






Ovnis,Ufos,Sociedades Secretas, Mensagens Subliminares,Area 51, Espionagem Mundial,Mutação Biologica,Farça Histórica, Mundos Subterraneos
Elas foram graduadas na escola para exorcistas da Spiritual Freedom Churches International (Igrejas Internacionais da Liberdade Espiritual), comandada pelo reverendo Bob Larson, pai de uma das alunas. Ele anunciou que o número de pessoas possuídas estava crescendo e o de exorcistas treinados estava diminuindo. Por esta razão resolveu abrir a escola, onde pessoas aprendem como lutar contra demônios e a maneira certa para lidar com um possuído.
Para a ela, o exorcismo mais importante que já realizou foi em sua melhor amiga, que reclamava de uma forte dor de cabeça incurável. Segundo Brynne, a garota apresentava todos os sinais de possessão demoníaca. Acompanhada por outra colega, Brynne realizou o ritual em um local privado e no final sua amiga começou a chorar dizendo que estava livre do problema.O grupo de garotas passou a acompanhar o reverendo em viagens pelo mundo, onde exorcizam demônios e seres das profundezas. Ele não vê problema no fato delas serem apenas adolescentes. Para Bob, este motivo faz delas exorcistas mais sensíveis e puras.
A igreja do reverendo Larson possui 100 times de exorcistas treinados, mas mesmo assim eles não dão conta do recado, afinal são recebidas cerca de mil solicitações de exorcismo por mês na Spiritual Freedom Churches International.
As meninas andam muito ocupadas livrando o mundo dos demônios. Tanto que não possuem tempo nem para assistir televisão ou ter uma adolescência normal. A jovem Savannah vê isso com bons olhos, pois para ela filmes como Harry Potter e Crepúsculo são instigadores do mal. Brynne, filha do reverendo, afirma nunca ter tido um namorado e se acha sortuda por isso, afinal esta é uma forma de ficar livre dos demônios relacionados à obsessão e ao desejo.
O serviço de exorcismo da igreja do reverendo Larson é gratuito, pois eles alegam que estão interessados apenas no combate ao demônio. Isso não impede as pessoas que chamam os exorcistas de oferecerem recompensas, obviamente.
A Igreja Católica já realizou diversos exorcismos em seu passado e a batalha pelas almas humanas parece estar sempre no imaginário popular. Atualmente este tipo de ação é realizada com mais frequência pelas igrejas evangélicas e o número de pessoas possuídas realmente aparenta crescer, pois toda hora tem um demônio sendo expulso na TV. Por este motivo te pergunto: você acredita em possessões demoníacas? Levaria fé no trabalho do esquadrão adolescente?
A Ilha do Dr. Moreau é um dos clássicos da literatura de horror. Conta a história de um médico louco que cria criaturas monstruosas em uma ilha tropical. Moreau é um homem da ciência obcecado pela idéia de transformar animais através de cirurgias, vivissecção e dolorosas experiências. A diferença entre Dr. Moreau e o Dr. Ivanov é que o segundo realmente existiu.
Illya Ivanovich Ivanov foi um biólogo soviético famoso por criar animais híbridos. Este era o homem que podia pegar uma zebra, um jumento, uma seringa grande de inseminação e tranformar tudo num Zemento - morra de inveja MacGyver. Ele também criou um híbrido de um antílope e uma vaca, um animal que possuia a capacidade do antílope de dar leite e a agilidade e velocidade de uma vaca. O que poderia dar errado?
A Loucura do Dr. IvanovAlém de biólogo, o dr. Ivanov era também um velho perverso que recebeu ordens de Stalin para criar uma raça de super-hibridos de macacos-homens escravos que serviriam aos propósitos da Rússia Comunista de dominar o mundo livre. BWA-HA-HA-HA-HA-HA. Ou ao menos foi isso que os jornais publicaram na época.
O quanto disso podemos dizer que é verdade? Bem nós sabemos que o homem chegou a inseminar algumas chimpanzés com aquela geléia humana que dá origem a bebês para criar o tal hibrido macacómem, mas o objetivo era criar uma super raça de macacómens? Provavelmente não. O bom e velho Ivanov deve ter sido motivado pelo bom e velho: "por que diabos ninguém pensou em fazer isso antes?"
Assim, em 1926, ele foi para Conarky, com a ajuda dos governos frances e soviético (que por algum motivo parecia ter um prazer especial em engravidar macacos), Ivanov conseguiu inseminar três chimpanzés. Nenhuma delas ficou grávida. Pelo que sabemos.
