setembro e dezembro de 1977, que resultou em volumoso compêndio que documentou com mais de 500 fotografias e inúmeros filmes a movimentação de UFOs sobre a Região Amazônica, da forma como foi confirmado pelo coronel Uyrangê Bolívar Soares de Hollanda Lima;

(b) a maciça casuística ufológica ocorrida em maio de 1986, sobre os Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, entre outros, em que mais de 20 objetos voadores não identificados foram observados, radarizados e perseguidos por caças a jato de nossa valorosa Força Aérea, segundo afirmou o próprio ministro da Aeronáutica à época, brigadeiro Octávio Moreira Lima.

Absolutamente conscientes de que nossas autoridades civis e militares jamais se descuidaram da situação, que tem sido monitorada com maior ou menor grau de interação ao longo das últimas décadas, sempre no interesse da segurança nacional, julgamos que a tomada da providência acima referida solidificará o início de uma próspera e proveitosa parceria.

Atenciosamente,

Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU)
Ademar José Gevaerd

Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV)
Claudeir Covo

Instituto Nacional de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais (INFA)
Marco Antonio Petit

Associação Fluminense de Estudos Ufológicos (AFEU)
Rafael Cury

Núcleo de Pesquisas Ufológicas (NPU)
Reginaldo de Athayde

Centro de Pesquisas Ufológicas (CPU)
Ubirajara Franco Rodrigues

Instituto Ubirajara Rodrigues S/C (IUR)

Comunidade Ufológica Brasileira

Ademar Eugênio de Mello (SP)
Ana Maria dos Santos (BA)
Antonio Faleiro(MG)
Basílio Baranoff (SP)
César Pereira Vanucci (MG)
Chica Granchi (RJ)
Cláudio Pamplona(CE)
Edwaldo Gomes Silva Jr. (SP)
Elias Seixas (RJ)
Emanuel Paranhos (BA)
Eustáquio Andréa Patounas (SC)
Geraldo Simão Bichara (MG)
Haroldo Westendorff (RS)
Hernán Mostajo (RS)
Irene Granchi(RJ)
José Luiz L. Martins (PA)
Luciano Stancka e Silva (SP)
Manoel Gilson Mitoso (AM)
Oscar Alberto Romero (BA)
Pedro Paulo Cunha Filho (DF)
Ricardo Varela Corrêa (SP)
Roberto Affonso Beck (DF)
Romio Cury (PR)
Wilson G. de Oliveira (DF)

Comunidade Ufológica Internacional

Alexandr Balandine (Rússia)
Barry Chamish (Israel)
Boris Chourinov (Rússia)
Budd Hopkins (Estados Unidos)
Colin Andrews (Inglaterra)
David Jacobs (Estados Unidos)
Derrel Sims (Estados Unidos)
G.C. Shellhorn (Estados Unidos)
Gábor Tarcali (Hungria)
Gildas Bourdais (França)
Giorgio Bongiovanni (Itália)
Glennys Mackay (Austrália)
Graham Birdsall (Inglaterra)
Jaime Maussan (México)
James Courant (Estados Unidos)
James Hurtak (Estados Unidos)
Jesse Marcel Junior (Estados Unidos)
Jorge Alfonso Ramirez (Paraguai)
Leonard Sprinkle (Estados Unidos)
Mário Dussuel Jurado (Chile)
Maurizio Baiata (Itália)
Michael Hesemann (Alemanha)
Michael Lindemann (Estados Unidos)
Pablo Villarrubia Mauso (Espanha)
Roberto Pinotti (Itália)
Rodrigo Fuenzalida (Chile)
Sun-Shi Li (China)
Timo Koskeniemmi (Finlândia)
Wendelle Stevens (Estados Unidos)
Yvonne Smith (Estados Unidos)

Fósseis da Terra encontrados na Lua

Uma pesquisa feita por uma equipe de cientistas da Universidade de Londres, reforçou a teoria de que evidências de vida na Terra primitiva podem ser encontradas em rochas na lua, que foram expulsas durante o período em que a Terra foi submetida a uma chuva de asteróides e cometas a cerca de quatro bilhões de anos atrás. Da mesma forma que materiais de Marte, foram encontrados em meteoritos na Terra, certamente parece razoável que dezenas de milhares de toneladas de meteoritos terrestres podem ter chegado também no planeta vermelho durante um bombardeio pesado.


Uma pesquisa feita por uma equipe sob comando de Ian Crawford e Emily Baldwin da Faculdade de Ciências da Terra da Universidade de Londres, em 2008, usou uma tecnologia sofisticada para simular a pressão dos tais meteoritos terrestres possam ter tido durante a sua chegada na superfície lunar. Em muitos casos, as pressões podem ser suficientemente baixas para permitir a sobrevivência de marcadores biológicos, tornando a superfície lunar um lugar produtivo para procurar evidências de vida terrestre.


Tais marcadores não são susceptíveis de permanecer na Terra, onde teriam sido apagados há muito tempo devido a mais de três bilhões de anos de atividade vulcânica, impactos de meteoros, ou simples erosão do vento e da chuva. No entanto, os meteoritos que chegam à Terra desaceleraram, passando por nossa atmosfera. Como resultado, enquanto a superfície do meteorito derreteu, o interior foi preservado.


Poderia um meteorito da Terra sobreviver a um impacto de alta velocidade na superfície lunar? Crawford e Baldwin usaram a análise de elementos finitos para simular o comportamento de dois tipos diferentes de impactos de meteoros na superfície lunar. Crawford concluiu que os biomarcadores que vão desde a presença de carbono orgânico a "microfósseis reais" poderiam ter sobrevivido às pressões relativamente baixas experimentada pelos impactos de grandes meteoritos na lua.

Crawford sugere que a chave para encontrar o material terrestre é observar a água contida no interior dos meteoritos, esses hidratos, podem ser detectados através de infravermelhos (IR) e espectroscopia. Muitos minerais na Terra são formados em processos envolvendo a água, atividade vulcânica, ou ambos. Em contrapartida, na lua falta a água e os vulcões. O cientista e seus co-autores acreditam que um sensor infravermelho de alta resolução em órbita lunar poderia ser usado para detectar grandes (com mais de um metro) meteoritos na superfície lunar, enquanto um rover lunar com tal sensor "pode ​​procurar meteoritos menores expostos na superfície.”
Ele sugere ainda que possa ser necessário escavar abaixo da superfície lunar para localizar meteoritos. Ele acrescenta que a recolha de amostras, observando-as na superfície lunar, e escolhendo aqueles que merecem um retorno à Terra para uma análise detalhada "seria muito facilitada pela presença humana na Lua".O último astronauta dos EUA a pisar na lua, o Dr. Harrison Schmitt, foi um geólogo. Como os planos da NASA para o regresso à Lua, ainda neste século foram arquivados, parece que vai ser à China que irá pesquisar rochas hidratadas, e resolver o mistério de como a vida começou na Terra.