Mas espere, as coisas ficam mais bizarras:
Qualquer pessoa normal que não conseguiu engravidar macacas com esperma humano, documentaria o fracasso e iria pegar seu envelope com o salário de pesquisador da União Sociética. Ivanov, é claro, não era uma pessoa normal. Em vez disso ele chegou à conclusão de que a experiência não deu certo porque ele estava fazendo tudo errado, de trás para frente. Ele então tentou engravidar uma fêmea humana com doce suco de amor simiesco. Em 1929 ele conseguiu o apoio da Sociedade de Biólogos Materialistas, um grupo associado com a Academia Comunista (um... você quer patrocínio para um pega pega de mulheres com macacos? Pode apostar que a gente tá dentro!) e por incrível que pareça encontrou voluntárias humanas que toparam participar do projeto.
Agora, tudo o que precisavam era o suco do amor para Ivanov encher sua seringa, então o bom doutor escreveu para uma cubana rica, Rosalia Abreu, que tinha uma criação de chimpanzés em Havana, e perguntou se ela poderia lhe enviar uma remessa de sêmem de macaco.
É claro que esse era um pedido bizarro, e claro que logo todos estavam comentando sobre isso, e o projeto acabou sendo encerrado. Pela Ku Klux Klan.
Pare um minuto para pensar em tudo o que você acabou de ler. Alguma coisa disso faz o mínimo sentido para você?
A Klan começou a ameaçar a mulher que tinha os chimpanzés e fizeram com que ela recusasse a proposta do russo. Aparentemente a Klan chegou à conclusão de que o resultado da inseminação de mulheres brancas por macacos criaria um tipo de inimigo com o qual não estariam prontos para lutar.
Parabéns, dr. Ivanov, você pode não ter conseguido sua super raça de macacómens escravos, mas fez com o que o mundo todo concordasse em ao menos um ponto com a Klu Klux Klan.
Giovanni Aldini viveu no início do século XIX na Itália. Ele era um físico e neto de Luigi Galvani, o homem que inventou a galvanização ou, como nosso zelador costuma dizer: "ligar qualquer merda numa bateria". Giovanni editou o tratado sobre eletricidade muscular de seu avó em 1791 e seu trabalho científico pessoal foi focado na recém descoberta eletricidade e suas aplicações médicas.
Aldini passou grande parte da vida testando o que acontecia quando você eletrecutava seres vivos e cadáveres e graças as suas descobertas e acabou se tranformando no equivalente científico de Elvis Presley do século XIX. No fim, por suas contribuições para a ciência, foi nomeado Cavaleiro da Coroa de Ferro pelo imperador da Austria.
Quando o comparamos com Elvis nós não estávamos falando só do seu topete (veja acima). Aldini viajou por toda a Europa em um grupo etinerante que só pode ser descrito nos termos de hoje em dia como um 'Circo da Ciência'. Seu espetáculo de ciência grotesca era um show teatral onde Aldini eletrocutava de tudp, especialmente carcassas animais. Isso, claro, atraía grandes multidões, provavelmente porque não existiam canais de TV a cabo e a Europa do início do século XIX simplesmente não tinha horror e violência o suficiente no seu dia a dia. Veja um dos anúncios da época:
Durante um de seus 'Show de Horrores' em Londres, 1802, Aldini estimulou eletricamente as cabeças e troncos de vacas, cavalos, ovelhas e cachorros, usando baterias potentes; as pessoas testemunharam o espetáculo disseram depois que as as mandíbulas e os olhos dos animais começaram a se mover como se eles estivessem vivos. De fato, os boatos diziam que Giovanni conseguia trazer os seres vivos de volta do além. Deve ter sido como presenciar um show de marionetes de Satanás.
Mas espere, as coisas ficam mais bizarras:Em Janeiro de 1803, Aldini realisou sua experiência mais famosa. Deram para ele o corpo de George Foster, um criminoso que havia sido enforcado pelo assassinato da própria esposa e filha. Ele pode então finalmente unir sua curiosidade sádica ocm o instinto de justiça e pode fazer seu espetáculo com um ser humano.
Expondo o corpo de Foster para que o público pudesse ver ele começou a eletrocutar o rosto, que começou a se mover e ter convulções, a boca e os olhos se abriam e, de acordo com os registros da época, Foster parecia estar vivo. Talvez devessemos creditar Aldini juntamente com Mary Shelley pela história de Frankestein.
Mas... achando que ainda não tinha assustado direito o público que estava assistindo e que Foster não havia sido humilhado o suficiente por seu crime, Aldini pegou uma vara eletrificada e enfiou no rabo do cadáver. O corpo começou a chutar e a mover os braços por todos os lados, as pessoas entraram em pânico e começaram a gritar para que o enforcassem de novo. Mas como você mata algo que já morreu? Ah sim... moto-serras e lança-chamas.
Muito mais tarde, o Rei An mandou seu filho, o Príncipe Ea e sua filha, a Princesa Nin-Hur-Sag (ambos cientistas geneticistas) para reconstruir o mundo destruído de Eridu, e mais uma vez explorar os recursos necessários e valiosos achados lá. Eles restauraram com sucesso a atmosfera; colocaram vida nos mares; recriaram plantas, árvores e flores; e hibridizaram diferentes tipos de seres. O planeta Eridu (Terra) renasceu.
Novas criaturas foram produzidas para habitar o planeta. Uma destas criaturas, Apa-Mus, era um híbrido macaco-besta cujo único propósito era o de servir e ser escravo nos campos e minas. Mas este animal era diferente dos outros, Ele podia entender ordens e podia se comunicar. A Princesa Nin-Hur-Sag tinha construído geneticamente o macaco-besta híbrido usando seu próprio DNA. A inteligência das bestas aumentou e começaram a se multiplicar rapidamente e a ensinar sua própria prole.
Quando outra espécie de trabalhadores criados geneticamente, os intraterrenos Sheti Lizards (Lagartos), revoltaram-se e tomaram o poder, os governantes dos Seres da Estrelas debandaram do planeta. Com a oposição fora do caminho, os Sheti usaram controle da mente e técnicas de programação que aprenderam de seus mestres para alterar as memórias dos descendentes remanescentes dos Seres das Estrelas. O conhecimento da raça humana sobre Seres das Estrelas foi substituído por mitos e lendas.
A dominância Sheti foi e continua a ser desafiada por muitas outras raças das estrelas tentando reconquistar o controle da Terra – e da raça Humana – para seus próprios propósitos. A luta pelo poder continua.
Parte 3 – Tentativas de Golpe – Passado, Presente e Futuro
A raça reptiliana Ari-An tem feito várias tentativas para derrubar o atual poder na Terra. No começo do século 20, o movimento global Ariano quase teve sucesso na conquista de um mundo “dócil”. Se, como o autor sugere, eles estão continuando com seus esforços, novos movimentos irão aparecer nos grupos de supremacia. Répteis aparecerão em todos os setores da mídia como seres amigáveis ou heróicos, lutando em favor do homem. Super-heróis reptilianos se tornarão modelos para crianças.
Levantes religiosos têm vindo à cena através da História da Terra pelos sirianos. A Inquisição, as Guerras Papais, os numerosos “Messias” e “visões milagrosas” têm sido fabricados para trazer a raça humana de volta à sua influência. Se eles também estão tentando assumir o controle da Terra, como o autor sugere, então um retorno ao fundamentalismo também ocorrerá, assim como um aparecimento crescente de anjos e ocorrências milagrosas.
Padrões mostram esforços contínuos para direcionar o povo do Planeta Terra e também para predizer eventos vindouros: A Raça Humana será logo rodeada com imagens de asteróides e de cometas ardentes caindo. Porcos negros serão vistos em todas as partes do mundo, assim como figuras angelicais e milagres. Dinossauros irão tornar-se os heróis das crianças e a violência será a base de suas brincadeiras. Aparecerão novas doenças transmitidas através do ar, imunes aos tratamentos existentes. A NASA tornar-se-á fraca e impotente ou terminará.
Uma guerra galáctica de conquista acontece violentamente sobre nossas cabeças. A Terra – e o Homem – são o prêmio.
Círculos nas Plantações – Comunicações Visuais
Em uma tentativa de se comunicar com os descendentes dos Seres das Estrelas – especialmente aqueles que são capazes de se lembrar das “pistas” – sinais visuais estão sendo enviados na forma de círculos em plantações. Sinais para os descendentes de Sírius usualmente têm uma forte semelhança com os antigos glifos egípcios, designes em formato de bola de futebol, formas de círculos com cruzes ou círculos com um ponto no centro. Podem também aparecer como fórmulas matemáticas.
Os círculos dos Ari-Ans frequentemente têm forma de cobra, ou a criaturas semelhantes a insetos. Qualquer que seja a forma, estes círculos nas plantações são sinais para os descendentes que eles não foram esquecidos.
Como um sinal de que uma nave estelar foi mandada para o sistema solar e para a Terra, imagens de enormes naves planetárias e tripulações compostas de heróis “salvadores” da humanidade estarão em toda parte. Para neutralizar esta imagem de “bons” corpos celestiais, imagens de asteróides caindo e cometas em colisão serão usadas como justificativa de se possuir mísseis anti-asteróides apontados para o céu com propósitos defensivos.
Parte 4 - Formas de Controle
Enquanto isso, para manter o controle da raça humana, os Sheti introduziram novos dispositivos para continuar a nos bomtardear com uma cobertura eletrônica controladora e entorpecente. Muitos destes instrumentos eletrônicos são portados pessoalmente: aparelhos de CD e fitas com fones de ouvido, equipamentos de realidade virtual, pagers, jogos eletrônicos, celulares, bips, etc., são usuais atualmente.
Drogas de todos os tipos, legais e ilegais (incluindo álcool, tabaco e narcóticos) são parte do programa de controle para manter a raça humana dócil.
Modificação comportamental para prevenir que sejamos motivados a lutar por nós mesmos irá requerer que a nenhum homem seja dado o status de herói. Aqueles que não se defendem, mas suportam grandes sofrimentos, serão os novos “heróis” e modelos: vítimas, mártires, prisioneiros de guerra torturados e pessoas que morrem a serviço de seus países.
O controle populacional aumentará e apenas os selecionados serão autorizados a continuar. Desaparecimentos e abducções aumentarão, especialmente de mulheres e crianças novas. Novas doenças trazidas pelo ar aparecerão. A obesidade aumentará, a disfunção sexual aumentará nos homens, e os ciclos menstruais na mulheres cairão de 28 para 25 dias.
Para manter o controle da raça humana e nos manter desamparados na Terra, a NASA será eliminada ou fortemente restringida em seu trabalho. Qualquer evidência de vida extraterrestre será estritamente suprimida e negada.
A Esperança da Humanidade: Sangue real
As linhas de batalha foram delimitadas para uma vindoura guerra galáctica de dominação do planeta Terra. Enquanto a raça humana buscar salvação “lá fora”, ela estará pavimentando o caminho para os seres que estão competindo para se tornarem seus Senhores. Mas a raça humana tem uma outra opção.
Embora nascida de bestas e criada para servir, a raça humana foi criada por cientistas geneticistas, o Príncipe EA e a Princesa Nin-Hur-Sag, usando seu próprio DNA e seu próprio sangue real. A linha real de Sangue Siriano confere à humanidade o direito de reivindicar a Terra como sua. Esta é a História que tem sido suprimida, a verdade que foi mantida escondida.
Enquanto a raça humana aceitar Senhores e Deuses, nós estaremos aceitando uma existência da servidão. Quando nós finalmente lembrarmos que nosso próprio reino foi tomado, quando finalmente olharmos para nós mesmos como nosso próprio Mestre ou Deus, então e só então estaremos livres de extraterrestres.
O autor pede ao leitor para investigar por si mesmo as informações apresentadas aqui. Não aceite nenhuma, desafie todas elas. Decida por si mesmo se as palavras de Bek’Ti são verdadeiras. Você é seu próprio deus, você é o mestre de seu destino – se você puder lembrar A Verdade.
Esta versão de “Terra Papers: Hidden History of Planet Earth”, de Robert Morning Sky, foi condensada especialmente para Percepções, por Betty Bland, que mora e trabalha em Seattle. Ela é a diretora executiva da Light House Promotions, e está envolvida na produção anual da “Ocean Shores Convergente Psychic Fair on Memorial Weekend”, em Ocean Shores, Washington.
Traduzido por:
Mariana - mariana@umanovaera.com e
Izabel da Costa - isabel@umanovaera.com
São Paulo- Equipe de exploração marítima sueca divulga estranha imagem captada em um sonar no dia 19 de junho.
A Ocean Explorer alega ter encontrado a estranha anomalia a 87 metros de profundidade, entre a Suécia e a Finlândia.
As fotos rapidamente se espalharam. Na falta de um nome apropriado, o objeto “marinho” não identificado está sendo descrito por muitos como um OVNI (o que pode ou não ser verdade, uma vez que não se sabe se o objeto é ou não “voador”).
Na imprensa e na internet, muitos tentam encontrar explicação para o que é este disco de 18 metros de diâmetro que apresenta uma estranha trilha de 300 metros, como se tivesse se locomovido no fundo do mar. A forma, segundo alguns, lembra bastante a da nave Falcon, de Star Wars.
Fotos divulgadas pela expedição mostram as imagens feitas com sonar. Abaixo, ampliado, o objeto de 18 metros de diâmetro e a trilha de 300 metros que teria deixado (ressaltados em vermelho)
Em um vídeo divulgado no YouTube, a equipe da expedição diz que, em anos de exploração, seu líder Peter Lindberg nunca viu imagens como estas. No entanto, Lindberg e a Ocean Explorer não são caçadores de ETs, Ovnis ou afins.
Os exploradores buscam restos de embarcações no oceano – em 1997, por exemplo, ganharam fama ao encontrar os destroços de um navio chamado Jonkoping. Dentro dele, havia um carregamento de bebidas valioso: no ano passado, cada garrafa de Heidsick Monopole Gout Americain, safra 1907, foi vendida a US$13 mil.
No mesmo vídeo, eles alegam que não têm interesse em descobrir do que se trata o objeto- apenas divulgaram as imagens curiosas que captaram. Os custos da expedição não compensariam uma exploração no local e, segundo eles, “cabe ao mundo decidir o que é isso”.
Por Terra oca entende-se um conjunto de teorias desenvolvidas ao longo da história que propõem ser a Terra uma estrutura oca.
As primeiras formulações científicas sobre o tema datam do século XVII, pelo astrônomo britânico Edmond Halley, que propunha um planeta formado por camadas concêntricas e espaçadas entre si. Nos séculos seguintes, a tese serviu de base para o enredo de diversas obras esotéricas e literárias. Entre as teorias filiadas a essa linha de pensamento, uma das mais conhecidas é a que propõe à Terra um interior habitado por animais superiores, como mamíferos, aves e répteis, com entradas para esse lado interno localizadas nos pólos terrestres.
Nas antigas crenças, mundos ocultos sob a superfície da Terra sempre tiveram destaque. Budistas da Ásia central acreditavam num Reino de Agartha, um labirinto subterrâneo que abrigava populações de continentes extintos. Ali, seu líder sagrado, o "Rei do Mundo", comandava esse centro de progresso intectual, de razão desenvolvida e conhecia todas as forças da Terra, lia todas as almas, conhecia todos os destinos.
Na antiga Assíria-Babilônia, o legendário Gilgamesh teria conversado com um amigo morto sobre um mundo interior. Os antigos gregos também especularam sobre as profundezas da Terra. Aí tivemos o mito de Orfeu e Eurídice, dos mortos no reino de Hades, das crenças de Homero sobre um mundo subterrâneo, do Deus que se assentava sobre o "umbigo do mundo" em túneis interiores concebidos por Platão. Egípcios acreditavam num infernal reino subterrâneo, algo como a tradicional crença cristã.
Com a ciência substituindo as lendas, no século XVII, já havia especulações com base científica sobre um mundo interior ao nosso planeta. O astrônmo Edmond Halley, visando explicar certos fenômenos estranhos no Campo magnético terrestre, considerou que a Terra tivesse uma casca externa e um núcleo interno separado, cada um com seu próprio campo magnético. Estudos ulteriores de Halley levaram-no a apresentar à Real Sociedade de Londres, em 1692, seu estudo final que propunha a existência de três planetas concêntricos interiores à crosta terrestre, corpos do tamanho de Vênus, Marte e Mercúrio.
Adaptando essa teoria às crenças religiosas, Halley imagionou a existência de seres vivos nesses planetas interiores, sendo que a luz para esses seres provinha da atmosfera interior que era luminosa, sendo que a Aurora Boreal era consequência do escoamento dessa luminosidade pela fina camada polar. Essas teorias não foram refutadas no século XVIII, mas modificadas, como, por exemplo, por Leonhard Euler que considerou que no interior da Terra havia um único Sol que provia iluminação e aquecimento a uma extremamente desenvolvida civilização que vivia no interior da crosta terrestre. Ao final do século XVII, o matemático escocês Sir John Leslie concluiu que, em verdade, eram dois os sóis interiores, cujos nomes eram Plutão e Proserpina.
John Clives Symmes, militar americano nascido em Nova Jersey, apresentou em 1818 sua teoria sobre o planeta Terra, dizendo que o mesmo era oco e habitável por dentro, possuindo internamente diversas esferas sólidas concêntricas. Havia aberturas na crosta externa da terra, de 12º a 16º em ambos os polos. Symmes detalhou isso em publicações subsequentes, mostrou atestados de sanidade mental e de seu caráter assinados por autoridades diversas. Convocou 100 homens para partir da Sibéria no outono, com rena e trenós, e chegar até o 1º ao norte do Paralelo 82 N e, aí, entrar no interior do planeta, local quente, fértil, como muitos e normes animais e vegetais. Essa expedição não ocorreu.
Symmes foi sempre ridicularizados em suas ideias. Apresentou diversas argumentações científicas e até religiosas para defender sua teoria. Segundo ele, a nossa Terra conhecida apresentava duas aberturas circulares de diâmetro 6.500 km no Polo norte e de 10 mil km no Polo sul. Essas aberturas se inclinam suavemente para o interior da terra e a crosta tem uma espessura de 1.600 km. O cientista conquistou alguns fiéis apoiadores, como Jeremiah N. Reynolds (editor de jornal de Ohio), um rico cidadão de Ohio, James McBride e um Senador de Kentucky, Richard M. Johnson, que propôs apoio do governo para uma expedição de Symmes ao Polo.
Symmes escreveu um livro, Symzonia: Viagem de Descoberta sob pseudônimo de Adam Seaborn, onde narrava as glórias que sonhava alcançar. O Congresso autorizou a viagem de Symmes em 1828, por campanha intensa de Jeremiah Reynolds. O presidente John Quincy Adams apoiou a expedição, mas essa não interessou ao sucessor Andrew Jackson, presidente a partir de 1929, ano em que Symmes faleceu. Reynolds sucedeu Symmes nessa busca, participou em expedição aos Mares do sul, a qual talvez houvesse inspirado a obra Moby Dick de Herman Melville. Continuou a insistir na expedição visada por Symmes, a qual somente veio a ocorrer 10 anos depois da morte do visionário Symmes, sob o comando de Charles Wilkes. Reynolds não teve permissão para participar e nos 4 anos dessa viagem nada foi confirmado quanto às ideias de Symmes.
Cyrus Read Teed (1839 - 1908), médico herborista norte-americano e combatente da Guerra Civil Americana, elaborou uma completa e surpreendente teoria sobre o interior da Terra. Em seu livro intitulado A Cosmogonia Celelar, ou a Terra: uma Esfera Côncava, numa revelação científica e religiosa, Teed, sob o pseudônimo Koresh (Hebraico para Cyrus), defendeu a ideia de que a humanidade vive, não na superfície externa da esfera "Terra, mas em seu interior, na superfície interna dessa esfera..
Fora da esfera há um vazio. No centro da esfera fica o Sol que gira e, sendo metade luz, metade escuridão, dá impressão de anoitecer e de amanhecer. A lua é um reflexo na superfície oposta interna da própria Terra e as Estrelas e Planetas são luzes refletidas em painéis metálicos sobre a superfície côncava da esfera. O grande espaço interno contém uma densa atmosfera que impede a visão das terras no outro lado da face interna terrestre.
Essa estranha concepção de uma inversão geométrica era difícil de ser matematicamente refutada, tendo Teed ("Koresh") oferecido 10 mil US$ a quem pudesse fazê-lo. Ninguém na época ousou refutar tal teoria, a qual, conforme Koresh, significava conhecer Deus e sua obra. O visionário Teed criou uma Igreja, o Koreshanismo, estabeleu em Chicago a chamada Escola Mundial da Vida e passou a publicar a revista The Flaming Sword que existiu até 1949. Discípulos lhe davam donativos e ele comprou em 1894 um terreno de 120 hectares em Fort Myers, Flórida onde fundou a comunidade Unidade Koreshana.
Essa comunidade pretendia abrigar 10 milhões de adeptos, mas não mais que 250 fervorosos seguidores ali se estabeleceram. Teed Koresh morreu em 1908 e os seguidores ficaram de vigília junto a seu corpo aguardando a prometida ressurreição. Após 4 dias de espera infrutífera, as autoridades de saúde locais determinaram o sepultamento. Seu corpo foi depositado num enorme Mausoléu com guardiães a protege-lo 24 horas por dia até que fosse destruído por um furacão em 1921. A sede da comunidade foi transformada no Sítio Histórico do Estado Koreshano em 1961, onde discípulos de Koresh trabalharam como guias turísticos até a morte do derradeiro deles em 1982.
No século XX, com muitos exploradores vasculhando toda a superfície do planeta, era improvável a sobrevivência de ideias sobre um mundo interior à Terra. Mesmo assim, dois novos defensores da teoria apareceram, William Reed e Marshall Gardner, apresentando forte argumentação. Sua motivação foi uma série de descobertas de anomalidades relatadas por exploradores dos polos. Conforme Fridtjof Nansen, político e explorador norueguês, o ar e a água se tornavam mais quentes nas proximidades do Polo Norte, o que parecia ser causado por ventos quentes vindos do extremo norte do planeta. Outros viajantes relatavam presença de neve multicor nas proximidades do polo boreal, outros falavam de correntes quentes e acerca da presença de vida silvestre abundante e animais (aves, mamíferos e muitos mosquitos) bem alimentados nas regiões mais setentrionais da terra.
Em 1846 foi descoberto um Mamute-lanoso, animal há muito extinto, congelado na Sibéria. A criatura apresentava no estômago sinais de uma última refeição, pinhas a abetos. Cientistas deduziram na época que houvesse ocorrido um congelamento súbito em épocas remotas. Para outros, o Mamute vivia recentemente em terras quentes e amenas nas proximidades do polo norte. Em 1913, Gardner publicou o livro Uma Viagem ao Interior da Terra, ou Foram os Polos Realmente descobertos e apresentou uma explicação para a estória do animal supostamente extinto: os Mamutes viveriam e se deslocariam no interior do planeta e por vezes aflorariam à superfície nas proximidades do polo, ficando congelados. Por sua vez, Reed escreveu a obra O Fantasma do Polos e explicou que a neve colorida de verde, vermelho, amarelo seria causada por pólen de vegetais e a cor preta se deveria a cinzas de vulcões, causas oriundas de um mundo interior à Terra. O aquecimento das águas era explicado por Reed e Gardner como causado por aberturas que ligavam as superfícies interna e externa da terra, como nas ideias de Symmes.
Reed defendia a hipótese de que a crosta terrestre tinha espessura de 1.300 km e que a gravidade atraía para os pontos médios da espessura, não para o centro da esfera terrestre. Desse modo viajantes navegariam sobre a borda das aberturas polares sem perceber que entravam e saíam do interior do planeta. Dizia ainda que quase todos os exploradores dos polos já haviam passado pelas bordas e entrado na superfície interna da terra. A luz da área interior viria no nosso Sol externo e entraria pelas aberturas polares. A Aurora Boreal seria originada pelo reflexo de vulcões e incêndios no mundo interior. Reed ansiava conhecer o interior do planeta com seus vastos continentes, montanhas, rios, rica vida vegetal e animal, oceanos. Tudo isso poderia ser habitado e explorado economicamente pela população exterior, caso já não fosse já habitado.
Para Gardner, o interior do planeta seria iluminado por um Sol central com cerca de mil quilômetros de diâmetro, oriundo da nebulosa que havia originado a Terra. Declarava ainda que o mesmo ocorria com Marte e que os reflexos dessa luminosidade interior da Terra geravam a Aurora Boreal e a Austral. Gardner acreditava também que os Esquimós deveriam ser originários do mundo interno ao planeta. Defendia a exploração econômica, com a mineração de ouro, platina e diamantes, dessa área.
Ambos, Reed e Gardner, foram ridicularizados sistematicamente por leigos e pela a comunidade científica, que comparava suas suposições com as ideias do tipo "a Terra é plana". Os dois defensores da Terra Oca citavam algumas autoridades que os apoiavam, como um certo Prof. Schimidt de Stuttgart e o Prof. Sjogren de Estocolmo e, nem mesmo as viagens e descobertas dos exploradores dos polos e de áreas desconhecidas da terra, como Robert Peary, Roald Amundsen, James Cook e Robert Falcon Scott, os convenceram. Diziam que um dia suas hipóteses seriam confirmadas.
Um navegador norueguês que vivia em Glendale, Califórnia, de nome Olaf Jansen, aos 95 anos de idade contou ao escritor Willis George Emerson uma incrível estória supostamente real que lhe ocorrera na juventude. Emerson escreveu um livro, "O Deus Brumoso", contando essa experiência de Jansen.
Jansen era adolescente em 1829, quando ele e o pai navegavam numa chalupa rumo às ilhas da Terra de Francisco José, bem ao norte do Círculo Ártico. Colhidos numa tempestade, foram ambos lançados, através de muita bruma, num local calmo, sem nuvens e provido de um sol nevoento. Haviam adentrado num mundo interior cujos nativos adoravam aquele estranho sol alaranjado e flamejante, chamado de Deus Brumoso. Os habitantes eram uma raça de benévolos gigantes de 3,5 metros de altura.
Olaf e o pai estiveram numa cidade portuária ornamentada com ouro, cercada por vinhedos e numa floresta de gigantescas árvores. Viram e comeram uvas do tamanho de laranjas e num trem velocíssimo foram à cidade de Eden onde, num palácio de ouro cravejado de pedras preciosas, encontraram o Sumo-Sacerdote. Viveram ali durante dois anos e meio e depois, sendo-lhes permitido voltar, partiram num barco, levando pepitas de ouro, voltando ao mundo exterior por uma abertura no Polo Sul. O pai de Jensen morreu quando no Oceano Antártico um Iceberg atingiu a embarcação, mas Olaf foi salvo por um baleeiro escocês.
Jensen citava argumentos de Reed e Gardner, como irregularidades magnéticas, pólen nos ventos dos polos, restos de mamutes na Sibéria, para corroborar a veracidade de sua história. Acreditava também que um grupo de exploradores suecos desaparecidos no Ártico em 1897 vivessem no mundo "Atlântico interior" aos cuidados dos gigantes bondosos.
Na segunda metade do século XIX e no início do XX surgiram obras literárias inspiradas na crença de um mundo interior ao nosso planeta, tais como:.
Com a era dos Ditadores, a partir dos anos 30, e a consequente Segunda Grande Guerra, houve um crescimento do obscurantismo. Isso, aliado à interrupção nas explorações aéreas das regiões polares, fez resnascer crenças sobre a Terra Oca. O Nazismo de Adolf Hitler adotou com simpatia as ideias de Koresh, que se haviam tornado populares com as especulações do conhecido piloto alemão da Primeira Grande Guerra, Peter Bender. Além disso, foi criada a Sociedade Vril, Loja Lumonisa que defendia o livro de Lord Lytton, A Raça Invasora, como sendo uma estória verdadeira.
A organização Antissemita Sociedade Thule da Baviera, de Alfred Rosenberg e Rudolf Hess, dizia representar os sobreviventes da Atlântida que viviam ocultos no Himalaia, os chefes secretos do Tibete, comandados pelo Rei do Medo. Adolf Hitler possivelmente acreditava ter tido contacto com um representante da Super-Raça da Terra interior, como dissera a Hermann Rauschning, governador de Dantzig. O Fürher teria mandado expedições nazistas ao Tibete e à Mongólia para buscar contatos com o Mundo subterrâneo. Unidades especiais haveriam vasculhado minas e cavernas na Europa buscando passagens para tal mundo interior, onde, segundo lendas proeminentes nazistas se refugiaram depois que a Alemanha Nazista ruiu.
As viagens aéreas de Richard Byrd sobre os polos norte e sul e suas extensas explorações na Antártica pareciam ter enterrado em definitivo as especulações sobre entradas para um mundo interior. Porém, logo surgiram insistentes contestações quando às verdadeiras descobertas de Byrd. Em 1959, o escritor americano F. Amadeo Giannini, em seu livro Mundo além dos polos, afirmava que Byrd em verdade entrara na "Terra interior", 2.700 km sob o Polo norte em 1947 e 3.700 km sob o Polo sul em 1956. Essa idéia de que nem tudo fora revelado sobre as viagens de Byrd ganhou muitos adeptos, ansiosos por novidades, por estórias fantásticas.
Nos anos 40, Ray Palmer, editor de revistas sensacionalistas como Amazing Stories, e o escritor imaginativo Raymond Bernard insistiam em afirmar que Byrd fora forçado a manter secretas essas reais viagens intra-terrestres. Em sua revista, Palmer publicou uma série de artigos de Richard Sharpe Saver, um soldador da Pensilvânia, que teria contactado uma raça de criaturas que viviam no interior da Terra, os Deros, os quais utilizavam raios invisíveis para influir em todos os acontecimentos do planeta. Essas publicações chamas de O Mistério Shaver provocaram uma grande onda de cartas de leitores que diziam ter encontrado Deros, o que levou Palmer a afirmar que, se os relatos de Shaver fossem ilusões, muitas outras pessoas sofriam as mesmas alucinações.
Mesmo provas mais conclusivas quanto à inexistência de uma terra interna, como a navegação do submarino norte-americano USS Skate (SSN-578) sob a calota polar do Norte, sob comando de James F. Calvert, quando a embarcação emergiu exatamento no Polo Norte, não convenceram Palmer. Em 1970, o então editor desde 1957 da revista Flying Saucers', publicou uma fotografia da Terra feita a partir de um satélite onde se via uma mancha negra circular na área do Polo Norte, que Palmer identificou como a entrada para o "mundo interior".
Porém, os defensores dessas idéias fantásticas resistem a qualquer descoberta científica que venha a invalidar suas teorias, uma vez que o que realmente existe nas profundezas da Terra ainda é fruto de especulações e suposições científicas com base apenas em verificações indiretas, estando sempre sujeito a novas pesquisas e descobertas.